Campos dos Goytacazes





Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a cidade no interior do estado do Rio de Janeiro. Para o grupo indígena, veja Goitacases.













































































































Município de Campos dos Goytacazes

"Capital Nacional do Petróleo e do Açúcar"
"Campos"


Vista panorâmica da cidade.

Vista panorâmica da cidade.











Bandeira de Campos dos Goytacazes


Brasão de Campos dos Goytacazes


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

28 de março
Fundação

29 de maio de 1677 (341 anos) (como vila de São Salvador dos Campos)
Emancipação

28 de março de 1835 (183 anos)

Gentílico

campista

Lema

Ipsae matronae hic pro jure pugnant
"Até as mulheres aqui pelo direito lutam"

Padroeiro(a)

Santíssimo Salvador

CEP
28010-000

Prefeito(a)
Rafael Diniz (PPS)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Campos dos Goytacazes

Localização de Campos dos Goytacazes no Rio de Janeiro


Campos dos Goytacazes está localizado em: Brasil


Campos dos Goytacazes


Localização de Campos dos Goytacazes no Brasil

21° 45' 14" S 41° 19' 26" O21° 45' 14" S 41° 19' 26" O

Unidade federativa

Rio de Janeiro

Mesorregião

Norte Fluminense IBGE/2008[1]

Microrregião

Campos dos Goytacazes IBGE/2008[1]
Municípios limítrofes

São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Quissamã, São Fidélis, Cardoso Moreira, Italva, Bom Jesus do Itabapoana e Mimoso do Sul (ES)
Distância até a capital
275 km
Características geográficas

Área
4 026 km² [2]

População
503 424 hab. (RJ: 7º/BRA: 45º) –  Censo IBGE 2018[3]

Densidade
125,04 hab./km²

Altitude
14 m

Clima

tropical temperatura média anual de 22,7 ℃

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,716 (RJ: 37º) – alto PNUD/2010 [4]

PIB

R$ 58.011.293 mil (BR: 9º) – IBGE/2014

PIB per capita

R$ 124 438 08 IBGE/2014
Página oficial

Prefeitura

www.campos.rj.gov.br

Câmara

www.camaracampos.rj.gov.br

Campos dos Goytacazes[nota 1] é um município brasileiro no interior do estado do Rio de Janeiro, situado no norte fluminense. De acordo como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui uma população de 503 424 habitantes, é a mais populosa cidade do interior do estado e o município com a maior extensão territorial do estado, ocupando uma área de 4.026 quilômetros quadrados. Localizam-se no município, importantes universidades públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Segundo o IBGE, Campos dos Goytacazes tinha em 2013, o sétimo maior PIB do Brasil e é até hoje o segundo maior do estado do Rio de Janeiro, sendo a cidade não capital com o maior PIB nacional naquele ano.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Divisão do território




  • 2 Geografia


    • 2.1 Subdivisões


    • 2.2 Hidrografia


    • 2.3 Clima




  • 3 Política


  • 4 Economia


  • 5 Turismo


    • 5.1 Atrativos naturais


    • 5.2 Solares


    • 5.3 Histórico-cultural




  • 6 Estrutura urbana


    • 6.1 Educação


    • 6.2 Saúde


    • 6.3 Transporte




  • 7 Cultura


    • 7.1 Bibliotecas


    • 7.2 Biblioteca Municipal




  • 8 Religião


    • 8.1 Igreja Católica na Cidade


    • 8.2 Igreja Protestante na Cidade




  • 9 Esporte


    • 9.1 Futebol


    • 9.2 Basquetebol


    • 9.3 Judô


    • 9.4 Ciclismo




  • 10 Ambientação de "Escrava Isaura"


  • 11 Notas


  • 12 Referências


  • 13 Ver também


  • 14 Ligações externas





História |


Campos e sua região eram originalmente habitadas pelos índios goitacás. Após o fracasso da capitania de São Tomé, a grande baixada foi atacada pela tribo goitacá. Durante o século XVII, diversas tentativas de ocupação da planície foram feitas, entretanto, todos que entravam em confronto com os índios eram dizimados. Somente com a chegada dos jesuítas e beneditinos na região, e da pacificação junto aos índios, é que as terras passaram a ser conhecidas pelos colonizadores e senhores de engenhos. A colonização de origem portuguesa de fato só se iniciou a partir de 1627, quando o governador Martim Correia de Sá, em reconhecimento devido ao heroísmo nas lutas contras os índios, doou algumas porções de terra da capitania aos Sete Capitães, que, em 1633, construíram currais para o gado, próximos da Lagoa Feia e da ponta de São Tomé.


Os novos colonizadores pretendiam desenvolver a criação de gado na região, com o objetivo de aproveitá-los no trabalhos dos engenhos. Na enseada da Guanabara, não havia áreas para criação de gado, pois a área estava ocupada com a cana-de-açúcar. Desde então, começou a verdadeira ocupação de origem portuguesa da cidade de Campos. Os capitães, que moravam em seus engenhos no Rio de Janeiro e Cabo Frio, arrendaram quinhões de suas sesmarias, contribuindo assim para o crescimento da população. A criação do gado se multiplicou de forma assombrosa, tal como a diversificação de atividades. Algumas antigas lendas dizem que Campos recebera primeiro a energia elétrica do que o resto da América Latina, entretanto, o correto seria dizer que fora um de seus latifúndios, no caso, a atual Quissamã, local que pertencia à Campos na época de 1833.


Canaviais começaram a aparecer nas regiões mais elevadas da planície e a política, até então estável, foi quebrada com a chegada de latifundiários poderosos, entre eles Salvador Corrêa de Sá e Benevides, que abusou do poder e da posição (pois era o governador da capitania na época), estabeleceu parcerias com os religiosos, se beneficiavam na partilha da planície. Começaram, então, as lutas pelas terras. De um lado, herdeiros dos capitães, pioneiros, colonos, campeiros e vaquejadores; de outro, os Assecas, herdeiros de Salvador de Sá. Durante aproximadamente 100 anos, a capitania viveu em conflitos pela posse das terras, a Coroa chegou a retomar a terra várias vezes, mas, devido às crises vividas pela mesma, voltou para as mãos dos Assecas. Somente em 1752, com a compra da capitania e a contribuição pecuniária da própria população, é que a região foi finalmente pacificada.


No decorrer do domínio dos Assecas, a pequena propriedade predominava, mas também condicionada pelo meio natural, devido à inexistência de áreas contínuas de grande extensão, já que havia inúmeras lagoas. A partir do domínio da cana-de-açúcar, a região passou por um período de recuperação, mas continuava isolada da capital. No início dos anos 1800, toda a planície encontrava-se ocupada e partilhada, mas ainda restavam quatro latifúndios: Colégio dos Jesuítas e São Bento (correspondentes à cidade de Campos e seu entorno), Quissamã (primeira região da América Latina à receber energia elétrica), além da fazenda dos Assecas, onde surgiu o povoado da barra seca (atual município de São Francisco de Itabapoana).




Campos, s.d. Arquivo Nacional.


No ano de 1833, foi criada a Comarca de Campos e, em 28 de março de 1835, a Vila de São Salvador é elevada à categoria de cidade, com o nome de Campos dos Goytacazes. A pecuária e o cultivo da cana-de-açúcar se estenderam pela planície entre o Rio Paraíba do Sul e a Lagoa Feia. Em 1875, a cidade tinha 245 engenhos de açúcar, com 3 610 fazendeiros estabelecidos na região. A primeira usina foi construída em 1879, com o nome de Usina Central do Limão, pertencente ao doutor João José Nunes de Carvalho. Devido à sua importância, Campos recebeu a visita de D. Pedro II quatro vezes.




Ficheiro:Brasil Hoje n. 202 (1977) - Reportagem da Agência Nacional sobre o terceiro centenário de fundação da cidade de Campos dos Goytacases, Rio de Janeiro.webmReproduzir conteúdo

Campos, 1977. Arquivo Nacional.


Durante toda a república, a economia regional viveu períodos de altos e baixos em função do preço do açúcar internacionalmente, mas sempre mantendo sua importância no mercado na economia estadual e nacional. Ao final dos anos 1980, os municípios de Campos, Macaé e Conceição de Macabu, tinham uma agroindústria açucareira expressiva. A ascensão de São Paulo como maior produtor nacional, seus altos níveis de produtividade, além da expansão da área cultivada no Nordeste do país, aliados à falta de modernização do complexo campista, fizeram com que a região passasse a ser coadjuvante no contexto nacional. O endividamento de algumas usinas, obrigou muitas delas a se fecharem, atingido consequentemente a economia da região Norte Fluminense. A descoberta do petróleo na bacia de Campos nos anos 1970 e a construção do Superporto do Açu tem contribuído para a recuperação da região nos dias de hoje.



Divisão do território |


Campos nasceu com o tamanho de toda região Norte e Noroeste Fluminense, exceto São João da Barra. O município, na época, fazia divisa com Nova Friburgo, Cantagalo, Cabo Frio e com estado de Minas Gerais, mas, com a emancipação da cidade de Itaperuna, perdeu metade do seu território. A partir da década de 1980, Campos perdeu cinco de seus antigos distritos, que, atualmente, formam os municípios de Italva e Cardoso Moreira.[carece de fontes?]



Geografia |


O município de Campos dos Goytacazes abrange uma área total de aproximadamente 4 026 km², sendo o de maior extensão territorial do Rio de Janeiro, correspondendo a quase 10% do território estadual.





Subdivisões |



Ver artigo principal: Lista de bairros de Campos dos Goytacazes

O município possui quatorze distritos: Campos dos Goytacazes (sede), Santo Amaro de Campos (3º distrito), São Sebastião de Campos (4º distrito), Mussurepe (5º distrito), Travessão de Campos (7º distrito), Morangaba (9º distrito), Ibitioca (10º distrito), Dores de Macabu (11º distrito), Morro do Coco (12º distrito), Santo Eduardo (13º distrito), Serrinha (15º distrito), Tocos (17º distrito), Santa Maria de Campos (18º distrito) e Vila Nova de Campos (20º distrito). O antigo distrito de Guarus (antes Guarulhos) foi anexado ao de Campos dos Goytacazes em 1967.[5] É deste distrito a origem do título de barão de Guarulhos.[6] O distrito de Goitacazes foi anexado à sede em 1967, desmembrado em 1981 e reanexado em 1983[7]. O antigo distrito de Murundu, criado em 1963, foi extinto em 1983, sendo anexado ao distrito de Santa Maria de Campos[8]. Por razões históricas, a numeração distrital não é linear. Goitacazes foi o 2º distrito, Guarus, o 6º distrito, Italva, o 8º distrito, Cardoso Moreira, o 14º distrito, São Joaquim, o 16º distrito, Doutor Matos, o 19º distrito, Murundu, o 21º distrito e Paraíso, o 22º distrito.


Na tabela abaixo, a distribuição da população do município, em cada um de seus distritos.[9]

































































































Distrito
Área (km²)
População (2010)
Distância até a sede municipal (km)

Campos dos Goytacazes (sede)

645

360 669
-

Santo Amaro de Campos (3º distrito)

315

7953
36

São Sebastião de Campos (4º distrito)

94

14 577
20

Mussurepe (5º distrito)

201

11 937
30

Travessão (7º distrito)

280

24 058
19

Morangaba (9º distrito)

500

3790
41

Ibitioca (10º distrito)

193

3002
19

Dores de Macabu (11º distrito)

375

8579
36

Morro do Coco (12º distrito)

187

4683
47

Santo Eduardo (13º distrito)

243

4820
75

Serrinha (15º distrito)

223

1193
56

Tócos (17º distrito)

361

8164
21

Santa Maria de Campos (18º distrito)

210

4009
70

Vila Nova de Campos (20º distrito)

204

6237
42




Hidrografia |



  • Lagoa de Cima

  • Lagoa do Vigário

  • Lagoa Limpa

  • Lagoa do Sapo

  • Rio Paraíba do Sul

  • Lagoa Feia



Clima |


Na manhã de 27 de julho de 1942, apesar da cidade possuir clima tropical, começou a nevar por cinco minutos sobre a área central da cidade.[10]


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1961 a menor temperatura registrada em Campos dos Goytacazes foi de 10,7 °C em 30 de abril de 1986,[11] e a maior atingiu 41,6 °C em 31 de outubro de 2012.[12] Temperaturas máximas iguais ou acima dos 40 °C também ocorreram em 29 de dezembro de 2014 (40,8 °C), 22 de fevereiro de 1989 (40,6 °C), 5 de fevereiro de 1998 (40,2 °C), 10 de fevereiro de 1998 (40,1 °C), 20 de fevereiro de 1971 (40 °C), 30 de dezembro de 2014 (40 °C) e 1° de janeiro de 2016 (40 °C).[12]


Ainda de acordo com o INMET, o maior acumulado de precipitação em 24 horas no mesmo período foi de 149,7 milímetros (mm) em 2 de novembro de 1977. Acumulados iguais ou superiores aos 100 mm foram: 146,6 mm em 18 de novembro de 2008, 133,8 mm em 14 de novembro de 2016, 117,8 mm em 20 de novembro de 1972, 111,4 mm em 24 de novembro de 1966, 107,8 mm em 27 de novembro de 1992, 107,3 mm em 11 de novembro de 1970, 105,4 mm em 12 de dezembro de 2005, 102,8 mm em 28 de novembro de 2008 e 102 mm em 28 de março de 1966.[13] Novembro de 2008, com 526,2 mm, foi o mês de maior precipitação.[14]






































































































































































Dados climatológicos para Campos dos Goytacazes
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
40,2
40,6
39,4
39,2
36,4
35,2
36,6
38
39
41,6
39,6
40,8
41,6
Temperatura máxima média (°C)
32,1
33,2
32,6
30,8
28,9
28
27,3
27,8
27,7
28,8
30
31,2
29,9
Temperatura média compensada (°C)
26,7
27,4
26,9
25,3
23,3
22
21,6
22,1
22,7
24
25
26,1
24,4
Temperatura mínima média (°C)
23,3
23,4
23,3
21,7
19,7
18,1
17,6
18,1
19,1
20,6
21,7
22,7
20,8
Temperatura mínima recorde (°C)
17
15,3
17,6
10,7
10,8
11,2
11,5
11,7
12
14,4
14,4
17
10,7

Precipitação (mm)
133,7
61,2
102,8
84,7
43,9
27,9
29,5
23,4
70,6
98,1
162,9
168,8
1 007,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
9
7
9
7
6
4
5
3
7
8
11
12
88

Umidade relativa compensada (%)
77,4
74,9
77,2
77,9
77,9
78,3
78
75,4
76,8
76,8
78,5
78,5
77,3
Horas de sol
205,1
207,2
185,1
184,6
184,3
174,2
191,7
181,4
128,5
133,4
145,1
157,6
2 078,2

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[15] recordes de temperatura a partir de 1961)[11][12]


Política |


O município de Campos dos Goytacazes é um dos principais centros políticos do estado do Rio de Janeiro desde o período colonial, quando foi referência tanto econômica como política para o Brasil. A história de Campos é rica em importantes acontecimentos políticos. O município foi um dos primeiros do Brasil a embarcar voluntários para a guerra do Paraguai, em 28 de janeiro de 1865, pelo vapor Ceres. Foi a primeira cidade da América Latina a ter energia elétrica, em 24 de julho de 1883.


O movimento abolicionista também encontrou eco em Campos. A campanha abolicionista teve seu ponto alto em 17 de julho de 1881, com a fundação da Sociedade Campista Emancipadora, que propagava a luta pela emancipação dos negros, tendo, na pessoa do jornalista Luiz Carlos de Lacerda, o seu maior expoente. O grande vulto José Carlos do Patrocínio, o "tigre da abolição", foi também um dos principais nomes da luta pelo fim da escravidão, que mudaria os destinos políticos do Brasil imperial, preparando-o para a proclamação da República do Brasil.


Vários campistas governaram o estado do Rio de Janeiro, como Nilo Peçanha, eleito pela primeira vez para o período de 1903 a 1906 e, pela segunda vez, de 1914 a 1917. Nilo Peçanha foi eleito vice-presidente do Brasil e assumiu o mandato, de 1909 a 1910, com a morte de Afonso Pena.


Mais recentemente, o ex-prefeito de Campos, o radialista Anthony Garotinho, foi eleito governador, em 1998, com a sua esposa Rosinha tendo concorrido à sua sucessão e tendo sido eleita em 2002.



Commons

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Campos dos Goytacazes


Há um total de mais de 150 bairros.



Economia |







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Entrada principal do Shopping Boulevard Campos.


A cidade é um importante centro comercial e financeiro que abrange o norte e noroeste fluminense e o sul capixaba. É a 50º cidade mais rica do país e a que mais investe em recursos per capita do Brasil. Campos também é a segunda cidade no estado que tem crescido mais o setor hoteleiro em 2014ː só na área nobre da cidade, são 14 prédios comerciais e residenciais em construção.




O Shopping Boulevard Campos


No centro da cidade, há um forte e diversificado comércio popular. Na rua João Pessoa, está a maior concentração de lojas de roupas populares.


No bairro da Pelinca, na avenida de mesmo nome, podemos encontrar o segundo centro comercial e financeiro da cidade, onde estão as lojas mais renomadas e diversos shoppings. Por conter a maior parte dos bares e restaurantes da cidade, a Pelinca é considerada rica e sempre movimentada, principalmente à noite. Assim, se tornando um bairro nobre. Na região, também está localizado o Shopping Avenida 28, o Shopping Pelinca Square Center e a loja Leader.


Em abril de 2011, foi inaugurado o Boulevard Shopping, aquecendo mais ainda a economia na cidade, trazendo grandes lojas e marcas para o município, além de auxiliar no crescimento do parque rodoviário, bairro na cidade que tem sua principal via a Rodovia BR-101. Este mesmo bairro terá novos condomínios horizontais, Damha Campos e Royal Boulevard, que estão atualmente estão em construção.[16] Ao lado do Boulevard Shopping, está, em construção, o hotel Tulip Inn Campos, o que vai movimentar ainda mais a economia e o desenvolvimento da região.


Ao largo de suas costas, no oceano Atlântico, há um forte polo de exploração de petróleo e gás natural pela Petrobras, na plataforma continental. A cidade é a maior produtora de petróleo do Brasil, além de concentrar a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Várias indústrias se fazem presentes; apenas em 2007, mais de cinco foram instaladas através do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos).



Turismo |



Atrativos naturais |


Criada ao longo de milênios pelo generoso rio Paraíba do Sul, terra de aluvião, a planície goitacá encanta com a sua fauna e flora riquíssima e diversificada, vastidão de verdes de todas as tonalidades, varrida pelo vento nordeste. Os Campos dos Goytacazes se estendem até o oceano Atlântico, ponto inicial da colonização de origem portuguesa. Possui lindas praias, todas com ondas fortes e desertas. São frequentadas mais por surfistas, mas a população também vai. Em algumas praias, há colônias de pescadores.


Como atrativos naturais destacam-se:



  • Região do Imbé

  • Região da Bela Joana

  • Região das Serras (pico São Mateus, pedra Lisa [pico de 726 metros] e pedra do Baú)

  • Praia do Farol de São Tomé

  • Rio Preto

  • Lagoa de Cima


  • Senador Amaral (Cidade de Cayola Berola)

  • Morro do Itaoca (morro do rato)

  • Lagoa Limpa

  • Rio de Donana

  • Pedra do Garrafão (Santo Eduardo)

  • Pedra da Lavadeira

  • Cachoeira de Rio Preto



Solares |


Destacam-se:



  • Solar dos Airizes (situado na margem direita do rio Paraíba do Sul, próximo a Martins Laje, construído em meados do século XIX. Foi o primeiro imóvel de Campos tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1940 e serviu de inspiração e cenário para o escritor Bernardo Guimarães, autor do romance "A escrava Isaura", conhecido mundialmente)

  • Solar do Colégio (em estilo barroco jesuítico, construído pelos jesuítas na metade do século XVII. No altar de sua capela, está sepultada Benta Pereira. Atual sede do Arquivo Público de Campos.)

  • Solar do Barão de Pirapetinga (construído entre 1861 e 1865)

  • Solar Saturnino Braga (sua construção data da primeira metade do século XIX)

  • Solar do Visconde de Araruama (construído em 1852)

  • Solar da Baronesa (construído em 1823)

  • Solar do Barão da Lagoa Dourada (construído em 1860 e atual sede do Liceu de Humanidades de Campos)

  • Solar do Barão de Carapebus (construído em 1846 e atual Asilo do Carmo)

  • Solar do Barão de Muriaé (construído na primeira metade do século XIX e é ocupado pelo Corpo de Bombeiros).



Histórico-cultural |


Casarios


  • Hotel Gaspar (construído por volta de 1830)

  • Hotel Palace (construído por volta de 1850)

  • Casa da Família Rodrigues (construída em 1870)

  • Santa Casa de Misericórdia (obra entregue em 1944), (Hoje é um Hospital)

  • Lira de Apolo (inaugurada em 1912)(abandonado pelos governantes)

  • Villa Maria (construída em 1918)


Praças, jardins, edifícios, marcos históricos e culturais


  • Academia Campista de Letras

  • Banco do Vovô (construído em 1872, localizado no centro de Campos)

  • Barão do Rio Branco

  • Boulevard Francisco de Paula Carneiro

  • Correios e Telégrafos (sua primeira agência foi inaugurada em 1875)

  • Fórum Nilo Peçanha (construído em 1935 com arquitetura inspirada ao Parthenon de Atenas)(hoje é a Câmara Municipal)

  • Jardim do Liceu (em volta da Câmara Municipal),


Villa Maria e o Liceu de Humanidades de Campos, umas das áreas mais bonitas de Campos.



  • Liceu de Humanidades de Campos

  • Livraria Ao Livro Verde (livraria mais antiga do Brasil, construída em 1844, figura no Livro Guinness dos Recordes como a livraria mais antiga do Brasil)


  • Obelisco de Campos dos Goytacazes (construído em 1911)

  • Palácio da Cultura e Pantheon

  • Praça do Santíssimo Salvador

  • Praça Dr. Nilo Peçanha (atual jardim São Benedito)

  • Torre da Fábrica de Tecidos (construída em 1885)

  • Praça 4 Jornadas

  • Praça de Don'Ana

  • Praça do Flamboyant

  • Jockey Club de Campos dos Goytacazes (Hipódromo Lineo de Paula Machado) (Desativado, foi a leilão em 2011. Possui novo proprietário.)

  • Praça do Horto (Pertencente ao conjunto de casas ao lado do Horto Municipal. É o único conjunto de casas que não é condomínio fechado no bairro que foi urbanizado na década de 70)



Estrutura urbana |



Educação |


Referência na área universitária por abrigar instituições como Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal Fluminense (IFF, antigo Cefet-Campos), Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Estácio de Sá, Universidade Candido Mendes (UCAM), Instituto Superiores do CENSA (ISECENSA), Centro Universitário Fluminense (Uniflu), Faculdade Batista Fluminense, e Faculdade Redentor (Facredentor) e por abrigar escolas de ensino médio na área particular como o Colégio João XXIII, pH Sistema de Ensino, Anglo Campos, CEFA Objetivo, Colégio Alpha, Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora,Colégio Externato Campista, Colégio Eucarístico, Colégio Pró-Uni, Instituto Dom Bosco Salesiano, Escola Adventista e na área pública como o Liceu de Humanidades de Campos, Escola Estadual Constantino Fernandes, Escola Estadual Thieres Cardoso, Escola Estadual João Barcelos Martins, IFF Campus-Centro, Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM) e E.T.E. Agrícola Antônio Sarlo, Colégio Estadual Alcebíades Schwartz (CEAS).


Dentre as instituições de educação mais antigas da região, estão:




  • Liceu de Humanidades de Campos (fundado em 1847)

  • Faculdade de Direito de Campos (obras iniciadas em 1869), (Novo prédio obras iniciadas em 1998)

  • Colégio Estadual Nelson Pereira Rebel - CENPR (Fundado em 1904)

  • Colégio Estadual Alcebíades Schwartz - CEAS (Criado em 24 de março de 1905)

  • Instituto Federal Fluminense (Antigo CEFET) (Construído em 1909, e fundado em 1910)

  • Colégio Batista Fluminense (Hoje colégio e faculdade Batista, fundado em 1912)

  • Colégio Bittencourt (Fundado em 1914)

  • Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora (CENSA) (fundado em 1925)

  • Faculdade de Medicina de Campos (Obras iniciadas em 1925)

  • Colégio Eucarístico (Fundada em 1941)

  • Externato Campista International School (Fundada em 1949)

  • Instituto Dom Bosco Salesiano (Construído em 1959)

  • Instituto Profissional Laura Vicunha

  • Colégio Santos Dumont



Saúde |




Vista do Hospital Ferreira Machado.



  • Hospital Beneficência Portuguesa

  • Hospital Geral de Guarus (HGG)

  • Hospital Ferreira Machado (atendendo toda região Norte e Noroeste)

  • Hospital Geral Dr. Beda

  • Hospital Unimed

  • Hospital Pró Clinicas (Hospital Geral Dr. Beda Unidade II)

  • Prontocardio

  • Hospital São José em Goitacazes

  • Posto de Saúde de Ururaí

  • Hospital de Travessão

  • Hospital de Santo Eduardo

  • Hospital Escola Alvaro Alvim

  • Santa Casa de Misericórdia de Campos dos Goytacazes

  • Hospital Psiquiátrico Henrique Roxo

  • Hospital Psiquiátrico João Viana

  • Hospital dos Plantadores de Cana

  • Centrocor Serviços Médicos Ltda.

  • P.U (Posto de Urgência) Saldanha Marinho

  • P.U (Posto de Urgência) Guarus

  • UPA 24 horas em Guarus

  • A cidade conta ainda com mais de 60 UBS(Unidades básicas de saúde)



Transporte |


O principal meio de transporte em Campos são os ônibus, mas o município também conta com o transporte realizado por algumas vans, legalizadas e não legalizadas. Em Campos, circulam mais de 350 ônibus, de 2 consórcios rodoviários diferentes e uma empresa, divididos em 3 lotes cada.


Os consórcios são: Lote 1, Consórcio Planície, de cor verde, corresponde as empresas Auto Viação São João e Jacarandá. Lote 2, Consórcio União, de cor amarela, corresponde as empresas Turisguá, São Salvador, Cordeiro e Siqueira. E o lote 3, de cor azul, operado pela empresa Rogil.


O preço atual da passagem no perímetro da cidade - bairros e distritos - é de R$ 2,75.


Em Campos, está situada uma das empresas de ônibus mais antigas do Brasilː a Empresa São Salvador, que tem 85 anos de fundação.


Campos possui dois terminais rodoviários: a Nova Rodoviária Roberto Silveira e a Rodoviária Shopping Estrada, além do Terminal Urbano Luis Carlos Prestes, localizado na Beira-Rio, área central da Cidade.
O transporte aéreo possui voos para Vitória (ES), Macaé (RJ), São José dos Campos (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Seguro (BA) e para a cidade do Rio de Janeiro (RJ).


Na praia do Farol de São Tomé, fica localizado o heliporto da Petrobras, que leva os funcionários das plataformas da bacia de Campos



Cultura |


A cerâmica, o couro, a palha e a madeira são os materiais de destaque em seu artesanato.


Na culinária, além da cachaça e da goiabada cascão, o suspiro e o chuvisco são famosos. Havendo grande tradição cultural e política na região da chamada baixada Campista.


Vale destacar, também, a fundação da primeira sala de cinema de Campos construída pelo senhor Alamir, conhecida como Cine São José, sendo o prédio trazido da Europa pedra por pedra e reconstruído na cidade, e tendo como primeira exibição o filme Marcelino Pão e Vinho.


O Campos Folia, cujo ganhou notoriedade por ser o último Carnaval brasileiro a ser realizado, desde 2010. sempre entre os meses de abril e junho.




  • Palácio da Cultura, que abriga a Biblioteca Pública Municipal, localizado na Rua Barão de Miracema, Pelinca.


  • Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, localizado na Praça São Salvador, Centro.


  • Casa de Cultura Olavo Cardoso, localizado na Avenida 7 de Setembro, Centro.


  • Casa de Cultura Villa Maria, localizada na Praça do Liceu.

  • Casa de Cultura Poeta Antônio Silva, localizado em Conselheiro Josino.

  • Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, Localizada em Goitacazes.

  • Teatro Municipal Trianon

  • Teatro de Bolso Procópio Ferreira.

  • Centro de Eventos Populares Osório Peixoto(CEPOP), localizado no bairro Jockey Club.

  • Teatro SESC, localizado no Centro.

  • Teatro SESI, localizado em Guarus.


Outro famoso atrativo local é o Farol de São Tomé ,que foi projetado pelo engenheiro francês Gustavo Eiffel, responsável por projetar grandes obras como a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque (EUA) e a Torre Eiffel, em Paris (França).



Bibliotecas |



Biblioteca Municipal |


Uma biblioteca municipal também é um dos lugares do turismo de uma cidade e e conforme a lista do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas .[17] o município de Campos dos Goytacazes tem as seguintes bibliotecas municipais: Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, a Biblioteca Pública Municipal do Farol de São Thomé e a Biblioteca Municipal Conselheiro Josino



Religião |




Cúpula da Igreja Principal da Administração Apostólica de Campos, construída em estilo neoclássico, desde os anos 1990.




Catedral de São Salvador, 1973. Arquivo Nacional.


Em 2010, o censo do IBGE apontou que o município de Campos tem uma maioria católica de 232,5 mil moradores, equivalentes a 51% dos habitantes. Os demais se dividem entre evangélicos, vários religiões e ateus, sendo que os evangélicos somam 144 mil moradores; 63,8 mil não têm religião; 10,9 mil são espíritas; 3,5 mil são de outras religiões cristãs e 3,8 mil são Testemunhas de Jeová.



Igreja Católica na Cidade |


Campos possui, desde 1922, uma diocese própria para atender a população católica, criada pelo Papa Pio XI. Além da diocese, no território de Campos também foi criada em 2002 pelo Papa João Paulo II, a Administração Apostólica São João Maria Vianney, que utiliza exclusivamente o rito romano e a disciplina antiga da Igreja, dessa maneira enquanto os fiéis católicos são atendidos pela Diocese, os fiéis católicos do mesmo território ligados a missa antiga, são atendidos pela Administração,[18] formando por isso, uma situação única no mundo no direito e na liturgia da Igreja Católica.



Igreja Protestante na Cidade |


A Cidade possui grandes templos de Igrejas Evangélicas, destacando O templo da Igreja Universal do Reino de Deus (sede), a Igreja Evangélica Semear, a Igreja Bola de Neve, a Igreja Batista de Eldorado, a Primeira Igreja Batista de Goitacazes , Primeira Igreja Batista de Campos (Fundada em 1891), Igreja Cristã Maranata e Assembleia de Deus.


  • No mês de Novembro de 2013 foi inaugurado pela então AEC (Associação Evangélica de Campos) com apoio da Secretaria de Meio Ambiente o Bosque das Oliveiras, localizado no monte da Codim, a 2,5 km do Aeroporto Municipal de Campos dos Goytacazes, o espaço é usado por evangélicos da mais variadas denominações evangélicas como um lugar de tranquilidade, reflexão da Bíblia, oração. No lugar foram plantados mais de 30 pés de oliveiras. O Bosque das Oliveiras está situado ao lado da Torre da AEC, de onde pode se apreciar a vista de toda baixada (ainda do primeiro andar), e até pode ser visto a Usina eólica da praia de gargaú na Cidade de São Francisco de Itabapoana.


Esporte |



Futebol |


A cidade de Campos dos Goytacazes tem, como principais clubes de futebol: o Americano Futebol Clube, campeão do campeonato brasileiro de seleções estaduais, representando o estado do Rio de Janeiro e campeão brasileiro do módulo Azul ambos em 1987; o Goytacaz Futebol Clube, vice-campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1985; o Clube Esportivo Rio Branco; e o Campos Atlético Associação, conhecido como Roxinho devido às cores do seu uniforme (roxo,preto e branco), clube este fundado por negros em 26 de outubro de 1912. O antigo Leão da Coroa, como era chamado, fez fronte a seus adversários enquanto vigorou a disputa do Campeonato Campista, que veio a ter fim por volta da década de 70 face a fusão do antigo estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara, o que marcou negativamente a estrutura do futebol do interior fazendo com que muitas equipes, principalmente de Campos e Niterói, desaparecessem do cenário futebolístico. Somado a isso, o profissionalismo cada vez premente fez que estas equipes se perdessem no tempo, mas nunca na memória e principalmente no coração de seus torcedores.


O clássico citadino, entre o Americano e o Goytacaz, conhecido como Goyta-Cano, é um dos maiores clássicos de futebol do interior do estado do Rio de Janeiro, por reunir as equipes mais vitoriosas da região, que se confrontam desde a década de 1910.


Campos tem como principal estádio o estádio Ary de Oliveira e Souza.


Jiu-Jitsu


Campos é referência no esporte e cidade sede de equipes renomadas no Estado como a equipe Nova União, Aliance, Tawanda, Appolo. É o berço de campeões como Ari Santos, que tem sido destaque no MMA. Além disso, promove diversas atividades relacionadas à pratica do esporte, bem como: Campeonatos, Congressos, Projetos Sociais. A cidade têm sido cada vez mais reconhecida através de inúmeros atletas que disputam e vencem campeonatos de jiu-jitsu pelo Brasil à fora, com destaque para Ari Santos, Matheus Silva (Pururuca), Thiago Martins (Bambu), Lucas Velemen (Pezão), Alexandre Manske, entre outros. A cidade conta ainda com vários centros de treinamento de alto nível, como: Arena Champ´s, Setor Fitness, Centro de Treinamento Nova União, Centro de Treinamento Vitor Santos.



Basquetebol |


Campos tem a equipe de basquetebol em cadeiras de rodas da ONG Esporte Sem Fronteiras,[19] que detém vários títulos (campeões fluminenses em 2003, 2004 e 2006, campeões regionais 2004, 2006 e 2008, onde enfrentaram equipes de Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, além de campeões internacionais da Copa Vindimia, disputada na cidade de Mendonza, na Argentina, nos anos de 2004 e 2006)



Judô |


A cidade tem um judô bastante competitivo, tendo tido, nos últimos anos um avanço inédito no ranking estadual. Em 2009 e 2010, a equipe Projex-ADFL (Associação Desportiva Fernandes Leandro) trouxe dois títulos inéditos de campeonato por equipe no circuito estadual e títulos sul-americanos, colocando o nome da cidade nos anais do esporte campista. Posteriormente a equipe saiu da academia Projex deixando de ser Projex-ADFL e ficando apenas como ADFL, equipe que continua dando títulos inéditos para a cidade, ficando inclusive entre as 10 melhores equipes do estado por dois anos seguidos.



Ciclismo |


Em Campos dos Goytacazes, no dia 6 de agosto, é realizada a segunda prova ciclística mais antiga do Brasil, desde 1944,[carece de fontes?] tendo, como o seu idealizador, Gerardo Maria Ferraiuoli, o "Patesko", prova que faz parte do circuito nacional e que atrai alguns dos melhores atletas do país. Destaca-se na prática da modalidade downhill, tendo uma das melhores pistas do Brasil no Morro do Itaoca. A pista é bastante técnica e proporciona uma das melhores visões da cidade.



Ambientação de "Escrava Isaura" |


O "Solar dos Ayrises", situado na zona rural deste município, seria o ambiente que teria inspirado Bernardo Guimarães ao escrever seu famoso livro "A Escrava Isaura", obra fictícia romântica; nela o autor registrou: "Era nos primeiros anos do reinado do Sr. D. Pedro II. No fértil e opulento município de Campos de Goitacases, à margem do Paraíba, a pouca distância da vila de Campos, havia uma linda e magnífica fazenda. Era um edifício de harmoniosas proporções, vasto e luxuoso, situado em aprazível vargedo ao sopé de elevadas colinas cobertas de mata em parte devastada pelo machado do lavrador (...) A casa apresentava a frente às colinas. Entrava-se nela por um lindo alpendre todo enredado de flores trepadeiras, ao qual subia-se por uma escada de cantaria de seis a sete degraus. Os fundos eram ocupados por outros edifícios acessórios, senzala, pátios,currais e celeiros, por trás dos quais se estendia o jardim, a horta, e um imenso pomar, que ia perder-se na barranca do grande rio."[20]


Notas






    • topônimo: topónimo





Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 3 de dezembro de 2012 


  3. «Censo Populacional 2015 - Estado do Rio de Janeiro». Censo Populacional 2015 - Estado do Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 2 de janeiro de 2016 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 29 de Julho de 2013 


  5. [1]


  6. [2]


  7. «IBGE | Cidades | Rio de Janeiro | Campos dos Goytacazes | Histórico». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 5 de janeiro de 2018 


  8. «IBGE | Cidades | Rio de Janeiro | Campos dos Goytacazes | Histórico». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 6 de janeiro de 2018 


  9. «CIDAC». cidac.campos.rj.gov.br. Consultado em 5 de janeiro de 2018 


  10. Um dia histórico: há 69 anos nevou em Campos durante 5 minutos. Ururau - Jornal Online. 26 de julho de 2011


  11. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Campos». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 13 de setembro de 2014 


  12. abc «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Campos». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 13 de setembro de 2014 


  13. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Campos». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 13 de setembro de 2014 


  14. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Campos». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 13 de setembro de 2014 


  15. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 5 de junho de 2018 


  16. 11. Almanaque de Campos (2014)


  17. Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas - Relação de Bibliotecas Públicas no Estado do Rio de Janeiro - novembro de 2013. SNBP. Acesso feito em 16 de setembro de 2017.


  18. Carta pastoral de D. Fernando Areâs Rifan sobre os dez anos da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, 10 anos de graça, reflexão e missão. 2012. Pág.: 19.


  19. http://www.esportesemfronteiras.com.br


  20. Graziela Escocard Ribeiro (2009). «Muito além da ficção: "A escrava Isaura" de livro se transformou em novela, virou lenda e até assombração». Essentia Editora. Consultado em 20 de abril de 2016 



Ver também |



  • Interior do Rio de Janeiro

  • Norte Fluminense



Ligações externas |




  • Página da prefeitura (em português)


  • Camara municipal de campos (em português)

  • http://www.cadecampos.com.br/article/historia-e-cultura-de-campos-dos-goytacazes.html












  • Portal do Brasil
  • Portal do Rio de Janeiro



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