Mago
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Mago ou magi (plural do termo persa magus, significando tanto "imagem" quanto "[homem] sábio", do verbo cuja raiz é meh, "grande", em sânscrito maha) é um termo usado desde o século IV a.C. para denotar um seguidor de Zoroastro, ou ainda, um seguidor do que a Civilização helenista associava com o Zoroastro, o que, em suma, era a habilidade de ler as estrelas e manipular o destino que elas previam. O sentido anterior ao período helenista é incerto.
Mago atualmente denota aquele que pratica a magia ou o ocultismo. No entanto, pode indicar também alguém que possui conhecimentos e habilidades superiores como, por exemplo, quando se diz que um músico é um "mago dos teclados" por tocar com perfeição o instrumento musical.
Índice
1 Visão científica
2 Visão religiosa
3 Visão atual
4 Ver também
Visão científica |
Os Magi originais eram a casta sacerdotal da Pérsia Sassânida, além de químicos, físicos e astrólogos. Seus trajes consistiam de um manto escuro decorado com astros, chapéu alto, triangular e pontudo, e suas demonstrações públicas envolviam o uso de substâncias químicas para geração de fumaça que causavam grande impressão entre o povo; observadores europeus trouxeram sua imagem para o folclore do ocidente.
Visão religiosa |
No sentido religioso e histórico, denotava uma linha sacerdotal hereditária na Persia, da qual (ou Zaratrusta) foi um membro conhecido. Esta casta formava a sociedade dos Magos ou Magi, que dividiam os iniciados em três níveis de iluminação:
- Khvateush – Os mais elevados, iluminados com a luz interior, iluminados.
- Varezenem – Praticantes
- Airyamna – Amigos dos arianos
Os antigos magos persas eram divididos em três níveis:
- Herbods ou noviços
- Mobeds ou Mestres
- Destur Mobds – Homem perfeito, sendo idênticos com os hierofantes de mistérios praticados na Grécia e no Egito (veja hermetismo).
A Bíblia traduz os magos como homens sábios. O termo também tornou-se familiar com os magos que visitaram o menino Jesus no Evangelho de Mateus, capítulo II.
Visão atual |
Nos dias de hoje a magia foi revivida em seu aspecto ritualístico, principalmente pela Ordem Hermética do Amanhecer Dourado ("Hermetic Order of the Golden Dawn"), na Inglaterra ao final do século XIX.
Ver também |
- Magia
- Ocultismo
- Teosofia