Real (moeda)
Nota: Para o plano de estabilização econômica, veja Plano Real. Para outros significados, veja Real.
Real | |
---|---|
Dados | |
Código ISO 4217 | BRL |
Usado | Brasil |
Inflação | 3,75% (ac. 2018)[1] |
Sub-Unidade | 1⁄100: centavos |
Símbolo | R$ |
Plural | reais |
Moedas | R$ 0,01 (inativa),[2]R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50, R$ 1 |
Notas | R$ 1 (inativa),[3]R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 |
Banco central | Banco Central do Brasil https://www.bcb.gov.br/ |
Fabricante | Casa da Moeda do Brasil https://www.casadamoeda.gov.br/ |
O Real (ISO 4217: BRL, abreviada como R$) é a moeda corrente oficial da República Federativa do Brasil.[4] Após sucessivas trocas monetárias, o Brasil adotou o real em 1 de julho de 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República. Quando o Real foi lançado, em 1 de julho, o ministro da Fazenda já era Rubens Ricupero, uma vez que FHC já tinha saído para desincompatibilizar-se e ter o direito de se candidatar a Presidente da República.
O real é a 16.ª moeda mais negociada no mundo, é a segunda mais negociada na América Latina e quarta mais negociada nas Américas.[5] Estima-se que hoje existam mais de oito milhões de moedas perdidas do real.[6]
O real é a moeda oficial brasileira, porém, o Banco Central do Brasil permite circulação de moedas privadas e moedas sociais no país, emitidas por bancos comunitários, desde que estas circulem apenas localmente e, sejam lastreadas pela moeda oficial.[7] Portanto, para cada moeda privada/social emitida, o banco comunitário emissor deve possuir R$ 1,00 em caixa.[7]
Índice
1 História
2 Notas
2.1 Primeira família
2.2 Segunda família
2.3 Cédula comemorativa
3 Moedas
3.1 Moedas comemorativas
4 Conversão para moedas anteriores
5 Referências
6 Ligações externas
História |
Ver também: História econômica do Brasil
Surgido de uma conjuntura de descontrole da inflação que gerava instabilidade econômica, pretendia-se uma moeda mais forte e merecedora de mais confiança do que suas predecessoras, filhas de outros planos econômicos que não vingaram. O nome escolhido, "real", coincide com o nome da primeira moeda do Brasil (plural: réis), moeda essa utilizada pelo império de Portugal em todas as suas colônias.
Diferentemente das moedas que haviam circulado anteriormente, o real não traz na sua nota personalidades da história nacional, mas sim animais da fauna brasileira. A explicação é a que famílias das pessoas homenageadas nas notas, como a de Mário de Andrade, já haviam reclamado das homenagens.[8] Além disso, como a moeda precisava ser cunhada rapidamente, e não havia tempo hábil para negociar com as famílias, optou-se pela solução mais rápida: os animais.[8] Diversas opções foram pensadas, tais como a piranha, o tucunaré, o lambari e o lobo-guará.[8]Por fim, foram escolhidos o beija-flor, garça, arara, onça pintada e a garoupa.
O Real fora concebido em três fases, a partir de meados de 1993: primeiro, um plano de ajuste fiscal, com o Plano de Ação Imediata (PAI) e, posteriormente, o Fundo Social de Emergência (FSE), que, além de desvincular obrigações da União para com os demais entes da Federação, previstas na Constituição de 1988, desejava, segundo as palavras do governo, criar um dispositivo que financiasse programas sociais (daí origina-se o nome do fundo); segundo, a criação da Unidade Real de Valor (URV), que tinha como papel servir apenas como unidade de conta, enquanto o Cruzeiro Real permanecia em circulação, como unidade de valor e meio de pagamento; e, por último, a partir de 1º de julho de 1994, entra em operação a moeda Real, que, finalmente, substituiria o Cruzeiro Real nas suas duas funções remanescentes.[9][10]
A moeda foi criada pela Medida Provisória que instituiu o Plano Real, inicialmente em regime cambial fixo em relação a um conjunto de moedas liderado pelo dólar dos Estados Unidos. Isto significava que o real tinha um teto e um piso previamente definido para que o valor da moeda flutuasse. Caso a cotação chegasse ao teto, o Governo se comprometia a vender dólares e forçar queda de cotação. O inverso acontecia quando a cotação atingia o piso. Contudo, surpreendendo muitos, o real valorizou-se logo após ser lançado. Depois de um curto período de valorização no final de 1994 e início de 1995, quando real chegou a valer 1,20 USD (câmbio comercial, 31 de março de 1995), o controle do Banco Central resultou na numa desvalorização gradual da moeda, de 1 R$ : 1 USD em 1995 para cerca de 1,2 : 1 no final de 1998.[11]
Em janeiro de 1999, entretanto, a crise financeira decorrida da crise financeira asiática em 1997, da quebra da Rússia em 1998, e da crise financeira argentina, levou o Banco Central do Brasil a abandonar o modelo de câmbio semi fixo e a deixar o câmbio flutuar livremente. A súbita desvalorização do real no início de 1999, de 1,2 : 1 para quase 2,0 : 1 marcou o fim da absoluta previsibilidade do câmbio.[12] Entre 1999 e 2003 o câmbio evoluiu de maneira irregular mas geralmente no sentido de desvalorização, atingindo a cotação mínima de 3,9 R$ : 1 USD no final de 2002. Em seguida a tendência geral se inverteu, e em 2006 o câmbio havia retornado ao patamar de 2,2 : 1. Desde essa época o câmbio tem flutuado ao redor de 2 reais para 1 dólar.[11]
Notas |
Primeira família |
A cédula de um real deixou de ser produzida, entretanto continua em circulação. As demais cédulas de real continuaram sendo produzidas normalmente pela Casa da Moeda.[13]
Anverso | Reverso | Valor | Descrição | Circulação |
---|---|---|---|---|
1 real | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Beija-flor Dimensões: 140 x 65 mm. | 1994-2005[14] | ||
2 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Tartaruga de pente Dimensões: 140 x 65 mm. | 2001-2013 | ||
5 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Garça Dimensões: 140 x 65 mm. | 1994-2013 | ||
10 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Arara Dimensões: 140 x 65 mm. | 1994-2012[15] | ||
20 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Mico-leão-dourado Dimensões: 140 x 65 mm. | 2002-2012[15] | ||
50 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Onça pintada Dimensões: 140 x 65 mm. | 1994-2010 | ||
100 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Garoupa Dimensões: 140 x 65 mm. | 1994-2010 |
Segunda família |
No dia 3 de fevereiro de 2010, o Banco Central anunciou que lançaria a segunda família das notas do real. As cédulas passaram a ter tamanhos diferentes, aumentando de acordo com o seu valor, além de novos elementos de segurança e marcas táteis em relevo. As mudanças, segundo o Banco Central, ocorreram para deixar o real uma moeda mais forte e segura, preparando-a para demanda de uso internacional, devido ao fortalecimento da economia brasileira.[16][17] A moeda começou a ser fabricada pela casa da moeda em agosto de 2010. As notas de R$ 50,00 e de R$ 100,00 começaram a circular no dia 13 de dezembro de 2010. As notas de R$20 e R$10, entraram em circulação a partir de 23 de julho de 2012, e as de R$5 e R$2 em 29 de julho de 2013.[18][19][20]
Anverso | Valor | Descrição | Circulação |
---|---|---|---|
2 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Tartaruga de pente Dimensões: 121 x 65 mm. | 2013-atual[21] | |
5 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Garça Dimensões: 128 x 65 mm. | 2013-atual[21] | |
10 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Arara Dimensões: 135 x 65 mm. | 2012-atual | |
20 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Mico-leão-dourado Dimensões: 142 x 65 mm. | 2012-atual | |
50 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Onça pintada Dimensões: 149 x 70 mm. | 2010-atual | |
100 reais | Frente: Efígie da República, interpretada como uma escultura. Verso: Garoupa Dimensões: 156 x 70 mm. | 2010-atual |
Cédula comemorativa |
Em 22 de abril de 2000 foi lançada uma cédula comemorativa de 10 reais, contendo a efígie de Pedro Álvares Cabral, o mapa "Terra Brasilis", um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha e uma rosa dos ventos, além de cinco naus da expedição de Cabral, elementos decorativos de azulejos portugueses, linhas sinuosas e representações da Cruz da Ordem de Cristo, todos temas alusivos ao Descobrimento do Brasil.[22]
Anverso | Reverso | Valor | Ano | Material | Descrição |
---|---|---|---|---|---|
10 reais | 2000 | Polímero (plástico) | Frente: Efígie de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. Reverso: Versão estilizada do mapa do Brasil, com quadros ressaltando a pluralidade étnica e cultural do país. |
Moedas |
Estão em circulação duas famílias de moedas do real, a primeira emitida de 1994 a 1997 é toda em aço inoxidável e a segunda é composta de tipos diferenciados de metal e acabamento para facilitar a identificação.
A primeira família é composta de um anverso-padrão, contendo o valor entre ramos de louro estilizados e o ano da cunhagem. O reverso possui a Efígie da República ao lado de ramo de louros. Abaixo da alegoria há o dístico "BRASIL", presente em todas as moedas desde o século XVII.
Após a adoção do real, na tentativa de se facilitar o troco, foi colocada em circulação no dia 30 de setembro de 1994 a moeda de 25 centavos, então inédita no Brasil, uma vez que nos padrões anteriores a moeda intermediária entre os valores de 10 e 50 centavos tinha o valor de 20 centavos.
Uma das curiosidades desta moeda e que a destaca das demais é o fato dela ter um campo heptagonal inscrito na circunferência da moeda, além do anverso o valor sobre uma alegoria em ondas e reverso com a efígie representativa da República, ladeada pela inscrição "BRASIL".
Na parte inferior, há o ano de cunhagem.
Todas as moedas continuam em circulação, exceto as de um real de aço inoxidável, que foram retiradas em 23 de dezembro de 2003 devido a alto índice de falsificações.
Cara | Coroa | Valor | Descrição |
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1 centavo | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL". Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavo" e o correspondente ao ano de cunhagem. Obs.: A moeda de um centavo deixou de ser fabricada pela Casa da Moeda do Brasil em dezembro de 2005.[24][25] | ||
5 centavos | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL". Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem. | ||
10 centavos | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL". Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem. obs: Há uma edição comemorativa do 50 anos da FAO para esta moeda | ||
25 centavos | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: No centro, a efígie representativa da República, ladeada pela inscrição "BRASIL". Na parte inferior, dístico correspondente ao ano de cunhagem. Reverso: Linhas sinuosas de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido do dístico "centavos". obs: Há uma edição comemorativa do 50 anos da FAO para esta moeda. | ||
50 centavos | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL". Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem. | ||
1 real | Metal: Aço inoxidável[23] (borda lisa). Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL". Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "real" e o correspondente ao ano de cunhagem. Obs.: Essa moeda saiu de circulação em 23 de dezembro de 2003.[26] |
A 2ª família teve o desenho escolhido pela população em concurso realizado pelo Banco Central e foi concebida pela Casa da Moeda do Brasil. Todas as moedas estão em circulação.
O anverso segue um padrão comum a todas as moedas, composto do valor e alegoria estilizada em alusão à Bandeira Nacional. Abaixo, em baixo relevo, é indicado o ano da cunhagem.
Cara | Coroa | Valor | Descrição |
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1 centavo | Metal: Aço revestido com cobre (borda lisa).[27] Reverso: Pedro Álvares Cabral, navegador português responsável pelo descobrimento do Brasil, e caravela portuguesa. Obs.: A moeda de um centavo deixou de ser fabricada pela Casa da Moeda do Brasil em dezembro de 2005.[24][25] | ||
5 centavos | Metal: Aço revestido com cobre (borda lisa).[27] Reverso: Tiradentes, triângulo representando a bandeira do movimento que viria a ser conhecido como Inconfidência Mineira, atual bandeira do estado de Minas Gerais. | ||
10 centavos | Metal: Aço revestido com bronze (borda serrilhada).[27] Reverso: Imperador D. Pedro I reproduzindo o fato histórico do Grito do Ipiranga, marco oficial da Independência do Brasil, baseado na pintura a óleo de Pedro Américo. | ||
25 centavos | Metal: Aço revestido com bronze (borda serrilhada).[27] Reverso: Marechal Deodoro da Fonseca, 1º Presidente do Brasil, e Armas Nacionais da República Federativa do Brasil. | ||
50 centavos | Metal: 1998–2001: Cuproníquel;[27] 2002–: Aço inoxidável[27] (ambas com inscrição na borda "ORDEM E PROGRESSO"). Reverso: Barão do Rio Branco, diplomata responsável pela definição das fronteiras do Brasil, e alegoria representando seu feito. | ||
1 real | Metal: 1998–2001: cuproníquel (núcleo) e alpaca (anel);[27]2002–: aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel) [27](ambas com serrilha intermitente na borda).[27] Reverso: Efígie da República, interpretada como uma escultura, alegorias marajoaras e dístico "BRASIL". |
Moedas comemorativas |
O real possui várias emissões de moedas comemorativas. Elas se dividem em dois tipos, de circulação comum e especiais em estojo, voltada para colecionadores.
Imagem | Valor | Ano | Metal | Acabamento | Tema |
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2 reais | 1994 | Prata 925 | Proof | 300 anos da Casa da Moeda | |
4 reais | 1994 | Prata 925 | Proof | Tetracampeonato de Futebol | |
20 reais | 1994 | Ouro 900 | Proof | Tetracampeonato de Futebol | |
3 reais | 1995 | Prata 925 | Proof | 30 anos do Banco Central do Brasil | |
10 centavos | 1995 | Aço inoxidável | Circulação comum | 50 anos da FAO | |
25 centavos | 1995 | Aço inoxidável | Circulação comum | 50 anos da FAO | |
2 reais | 1995 | Prata 925 | Proof | Homenagem a Ayrton Senna | |
20 reais | 1995 | Ouro 900 | Proof | Homenagem a Ayrton Senna | |
3 reais | 1997 | Prata 925 | Proof | Centenário da Cidade de Belo Horizonte | |
1 real | 1998 | Alpaca e cuproníquel (bimetálica) | Circulação comum | 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos | |
5 reais | 2000 | Prata 999 | Proof | 500 anos do descobrimento do Brasil | |
20 reais | 2000 | Ouro 900 | Proof | 500 anos do descobrimento do Brasil | |
1 real | 2002[28] | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel)[28] | Circulação comum[28] | Centenário de Juscelino Kubitschek[28] | |
2 reais | 2002 | Prata 999 | Proof | Centenário de Juscelino Kubitschek | |
20 reais | 2002 | Ouro 900 | Proof | Centenário de Juscelino Kubitschek | |
5 reais | 2002 | Prata 999 | Proof | Pentacampeonato Mundial de Futebol | |
20 reais | 2002 | Ouro 900 | Proof | Pentacampeonato Mundial de Futebol | |
2 reais | 2002 | Prata 999 | Proof | Centenário de Carlos Drummond de Andrade | |
20 reais | 2002 | Ouro 900 | Proof | Centenário de Carlos Drummond de Andrade | |
2 reais | 2003 | Prata 925 | Proof | Centenário de Ary Barroso | |
20 reais | 2003 | Ouro 900 | Proof | Centenário de Ary Barroso | |
2 reais | 2003 | Prata 925 | Proof | Centenário de Candido Portinari | |
2 reais | 2004 | Prata 925 | Proof | Centenário da FIFA | |
20 reais | 2004 | Ouro 900 | Proof | Centenário da FIFA | |
1 real | 2005[29] | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel)[29] | Circulação comum[29] | 40 anos do Banco Central do Brasil[29] | |
2 reais | 2006 | Prata 925 | Proof | 100 anos do voo do 14-bis | |
2 reais | 2007 | Cuproníquel | Proof | XV edição dos Jogos Pan-Americanos | |
5 reais | 2007 | Prata 925 | Proof | XV edição dos Jogos Pan-Americanos | |
5 reais | 2008 | Prata 925/1000 | Proof | 200 da chegada da Família Real ao Brasil | |
2 reais | 2008 | Cuproníquel | Proof | 100 anos da imigração japonesa no Brasil | |
5 reais | 2010 | Prata 925/1000 | Proof | Copa do Mundo da África do Sul | |
5 reais[30] | 2010[30] | Prata 925/1000[30] | Proof[30] | 50 anos da inauguração de Brasília[30] | |
5 reais | 2011 | Prata 925/1000 | Proof | 300 anos da cidade de Ouro Preto | |
5 reais | 2012 | Prata 925/1000 | Proof | Entrega da Bandeira Olímpica | |
1 real | 2012 | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel) | Circulação comum | Entrega da Bandeira Olímpica | |
5 reais | 2012 | Prata 999/1000 | Proof | Ano Internacional das Cooperativas | |
5 reais | 2012 | Prata 925/1000 | Proof | Goiás - Patrimônio da Humanidade - UNESCO | |
1 Real | 2014 | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel) | Circulação comum | Jogos Olímpicos de Verão de 2016 | |
1 Real | 2015 | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel) | Circulação comum | Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 | |
5 Reais | 2014 | Prata 925/1000 | Proof | Jogos Olímpicos de Verão de 2016 | |
10 Reais | 2014 | Ouro 900/1000 | Proof | Jogos Olímpicos de Verão de 2016 | |
| 1 Real | 2015 | Aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel)[29] | Circulação comum[29] | 50 anos do Banco Central do Brasil[29] |
Além de moedas comemorativas, a casa da moeda imprimiu até agora uma série comemorativa de cédulas apenas.
Conversão para moedas anteriores |
Para ilustrar a desvalorização da unidade monetária brasileira da época do império até a instituição do real, a lista a seguir apresenta o montante necessário para se obter R$ 1,00 (um real) em cada uma das unidades monetárias instituídas no Brasil se a conversão entre elas ainda fosse possível:[carece de fontes]
Cruzeiro real: CR$ 2 750
Cruzeiro (1990–1993): Cr$ 2 750 000
Cruzado novo: NCz$ 2 750 000
Cruzado: Cz$ 2 750 000 000
Cruzeiro (1970–1986): Cr$ 2 750 000 000 000
Cruzeiro novo: NCr$ 2 750 000 000 000
Cruzeiro (1942–1967): Cr$ 2 750 000 000 000 000
Réis: 2 750 000 000 000 000:000$000
Referências
↑ «Inflação oficial fecha 2018 em 3,75%». G1. Consultado em 1 de março de 2019
↑ Devido ao alto custo de produção, em 2004 a moeda de um centavo deixou de ser emitida
↑ Atualmente não está mais sendo produzida, porque foi substituída pela moeda de um real, tornando possível o pagamento com cédulas apenas para valores superiores a partir de R$ 2,00
↑ BRASIL, Lei⠀nº 9069, de 29 de junho de 1995. Dispõe sobre o Plano Real, o Sistema Monetário Nacional, estabelece as regras e condições de emissão do Real e os critérios para conversão das obrigações para o Real, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, Distrito Federal.
↑ Monetary and Economic Department. "Foreign Exchange and Derivatives Market Activity in April 2010." Triennial Central Bank Survey. Bank for International Settlements, 01 Sept. 2010. Web. 31 Oct. 2012. <https://www.bis.org/publ/rpfx10.pdf>. (em inglês)
↑ «Folha Online - Fernando Canzian - Viva o real! - 23/06/2010». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 6 de Maio de 2011
↑ ab Estadão - Moedas sociais. Carter Gonçalves Batista, 20 Setembro 2016. Consultado em 7 de setembro de 2017
↑ abc Revista Veja - 15 de junho de 1994O Real bate asas. Acessado em 2013-11-08.
↑ GIAMBIAGI, Fábio et al. Economia Brasileira Contemporânea: 1945-2010. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011
↑ BAER, Werner. A Economia Brasileira. São Paulo, Nobel, 2009
↑ ab IEA (2006) As Mudanças no Câmbio e nos Juros, Brasil, 1994-2006. Acessado em 2010-02-04.
↑ DIEESE (2000) Um Ano de Desvalorização do real
↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.casadamoeda.gov.br
↑ Conesul News (6 de julho de 2006). «Lançada em 1994, nota de um real sairá de circulação». Consultado em 23 de fevereiro de 2011
↑ ab UOL (23 de julho de 2012). «Banco Central lança hoje novas cédulas de R$ 10 e R$ 20». Consultado em 23 de julho de 2012
↑ «Folha Online - BC lança nova família de notas do real em tamanhos diferentes». www1.folha.uol.com.br
↑ «O GLOBO Online - Governo lança as novas notas do real». oglobo.globo.com
↑ «Novas cédulas do Real começam a ser fabricadas». mynextzone.com
↑ Brasil Econômico (10 de dezembro de 2010). «Banco Central coloca novas notas em circulação». Consultado em 10 de dezembro de 2010
↑ «G1 - Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 começam a circular nesta segunda (acesso em 30/07/2013)». g1.globo.com
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↑ Ricardo Orlandini (24 de Abril de 2000). «É lançada no Brasil uma cédula comemorativa de 10 reais». sítio oficial. Consultado em 27 de Novembro de 2012
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↑ ab «Moeda de um centavo some do bolso, mas não dos preços». www.correiodoestado.com.br
↑ ab «O que aconteceu com as moedas de 1 centavo? - Fatos Desconhecidos». www.fatosdesconhecidos.com.br
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↑ abcd Banco Central do Brasil. «MOEDA DE CIRCULAÇÃO COMUM COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DE JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA». Consultado em 26 de novembro de 2010
↑ abcdefg Banco Central do Brasil. «MOEDA DE CIRCULAÇÃO COMUM COMEMORATIVA DOS 40 ANOS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL». Consultado em 26 de novembro de 2010
↑ abcde Banco Central do Brasil. «MOEDA COMEMORATIVA DE BRASÍLIA - PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE - UNESCO». Consultado em 30 de novembro de 2010
Ligações externas |
- Banco Central do Brasil: cédulas e moedas