Ticagrelor











































Ticagrelor
Alerta sobre risco à saúde

Ticagrelor.svg

Nome IUPAC
(1S,2S,3R,5S)-3-[7-[(1R,2S)-2-(3,4-Difluorophenyl)cyclopropylamino]-5-(propylthio)-
3H-[1,2,3]triazolo[4,5-d]pyrimidin-3-yl]-5-(2-
hydroxyethoxy)cyclopentane-1,2-diol
Outros nomes
AZD6140
Identificadores

Número CAS

274693-27-5

PubChem

9871419
Primeiro nome comercial ou de referência

Brilinta
Propriedades

Fórmula química
C23H28F2N6O4S

Massa molar
522.55 g mol-1
Farmacologia

Via(s) de administração

oral

Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.


Ticagrelor (nome comercial Brilinta, Brilique ou Possia) é um fármaco inibidor da agregação plaquetária produzido pela AstraZeneca.[1] O ticagrelor é um antagonista do receptor P2Y12.[2]


O medicamento foi aprovado para uso na União Europeia pela Comissão Europeia em 3 de dezembro de 2010.[3][4] A droga foi aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA em 20 de julho de 2011.[5]




Índice






  • 1 Uso médico


  • 2 Contra-indicações


  • 3 Efeitos adversos


  • 4 Referências





Uso médico |


O ticagrelor é utilizado na prevenção de acontecimentos trombóticos (por exemplo, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco) em pessoas com síndrome coronária aguda ou enfarte do miocárdio com supradesnivelamento de ST. A droga é combinada com ácido acetilsalicílico, a menos que esta seja contra-indicada.[6] Não há evidência de alta qualidade para o uso do ticagrelor antes da intervenção coronária percutânea (ICP) na síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST.[7]


A indicação da FDA para o ticagrelor é a redução da taxa de morte cardiovascular, infarto do miocárdio (IM) e acidente vascular cerebral em pessoas com síndrome coronariana aguda ou história de infarto do miocárdio.


Diretrizes da American College of Cardiology/American Heart Association afirmam que "é razoável escolher o ticagrelor sobre o clopidogrel para o tratamento de inibição do P2Y12 em pacientes com síndrome coronária aguda (NSTE-ACS) tratados com estratégia invasiva precoce e / ou implante de stent coronariano".[8] O ticagrelor também é receitado a pacientes com implantes de stent diversor de fluxo, para tratamento de aneurismas cerebrais.[9]


O ticagrelor é comparável ao ácido acetilsalicílico em pessoas com acidente vascular cerebral isquêmico agudo ou ataque isquêmico transitório.[10]


Nos Estados Unidos, uma advertência em caixa afirma que o uso de ticagrelor com doses de aspirina superiores a 100 mg / dia diminui a eficácia do medicamento.[11]



Contra-indicações |


As contraindicações para o ticagrelor são: sangramento patológico ativo e história de sangramento intracraniano, bem como redução da função hepática e combinação com drogas que influenciam fortemente a atividade da enzima hepática CYP3A4, porque a droga é metabolizada via CYP3A4 e excretada pelo fígado.[6]



Efeitos adversos |


Os efeitos colaterais mais comuns são falta de ar (dispneia, 14%) [12] e vários tipos de sangramento, como hematoma, hemorragia nasal, gastrointestinal, subcutâneo ou sangramento dérmico. Pausas ventriculares de 3 segundos ocorrem em 5% das pessoas na primeira semana de tratamento. O ticagrelor deve ser administrado com cautela ou evitado em pacientes com doença sinoauricular avançada. Reações alérgicas na pele, como erupção cutânea e prurido, foram observadas em menos de 1% dos pacientes.[6]



Referências




  1. RCM Pharma.

    Ticagrelor pertence a uma classe pioneira de medicamentos para tratamento antiplaquetário mais eficaz, proporcionando redução de eventos trombóticos em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA), também conhecidos como infarto ou angina instável (dor no peito).
    Painel da FDA com opiniões divergentes sobre o Brilinta® da AstraZeneca. Acesso em 29 de julho de 2010



  2. Jacobson, Kenneth A.; Boeynaems, Jean-Marie (2010). «P2Y nucleotide receptors: promise of therapeutic applications». Drug Discovery Today. 15 (13–14): 570–578. PMC 2920619Acessível livremente. PMID 20594935. doi:10.1016/j.drudis.2010.05.011 


  3. «Assessment Report for Brilique» (PDF). European Medicines Agency. 2011 


  4. European Public Assessment Report Possia


  5. «FDA approves blood-thinning drug Brilinta to treat acute coronary syndromes». FDA. 2011 


  6. abc Haberfeld, H, ed. (2010). Austria-Codex (em German) 2010/2011 ed. Vienna: Österreichischer Apothekerverlag  !CS1 manut: Língua não reconhecida (link)


  7. Bellemain-Appaix, A.; Kerneis, M.; O'Connor, S. A.; Silvain, J.; Cucherat, M.; Beygui, F.; Barthelemy, O.; Collet, J.-P.; Jacq, L.; Bernasconi, F.; Montalescot, G. (2014). «Reappraisal of thienopyridine pretreatment in patients with non-ST elevation acute coronary syndrome: a systematic review and meta-analysis». BMJ. 349: g6269–g6269. PMC 4208629Acessível livremente. PMID 25954988. doi:10.1136/bmj.g6269 


  8. Amsterdam, Ezra A.; Wenger, Nanette K.; Brindis, Ralph G.; Casey, Donald E.; Ganiats, Theodore G.; Holmes, David R.; Jaffe, Allan S.; Jneid, Hani; Kelly, Rosemary F. (1 de janeiro de 2014). «2014 AHA/ACC Guideline for the Management of Patients With Non-ST-Elevation Acute Coronary Syndromes: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines». Circulation (em inglês): CIR.0000000000000134. ISSN 0009-7322. PMID 25249585. doi:10.1161/CIR.0000000000000134 


  9. Hanel, Ricardo A.; Taussky, Philipp; Dixon, Tanya; Miller, David A.; Sapin, Merlie; Nordeen, Jerah D.; Tawk, Rabih G.; Navarro, Ramon; Johns, Gretchen (2014). «Safety and efficacy of ticagrelor for neuroendovascular procedures. A single center initial experience». Journal of Neurointerventional Surgery. 6 (4): 320–322. ISSN 1759-8486. PMID 23771209. doi:10.1136/neurintsurg-2013-010699 


  10. Johnston, S. Claiborne; Amarenco, Pierre; Albers, Gregory W.; Denison, Hans; Easton, J. Donald; Evans, Scott R.; Held, Peter; Jonasson, Jenny; Minematsu, Kazuo; Molina, Carlos A.; Wang, Yongjun; Wong, K.S. Lawrence (2016). «Ticagrelor versus Aspirin in Acute Stroke or Transient Ischemic Attack». New England Journal of Medicine. 375 (1): 35–43. doi:10.1056/NEJMoa1603060 


  11. Husten L (2011). «AstraZeneca: Ticagrelor (Brilinta) Gains FDA Approval ?». CardioBrief. Blog at WordPress.com 


  12. Brilinta: Highlights of prescribing information



























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