Infraestruturas de Portugal





















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Infraestruturas de Portugal, S.A.

Infraestruturas de Portugal


Logótipo da empresa

Tipo


Sociedade anónima

Slogan
'Ligamos destinos'
Fundação

Lisboa
Sede

Almada
Área(s) servida(s)
Portugal (Rede Rodoferroviária Portuguesa)
Proprietário(s)

Governo da República Portuguesa
Presidente
António Laranjo (Desde 2016)
Vice-presidente
Carlos Fernandes (Desde 2016)
Empregados
3852 (2016)

Subsidiárias
IP Engenharia, IP Telecom, IP Património, GIL
Acionistas

Estado Português (100%)
Antecessora(s)
REFER, E.P.E. e EP - Estradas de Portugal, S.A.

Website oficial

www.infraestruturasdeportugal.pt




A estação do Entroncamento é o principal nó da rede ferroviária portuguesa, gerida pela IP.


A Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP) é a empresa pública que resulta da fusão entre a REFER, Rede Ferroviária Nacional, e a EP, Estradas de Portugal, empresas destinadas a gerir e administrar as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias em Portugal, respetivamente.




Índice






  • 1 Caracterização


    • 1.1 Estradas de Portugal


    • 1.2 REFER


    • 1.3 Presidentes do Conselho de Administração




  • 2 História


    • 2.1 Antecedentes


    • 2.2 Formação e consolidação


    • 2.3 O Setor rodoviário e ferroviário em Portugal




  • 3 Rede


    • 3.1 Rede Rodoviária


    • 3.2 Rede Ferroviária


      • 3.2.1 Linhas ferroviárias


      • 3.2.2 Principais estações terminais


      • 3.2.3 Estações fronteiriças


      • 3.2.4 Outras estações de transbordo (nós ferroviários)


      • 3.2.5 Principais estações de via estreita






  • 4 Ver também


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





Caracterização |



Estradas de Portugal |


A EP - Estradas de Portugal, S.A., abreviada Estradas de Portugal ou EP, foi uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos criada a 21 de Dezembro de 2004, como EP - Estradas de Portugal, EPE, para se ocupar da administração das rodovias em Portugal.


Sucedeu à JAE - Junta Autónoma das Estradas, fundada a 20 de Julho de 1927, e ao IEP - Instituto das Estradas de Portugal, criado a 25 de Junho de 1999.


Através do Decreto-Lei nº 91/2015, de 29 de maio, foi determinada a sua extinção e incorporação, por fusão, na REFER - Rede Ferroviária Nacional, que passou a desginar-se Infraestruturas de Portugal, SA.


A EP atuava nas áreas de financiamento, conservação, exploração, requalificação e o alargamentos da Rede Rodoviária Nacional.[1]


Trabalhava ainda nas seguintes vertentes;



  • Gestão da Ponte 25 de Abril em articulação com a REFER e a Lusoponte;

  • Concessionárias e subconcessionárias de infraestruturas rodoviárias;


  • Limpa-neves nas estradas sujeitas a queda de neve e formação de gelo;




Veículo de manutenção da Rede Ferroviária Nacional, parqueado na Estação de Alcácer do Sal.



REFER |


A Rede Ferroviária Nacional - REFER, EP foi criada em 1997, pelo Decreto-Lei n.º 104/97, de 29 de Abril, como empresa pública responsável pela prestação do serviço público de gestão, renovação, construção e conservação da infra-estrutura integrante da rede ferroviária nacional.


Em 22 de julho de 2008, o Decreto-Lei nº 141/2008 altera a denominação para Rede Ferroviária Nacional - REFER, EPE (Entidade Pública Empresarial) e introduz alterações aos seus estatutos, procedendo à sua republicação.


A REFER não podia, porém, explorar quaisquer serviços ferroviários, de forma a manter uma total isenção relativamente aos diversos operadores ferroviários, assegurando uma melhor harmonização com as iniciativas privadas nesta área. [2]


A REFER estava sujeita à tutela dos ministros responsáveis pela área das finanças e pelo sector dos transportes.


Através do Decreto-Lei nº 91/2015, de 29 de maio, com efeitos a partir de 1 de junho de 2015, a REFER incorporou, por fusão, a Estradas de Portugal (EP), convertendo-se em sociedade anónima (S.A.) e passando a designar-se Infraestruturas de Portugal, S.A..



Presidentes do Conselho de Administração |












































Titular

Mandato

Notas
Manuel Frasquilho
1997 - 2000
REFER
Francisco Cardoso dos Reis
2000 - 2002
REFER
José Braamcamp Sobral
2002 - 2005
REFER
Luís Filipe Pardal
2005 - 2012
REFER
Rui Loureiro
2012 - 2014
REFER
António Manuel Palma Ramalho
2015 - 2016
IP
António Laranjo

2016 - presente
IP



Na rede da IP as composições circulam tipicamente pela via esquerda.



História |



Antecedentes |




A limpeza de neve, necessária principalmente nas estradas da Serra da Estrela, é da competência da IP


A noção de que uma só entidade deveria ser responsável pela gestão de toda a rede ferroviária em Portugal continental, fundada pela Lei n.º 2008, publicada em 7 de Dezembro de 1945, permaneceu como a ideia dominante durante grande parte da segunda metade do Século XX; na transição da Década de 1980 para a de 1990, no entanto, verificou-se uma alteração nas tendências jurídicas portuguesas, que começaram a privilegiar o estado como organismo decisório do financiamento dos investimentos em infra-estruturas de longa duração.[2]


Assim, em 17 de Março de 1990, foi publicada a Lei n.º 10/90, mais conhecida como Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres, que veio estabelecer as bases para uma separação entre a gestão das operações ferroviárias, que poderia ser efectuada por uma ou mais empresas, e a construção, renovação e conservação das infra-estruturas ferroviárias, que deveria ficar a cargo do estado ou a uma entidade designada para essa função; desta forma, agilizavam-se os processos de investimento para a gestão das infra-estruturas, modernizava-se a administração dos caminhos de ferro, aproximando-a do direito comunitário em vigor nesta área e permitindo uma resposta mais adequada às necessidades das empresas e populações, e permitia que mais empresas pudessem entrar no mercado da exploração de serviços ferroviários, através da criação de taxas de utilização das infra-estruturas, método este que se já se havia tornado comum, nesta altura, nos vários países da Comunidade Económica Europeia.[2]



Formação e consolidação |




Marco miriamétrico original da maior estrada nacional portuguesa, a EN2, que liga Chaves a Faro




Marcos de Delimitação — CP e Refer.


Segundo estas orientações, foi fundada, pelo Decreto-Lei n.º 104/97, de 29 de Abril, a Rede Ferroviária Nacional — REFER, E. P., com o objectivo de específico de administrar as infra-estruturas ferroviárias em Portugal; substituiu, igualmente, os Gabinetes do Nó Ferroviário de Lisboa, do Nó Ferroviário do Porto, e de Gestão das Obras de Instalação do Caminho de Ferro na Ponte sobre o Tejo em Lisboa, organismos estatais, que tinham sido criados com uma função similar à Rede Ferroviária Nacional, mas com uma influência territorial mais limitada.[2]


Os primeiros anos de existência desta organização foram marcados por um esforço de consolidação, no qual se verificou a transferência das antigas infra-estruturas e operações ferroviárias da transportadora Caminhos de Ferro Portugueses, entre Junho de 1997 e os finais de 1999.[3] Desta cisão resultaram várias alterações na cultura e gestão ferroviárias, que forçaram a Rede Ferroviária Nacional a adaptar a sua organização, em 2001; uma das principais modificações foi a introdução de novas medidas de qualidade e segurança nos investimentos e na gestão ferroviárias, em acordo com as resoluções nas legislações portuguesa e comunitárias.[3] Também se levou a cabo a modernização das actividades de Comando e Controlo da Circulação, através da reorganização da sua estrutura, de forma a se ajustar melhor às necessidades, e da introdução de novas tecnologias de gestão de circulação.[3] A administração da capacidade das infra-estruturas também sofreu modificações, tendo sido reduzido o número de efectivos, e instituídas novos mecanismos e aplicações de apoio.[3] No entanto, vários problemas de financiamento por parte do Estado Português, não obstante as definições introduzidas pela legislação, levaram a Rede Ferroviária Nacional a apelar ao crédito.[3]



O Setor rodoviário e ferroviário em Portugal |


O setor rodo e ferroviário em Portugal é tutelado pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, Secretaria de Estado das Infraestruturas. O modelo ferroviário português, inspirado na reforma do sector ferroviário preconizada pela União Europeia, compreende:



  • O responsável pela regulação, supervisão e desenvolvimento do sector, IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes;

  • O gestor de infraestruturas, Infraestruturas de Portugal;

  • Os operadores de transporte de passageiros e de mercadorias CP, Fertagus, Medway, Takargo.



Rede |



Rede Rodoviária |


Em 8 de Junho de 2015:


  • TOTAL: 17 874 km




Ponte da Arrábida, sobre o rio Douro


Principais vias de alta capacidade em exploração:



  • Ponte Internacional de Valença e acessos (IP1 variante de Valença)


  • IC28 (Ponte de Lima-Ponte da Barca)


  • VCI/IC23 (Via de Cintura Interna do Porto) com as pontes da Arrábida e do Freixo e acessos (A20)


  • EN1/IC2 (Porto-Lisboa)

  • Variante de Vilar Formoso (IP5)


  • IP3 (Coimbra-Viseu)


  • IC6 (IP3-Tábua)


  • IC12 (Santa Comba Dão-Canas de Senhorim)







  • IC27 no interior do Algarve


    A23 (troço Entroncamento-Abrantes)


  • IP2 no Alto Alentejo (Fratel-Estremoz)


  • IP6 (Peniche-Óbidos)


  • IC13 (Portalegre-Alter do Chão)


  • Ponte Salgueiro Maia e acessos (IC10)

  • Eixo Norte-Sul


  • IC16 (Radial da Pontinha)


  • CRIL/IC17 (Circular Regional Interna de Lisboa)




  • A Ponte Eiffel, em Viana do Castelo, serve a Linha Ferroviária do Minho e a Estrada Nacional 13


    IC19 (Radial de Sintra)


  • IC22 (Radial de Odivelas)

  • Eixo Norte-Sul


  • IC1 (troço Grândola-Albufeira)


  • IC27 (Alcoutim-Castro Marim)

  • Ponte Internacional do Guadiana



Rede Ferroviária |


Em 8 de Junho de 2015:



  • LINHAS e RAMAIS EM EXPLORAÇÃO, 2 562 km


    Túnel de Chão de Maçãs, na Linha do Norte



  • LINHAS e RAMAIS ELECTRIFICADOS, 1 633,7 km



Linhas ferroviárias |



  • Linha do Minho

  • Ramal de Braga

  • Linha de Guimarães

  • Linha do Douro

  • Linha do Tua


  • Linha do Norte



    Linha do Alentejo



  • Linha do Vouga

  • Linha da Beira Alta

  • Ramal de Alfarelos

  • Linha do Oeste

  • Ramal de Tomar

  • Ramal da Lousã

  • Linha do Leste

  • Linha da Beira Baixa


  • Linha de Cintura


    Estação de Porto-São Bento



  • Linha de Sintra

  • Linha de Cascais

  • Linha do Alentejo

  • Linha de Évora

  • Linha do Sul

  • Linha do Algarve





Estação de Coimbra



Principais estações terminais |



  • Viana do Castelo

  • Braga

  • Guimarães

  • Porto - São Bento

  • Porto-Campanhã

  • Régua


  • Pocinho

    Ficheiro:Vilar Formoso - Portugal - panoramio (1).jpg

    Estação de Vilar Formoso com os seus famosos painéis de azulejos representando diversos pontos de Portugal



  • Aveiro

  • Guarda

  • Coimbra-B

  • Coimbra

  • Figueira da Foz

  • Gare do Oriente

  • Lisboa-Santa Apolónia

  • Rossio

  • Cais do Sodré


  • Cascais



    Gare do Oriente, em Lisboa



  • Entrecampos

  • Barreiro

  • Setúbal

  • Évora

  • Beja





  • Estação de Beja


    Faro

  • Lagos

  • Vila Real de Santo António



Estações fronteiriças |



  • Valença

  • Vilar Formoso

  • Elvas





Estação de Ermesinde



Outras estações de transbordo (nós ferroviários) |



  • Nine

  • Lousado

  • Ermesinde

  • Pampilhosa

  • Alfarelos





  • Estação de via estreita de Mirandela


    Bifurcação de Lares

  • Lamarosa

  • Entroncamento

  • Abrantes

  • Mira Sintra-Meleças

  • Alcântara-Terra

  • Pinhal Novo

  • Casa Branca

  • Tunes



Principais estações de via estreita |



  • Mirandela

  • Espinho-Vouga

  • Sernada do Vouga

  • Águeda



Ver também |


  • Comboios de Portugal


Referências




  1. «Cópia arquivada». Consultado em 8 de junho de 2015.. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2015 


  2. abcd PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 104/97, de 29 de Abril. Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, 8 de Abril de 1997


  3. abcde «Relatório e Contas 2001». Rede Ferroviária Nacional. 2002: 3, 4 



Ligações externas |


  • Website oficial



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  • Portal dos transportes
  • Portal de Portugal



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