Segunda Guerra Ítalo-Etíope
Segunda Guerra Ítalo-Etíope | |||||||
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Artilharia italiana na Etiópia. | |||||||
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Combatentes | |||||||
Reino de Itália
| Império Etíope | ||||||
Líderes e comandantes | |||||||
Benito Mussolini Emilio De Bono Pietro Badoglio Rodolfo Graziani | Haile Selassie Imru Haile Selassie | ||||||
Forças | |||||||
500 000 combatentes (somente ~ 100 000 mobilizados) 595 aeronaves 795 tanques | ~ 800 000 combatentes (somente ~ 330 000 mobilizados) | ||||||
Vítimas | |||||||
19 555 soldados mortos 188 000 feridos ou doentes[1] | 377 500 combatentes mortos 382 800 civis mortos | ||||||
Segunda Guerra Italo-Etíope foi um conflito ocorrido em 1935-1936, quando a Itália fascista de Benito Mussolini invadiu a Abissínia (actual Etiópia).
Apesar do protesto formal da Liga das Nações, nenhuma acção foi tomada contra a Itália, nem mesmo depois do discurso do Negus (Haile Selassie)°.
Apesar da superioride militar, do ponto de vista tecnológico, da Itália, as forças etíopes apresentaram mais resistência do que os italianos tinham previsto, que levou-os a utilizar armas químicas, inclusive nas populações civis. Este facto que não foi noticiado na imprensa italiana da época, e muito pouco na restante.
A proclamação do Império |
A vitória foi oficialmente comunicada por Mussolini ao povo italiano na tarde de 5 de maio de 1936, depois de uma mensagem do marechal Pietro Badoglio.
Em 7 de maio, a Itália anexou oficialmente a Abissínia, e em 9 de maio, do balcão do Palácio Veneza, Mussolini anunciou o fim da guerra e proclamou o nascimento do Império,[2] reservando para Vítor Emanuel III o cargo de Imperador da Etiópia e de Primeiro Marechal do Império.
Mussolini estabeleceu que na indicação da data em documentos oficiais e jornais se escrevesse, ao lado dos anos a contar desde o nascimento de Jesus, também aquele a começar a partir de 28 de outubro de 1922 (tal disposição já estava em uso) e da fundação do Império (por exemplo, 1936 era indicado como "ano 1936, XIV da Era Fascista, I do Império").
Eritreia, Abissínia e Somália Italiana foram reunidas sob um único governador e a nova possessão imperial foi denominada África Oriental Italiana.
Em 4 de julho a Sociedade das Nações decretou terminada a aplicação do artigo XVI e as sanções caíram dia 15 do mesmo mês (o único Estado que se opôs foi África do Sul).
Por um certo período na Etiópia se verificaram contínuos ataques de guerrilhas fieis ao imperador recém deposto, que foram duramente reprimidas com fuzilamentos sumários.
Ver também |
- África Oriental Italiana
- Batalha de Adwa
- Crimes de Guerra da Itália
- Fascismo
- Primeira Guerra Ítalo-Etíope
Referências
↑ Angelo Del Boca, Gli italiani in Africa Orientale - II. La conquista dell'Impero, Milano, Mondadori, 2009, ISBN 978-88-04-46947-6.
↑ Texto completo do discurso