Botafogo de Futebol e Regatas
Nota: Este artigo é sobre o clube do Rio de Janeiro. Para outros significados, veja Botafogo.
Nome | Botafogo de Futebol e Regatas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Estrela Solitária O Glorioso Fogo / Fogão Bota Time de General Severiano | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Torcedor/Adepto | Botafoguense Alvinegro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Manequinho Pato Donald Biriba Biruta[1] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal rival | Flamengo Fluminense Vasco | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 1 de julho de 1894 (regatas) 12 de agosto de 1904 (futebol) 8 de dezembro de 1942 (fusão) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | Nilton Santos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 46 831 pessoas[2] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Rio de Janeiro, Brasil | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Nelson Mufarrej | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador | Zé Ricardo[3] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Patrocinador | Caixa[4] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material (d)esportivo | Topper | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | Campeonato Brasileiro - Série A Campeonato Carioca - Série A Copa do Brasil Copa Sul-Americana | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking nacional | 8.º lugar, 11 958 pontos[5] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | botafogo.com.br | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Temporada atual | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Botafogo de Futebol e Regatas é uma agremiação poliesportiva brasileira, com sede no bairro homônimo ao clube, na cidade do Rio de Janeiro. Nascido da fusão do Club de Regatas Botafogo (fundado para o remo em 1894) com o Botafogo Football Club (formado para o futebol em 1904), é um dos principais clubes do Brasil.[6] Suas maiores glórias esportivas vêm principalmente do futebol, especialmente entre as décadas de 1950 e 1960, considerada sua era de ouro.
Conhecido pela estrela de cinco pontas em seu distintivo, que lhe dá a alcunha de clube da Estrela Solitária, o Botafogo tem como suas cores oficiais o preto e o branco. Desde 2007, manda seus jogos de futebol no Estádio Nilton Santos, antes chamado de Engenhão. Um dos clubes mais populares do Brasil,[7][8] tem como seus principais rivais o Flamengo, o Fluminense e o Vasco da Gama.[9][10][11]
Foi indicado pela FIFA ao seleto grupo dos maiores clubes do século XX.[12][13] Dentre seus principais títulos estão: 21 Campeonatos Cariocas, 4 Torneios Rio-São Paulo, 2 Campeonatos Brasileiros e 1 Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana).[14][15][16][17][18]
Além disso, o clube detém alguns dos principais recordes do futebol brasileiro, como o de maior número de partidas de invencibilidade: 52 jogos entre os anos de 1977 e 1978;[19][20] o recorde de partidas invictas em jogos do Campeonato Brasileiro: 42, também entre 1977 e 1978;[21][22] o maior número de participações de jogadores em partidas totais da Seleção Brasileira (considerando jogos oficiais e não oficiais): 1100 participações;[23] e o maior número de jogadores cedidos à Seleção Brasileira para Copas do Mundo.[24] O clube ainda é o responsável pela maior vitória já registrada no futebol brasileiro: 24–0 sobre o Sport Club Mangueira no Campeonato Carioca de 1909.[25]
Índice
1 História
2 Sedes e estádios
2.1 General Severiano
2.2 Mourisco Mar
2.3 Sacopã
2.4 Marechal Hermes
2.5 Caio Martins
2.6 Estádio Nilton Santos
3 Símbolos
3.1 Estrela Solitária
3.2 Escudo
3.3 Bandeira
3.4 Camisa 7
3.5 Hinos
3.6 Mascotes
3.7 Uniformes
4 Principais títulos
5 Futebol
5.1 Estatísticas
5.1.1 Participações
5.1.2 Campanhas de destaque
5.2 Partidas históricas
5.3 Elenco atual
5.4 Outros jogadores
5.5 Ídolos
5.5.1 Jogadores campeões pela Seleção
5.6 Jogadores estrangeiros
5.7 Grandes treinadores
6 Recordes individuais
7 Patrocinadores e material esportivo
8 Torcida
8.1 Torcidas organizadas
9 Clássicos
10 Valor de mercado
11 Outros esportes
11.1 Basquete
11.2 Futebol feminino
11.3 Polo aquático
11.4 Remo
11.5 Voleibol
11.6 Voleibol feminino
12 Presidentes
13 Homenagens
14 Publicações sobre o Botafogo
15 Notas
16 Referências
17 Ligações externas
História
Ver artigo principal: História do Botafogo de Futebol e Regatas para dados mais detalhados
Em 1891, contando em sua gênese com a participação de membros egressos do Clube Guanabarense, criado em 1874, o Grupo de Regatas Botafogo foi fundado pelo remador Luiz Caldas, conhecido como Almirante. Após a prisão de Caldas, por consequências do episódio conhecido como Revolta da Armada, e sua posterior morte, os sócios remanescentes do grupo se reuniram para regulamentar a criação do clube. Com quarenta sócios, em 1 de julho de 1894, era fundado o Club de Regatas Botafogo.[26]
A sede ficava em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a avenida Pasteur. A embarcação botafoguense Diva, surgida em 1899, tornou-se uma lenda nas águas da Baía de Guanabara ao vencer todas as 22 regatas que disputou, sagrando o clube como campeão carioca daquele ano.[6] O Club de Regatas Botafogo foi a primeira agremiação da cidade campeã brasileira de alguma modalidade esportiva, em outubro de 1902, após a vitória do atleta Antônio Mendes de Oliveira Castro, que anos mais tarde viria a se tornar presidente do clube.[27]
Paralelamente, no ano de 1904, surgia em um casarão situado no Largo dos Leões, no bairro do Humaitá, um novo clube de futebol, o Electro Club. A associação surgiu a partir da ideia de Flávio Ramos e Emmanuel Sodré, que estudavam juntos no colégio Alfredo Gomes.[6] A fundação oficial aconteceu em 12 de agosto e, pouco mais de um mês depois, o nome do clube foi mudado para Botafogo Football Club, por influência de Dona Chiquitota, avó materna de Flávio.[26] O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de outubro, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca. Na ocasião, o Botafogo saiu derrotado por 3–0. A primeira vitória viria no segundo jogo, em maio de 1905, sobre o Petropolitano: 1–0, gol de Flávio Ramos.[6]
Após 38 anos de coexistência entre o Club de Regatas e o Football Club, as agremiações se uniram oficialmente no dia 8 de dezembro de 1942.[28][29] A união, contudo, foi motivada por conta de uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942, o clube de regatas e o de futebol se enfrentavam em uma partida de basquete, válida pelo Campeonato Carioca. O atleta Armando Albano, um dos principais jogadores do Botafogo Football Club e da Seleção Brasileira, saiu atrasado do trabalho e chegou à quadra com o jogo já em andamento, no final do primeiro tempo. Durante o intervalo, Armando se abaixou para pegar uma bola e caiu desfalecido na quadra. Prontamente o jogador foi levado ao vestiário e a partida recomeçou. Porém, após alguns minutos tentando trazê-lo de volta à vida, a notícia de sua morte interrompeu o confronto quando o placar marcava 23 a 21 para o clube de futebol. A decisão de parar o jogo foi tomada pelo Botafogo de Regatas, que abdicou da disputa para que Albano tivesse como homenagem uma última vitória. Envolvidos em uma profunda atmosfera de comoção, os dirigentes das duas agremiações optaram pela união dos clubes, criando assim o Botafogo de Futebol e Regatas.[30][31]
Sedes e estádios
General Severiano
- Sede social
General Severiano é um palacete erguido em um terreno cedido pela prefeitura em 1912 para ser a sede do Botafogo. Construído como um amplo casarão em estilo eclético, pintado de cor salmão, foi inaugurado com um baile de gala para a alta sociedade do Rio de Janeiro. Novas obras da sede social na avenida Venceslau Brás foram iniciadas em 1927 e o casarão foi inaugurado definitivamente no ano seguinte.
Em 1976, presidido por Charles Macedo Borer, o clube vendeu a sede para a Companhia Vale do Rio Doce. Assim, o Botafogo mudou-se para o Mourisco Mar e para Marechal Hermes, onde ficou de 1977 até 1992. Em 1994, na gestão do presidente Carlos Augusto Montenegro, o alvinegro retornou ao palacete. Parte da área original, entretanto, se perdeu devido à construção de um shopping center, atualmente chamado Rio Plaza, em parte do antigo terreno e no sub-solo do clube.
Além da parte esportiva, a sede concentra também a diretoria do clube, bem como sua parte administrativa.[32]
- Estádio
Ver artigo principal: Estádio de General Severiano
O campo do antigo estádio do clube foi inaugurado na primeira partida do Campeonato Carioca de 1913, em jogo contra o rival Flamengo, vencido pelo Botafogo por 1–0. Em 1937, iniciou-se a implantação de arquibancadas de concreto no estádio, obra concluída e inaugurada em 1938. Na partida de reinauguração, vitória por 3–2, dessa vez sobre o Fluminense. Contudo, o estádio foi demolido quando o clube perdeu a posse do terreno na década de 1970 e nunca mais foi reconstruído.[33]
- CT João Saldanha
Em 2004, ano do centenário do futebol do clube, foi inaugurado o centro de treinamentos da equipe profissional. O Centro de Treinamento João Saldanha concentra o alojamento do time principal, espaço para treinos, vestiários, refeitório e salas de lazer, além de um campo de grama natural e outro de grama sintética. O CT ainda conta com a moderna sala de imprensa Armando Nogueira.[32]
Em 2010, em ranking feito pelo canal SporTV em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa, o CT João Saldanha ficou entre os dez melhores centros de treinamento do país, sendo considerado o melhor do Rio de Janeiro.[34]
- Complexo Sócio Esportivo Paulo Azeredo
O complexo esportivo de General Severiano possui ampla estrutura de lazer, com três piscinas (duas recreativas e uma semi olímpica), um ginásio poliesportivo, duas quadras, churrasqueira e sauna. O espaço abriga os treinamentos das equipes de vôlei e basquete, além de escolinhas de vários esportes, como natação, futsal e futebol society.[32]
Mourisco Mar
Ver artigo principal: Mourisco Mar
Inaugurado em 1969, o Mourisco Mar fica situado na Praia de Botafogo e é a sede de esportes aquáticos do clube. O local, onde treinam as equipes de natação e polo aquático do Glorioso, dispõe de uma piscina olímpica e arquibancada coberta para 1.200 pessoas, além de salas especializadas para as alas médica e nutricional, palestras, fisiologia e musculação.[32]
Sacopã
Situada na Lagoa Rodrigo de Freitas, a sede do Botafogo de remo, conhecida pelo nome de Sacopã, concentra o departamento de regatas do clube. O local é destinado para os treinamentos dos atletas profissionais e para a escolinha de remo. O espaço conta com uma garagem para cinquenta barcos, tanque em solo com capacidade para oito remadores, sala de musculação e alongamento, alojamentos e uma pequena oficina.[32]
Marechal Hermes
Ver artigo principal: Estádio Mané Garrincha (Rio de Janeiro)
Em 1977, ao perder sua sede de General Severiano, o Botafogo transferiu as atividades do futebol para o bairro de Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro. A mudança aconteceu no dia do aniversário de 73 anos de fundação do Botafogo Football Club. O estádio, chamado Mané Garrincha, só foi utilizado oficialmente pela primeira vez em 22 de outubro de 1978, com vitória de 2–1 sobre a Portuguesa-RJ, pelo Campeonato Estadual.[35]
Nos anos 1990, o Botafogo voltou à sua sede tradicional na zona sul da cidade. A partir de então, a sede de Marechal Hermes passou a abrigar as categorias de base do clube. Atualmente, o local encontra-se abandonado, mas há um projeto para a construção de um Centro de Treinamento para as categorias de base.[36]
Caio Martins
Ver artigo principal: Estádio Caio Martins
Localizado na cidade de Niterói, no complexo esportivo Caio Martins, o estádio recebeu muitos jogos do Botafogo da década de 1980 até 2004. Inaugurado em 1941 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, foi construído, originalmente, para ser utilizado pelo Canto do Rio, mas está sob concessão ao Botafogo.
No início dos anos 2000, seu nome sofreu alteração pela Câmara de Vereadores da cidade, passando a se chamar Mestre Ziza, em homenagem ao ex-jogador niteroiense Zizinho. Entretanto, alteração não foi de agrado da maioria do torcedores alvinegros, já que Zizinho fez sua carreira jogando pelo rival Flamengo. O nome original ainda continua para o complexo esportivo administrado pela SUDERJ e homenageia o escoteiro Caio Vianna Martins.[37]
Em 2003, o estádio foi reformado e sua capacidade aumentou para 15 mil espectadores. A partir de 2005, porém, as obras foram desfeitas e o Botafogo deixou de utilizar o estádio para jogos e treinos de sua equipe profissional. Atualmente, o local recebe partidas e treinos dos juniores e juvenis do clube.[32]
Estádio Nilton Santos
Ver artigo principal: Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro)
Construído pela prefeitura para os Jogos Pan-Americanos de 2007 no bairro do Engenho de Dentro, é oficialmente denominado Estádio Nilton Santos, porém conhecido popularmente como Engenhão.[38] Foi arrendado pelo Botafogo em 2007 pelo prazo de vinte anos. O estádio possui capacidade para cerca de 45 mil espectadores e é o local onde a equipe manda suas partidas. A arena conta ainda com uma pista de atletismo dentro dos padrões internacionais e um campo de aquecimento no exterior do estádio, onde o time profissional também treina.[39]
O Botafogo participou do jogo de abertura, contra o Fluminense, no dia 30 de junho de 2007, vencendo por 2–1. No dia 19 de setembro do mesmo ano, o clube fez seu primeiro jogo como gestor do local, contra o River Plate, em confronto válido pela Copa Sul-Americana, ganhando a partida por 1–0.[40][41]
Símbolos
Estrela Solitária
A Estrela Solitária, presente no escudo, na bandeira e na flâmula do clube, era o símbolo máximo do Club de Regatas Botafogo. Originalmente, possuía um formato diferente: tinha em cada ponta uma tonalidade, dividindo-as em preto e branco, dando efeito de sombra. Contudo, foi substituída nos primeiros anos pelo famoso modelo da estrela de cinco pontas branca em um fundo preto.
A Estrela Solitária representa a Estrela D'Alva e foi adotada porque os remadores do clube, que cedo madrugavam na Enseada de Botafogo, frequentemente viam o planeta Vênus brilhando no ceú. Com a fusão dos dois clubes, a estrela apontada para o Zênite também foi adotada como símbolo do futebol. O Botafogo de Futebol e Regatas recebeu como um dos apelidos "clube da Estrela Solitária".[42]
Escudo
O Club de Regatas Botafogo não possuía um escudo oficial. Havia, porém, um escudo usado popularmente que continha a Estrela Solitária, remos e o monograma do clube, com as iniciais CRB. No uniforme, o clube usava apenas um monograma com a estrela no topo. Em 1919, a estrela se sobrepôs às iniciais, que passaram para dentro dela.
Já o escudo do Botafogo Football Club foi desenhado a nanquim por um de seus fundadores, Basílio Viana Júnior. Era um escudo branco no estilo suíço, com o contorno em preto. Ao centro, as iniciais do clube BFC, entrelaçadas em preto.
Em 1942, com o surgimento do Botafogo de Futebol e Regatas, manteve-se o formato do escudo do Botafogo Football Club, com a Estrela Solitária branca, do Club de Regatas Botafogo, no lugar das letras, em um fundo preto. Além disso, o escudo recebeu dois contornos: o de dentro branco e o de fora negro.[43]
Em 2008, a revista japonesa T Sports Magazine elegeu os 100 escudos de futebol mais bonitos do mundo e o símbolo do Botafogo foi escolhido como o primeiro colocado.[44] No ano seguinte, foi novamente considerado o escudo mais bonito do mundo, dessa vez pelo site Esporte Info, atual Esporte Final. O time de jurados consistiu de jornalistas, uma designer gráfica e um historiador brasileiros.[45][46] Em 2013, o site norte-americano Bleacher Report também incluiu o escudo alvinegro entre os 20 mais bonitos do mundo.[47]
- Estrelas
Entre 1981 e 2003, acima do escudo oficial do Botafogo havia quatro estrelas menores, que representavam o tetracampeonato carioca conquistado entre os anos de 1932 e 1935. Atualmente, porém, o clube não utiliza mais essas estrelas complementares, fazendo jus ao apelido de Estrela Solitária.[6][48]
Bandeira
A bandeira do Botafogo de Futebol e Regatas surgiu após a fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo. O clube de futebol possuía uma bandeira com faixas horizontais pretas e brancas, com o escudo do clube ao centro. Foi bordada pela primeira vez pelas irmãs do ex-presidente Edwin Elkin Hime Júnior: Ruth, Hilda, May, Leah e Miriam.[49] Já a bandeira do clube de regatas era branca, com um quadrilátero preto no canto superior esquerdo e a tradicional Estrela Solitária em branco. Com a fusão, em 1942, permaneceram as faixas horizontais e o quadrilátero preto, com a Estrela Solitária branca no canto superior esquerdo.
O formato oficial da bandeira é de 1,28 metro de largura e 90 centímetros de altura. As listras horizontais têm 10 centímetros de largura cada. São cinco listras pretas e quatro brancas. O retângulo preto, que contém a Estrela Solitária, mede 56 x 40 cm.
Camisa 7
A camisa 7 é considerada a mais importante da história do Botafogo. Diversos jogadores do clube se destacaram tanto pelo alvinegro quanto pela Seleção Brasileira vestindo o número místico nas costas. A história de sucesso começou com o atacante Paraguaio, em 1948. O jogador foi um dos grandes responsáveis pelo título carioca daquele ano, conquistado após uma vitória sobre o Expresso da Vitória vascaíno.[43]
Nos anos 1960, a camisa 7 vestiu Garrincha, um dos maiores ídolos do clube e da Seleção Brasileira. Com diversos títulos conquistados pelo alvinegro, além de duas Copas do Mundo com a Seleção, o jogador consagrou de vez o número. A partir de então, a camisa sempre foi reservada ao jogador considerado de maior qualidade do time. Na década de 1970, Jairzinho, Rogério e Zequinha mantiveram a mística do 7.[50] A camisa ainda voltaria a ter destaque em 1989: após 21 anos sem vencer o Campeonato Carioca, o atacante Maurício, vestindo o número mágico, fez o gol do título por 1–0 sobre o rival Flamengo.[43]
Nos anos 1990, foi a vez de Túlio Maravilha fazer sucesso com a camisa. Em 1995, com o patrocínio da marca de refrigerante Seven Up, o atacante deixou de lado o número 9 e passou a vestir a camisa 7, graças a uma ação de marketing.[51] Como resultado, a conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, com Túlio sendo o artilheiro da competição.[52] Nos anos 2000, o jogador de maior relevância a usar o número 7 foi o atacante Dodô. Após vestir a camisa 10 nas passagens anteriores pelo clube, trocou de número justamente em 2007. Mesmo sem conquistar títulos naquele ano e após um polêmico caso de doping, a camisa do jogador foi a mais vendida da temporada.[53][54]
Hinos
- Hino popular
O hino mais difundindo na mídia e no conhecimento popular, apesar de não ser o oficial, foi composto por Lamartine Babo em 1942. Os versos iniciais "Botafogo, Botafogo campeão desde 1910" estão na cabeça dos torcedores, sendo frequentemente cantado nos jogos do time.[55]
Há uma polêmica na letra. Como foi composta na década de 1940, seu registro traz "Campeão desde 1910". Contudo, o primeiro título oficial do Botafogo foi o Campeonato Carioca de 1907, que, devido a divergências entre Botafogo e Fluminense, só foi oficializado em 1996, com a divisão do título pelos dois clubes. Por conta disso, é comum ouvir torcedores cantando uma versão modificada: "Botafogo, Botafogo campeão desde 1907".[56] Neste hino, encontra-se também dois dos principais lemas do clube. São eles: "Foste herói em cada jogo" e "Não podes perder, perder pra ninguém".
- Hino oficial do futebol
O hino oficial do Botafogo Football Club, com letra de Octacílio Gomes e música de Eduardo Souto, não é muito difundido entre a mídia e os torcedores.[55] Isto se deve ao fato de a canção de Lamartine Babo ter sido criada no ano da fusão dos dois clubes e possui, também, um vocabulário menos complexo do que o oficial. Além disso, os hinos oficiais dos outros clubes cariocas também são ofuscados pelas canções de Lamartine, que compôs músicas para, além do Botafogo, America, Flamengo, Fluminense, Vasco, Bangu, Olaria, São Cristóvão, Madureira, Bonsucesso e Canto do Rio.[57]
- Hino oficial do remo
O hino do antigo Club de Regatas Botafogo foi escrito por Alberto Ruiz, que foi presidente do clube em 1930.[55]
Mascotes
- Manequinho
Ver artigo principal: Manequinho
Atualmente, em frente à sede de General Severiano, há uma estátua apelidada de "Manequinho", que faz parte do folclore alvinegro. Tombada em 2002 como patrimônio cultural, representa, de maneira bem-humorada, um menino urinando. É uma reprodução da estátua Manneken Pis, da Praça de Bruxelas, na Bélgica. Com um metro de altura, foi esculpida originalmente por Belmiro de Almeida, em 1908, e esteve instalada na Praça Marechal Floriano, no Rio de Janeiro, até 1927. Nessa ocasião, foi transferida, por ser considerada um desrespeito aos bons costumes, para a Praia de Botafogo, próxima ao Mourisco Mar.
A imagem passou a ser associada ao Glorioso quando, na comemoração do Campeonato Carioca de 1957, um torcedor vestiu a escultura com a camisa do Botafogo. Os alvinegros, então, passaram a considerá-la um símbolo do clube. Em todas as conquistas de títulos, o Manequinho recebe carinhosamente um uniforme do time.
Em 1990, vândalos roubaram e destruíram o monumento. Uma réplica, de autoria de Amadeu Zani, foi instalada no local para substituí-lo. No ano de 1994, a estátua foi transferida para a praça em frente à sede de General Severiano. Em 2008, após novo ato de vandalismo, o Manequinho teve a peça de seu pênis roubada. A estátua novamente foi restaurada e, no início de novembro desse mesmo ano, o Botafogo assumiu a posse e guarda oficial do monumento.[43]
- Pato Donald
Lorenzo Mollas, chargista argentino que trabalhou no Rio de Janeiro nas décadas de 1940 e 50, vestiu o Pato Donald com a camisa do Botafogo nos anos 1940. Logo, a personagem de desenhos da Walt Disney foi adotada como mascote pela torcida. Mollas escolheu o Pato Donald porque ele reclama seus direitos, luta, briga e se defende, como eram os dirigentes alvinegros da época, e, ainda, sem perder a sua elegância ao deslizar pelas águas, aludindo à prática do remo. Apesar do carisma, o mascote nunca foi oficializado por conta de direitos autorais.[58]
- Cachorro "Biriba"
No final dos anos 1940, o supersticioso presidente Carlito Rocha transformou o cachorro Biriba, que pertencia ao zagueiro Macaé, em mascote do clube. Em partida contra o Madureira, válida pelo Campeonato Carioca de 1948, o vira-lata invadiu o gramado no momento da comemoração de um gol alvinegro. A partir de então, Rocha passou a levar o animal em todas as partidas do clube, acreditando que trazia sorte.[59] Em certa ocasião, a diretoria do Vasco da Gama tentou barrar a entrada de Biriba em São Januário, mas Carlito Rocha colocou o cachorro debaixo do braço e desafiou os rivais, permitindo a entrada do animal. Com a presença de Biriba, em 19 jogos, o Botafogo venceu 17 partidas e empatou duas, sagrando-se campeão estadual daquele ano.[60] O simpático mascote botafoguense morreu aos 12 anos, em 1958.[61]
Com a popularidade de Biriba, a figura do cachorro foi adotada como mascote não-oficial do clube. A torcida Fúria Jovem, inclusive, tem o animal como símbolo e divide seus grupos por "canis".[62] Em 2008, a tradição do cachorro como mascote alvinegro foi revivida quando o cão Perivaldo (nomeado em homenagem ao ex-jogador do clube nos anos 1970) entrou junto com o time em uma partida da Copa do Brasil. Em suas costas negras, o beagle trazia uma marca de nascença em formato de estrela na cor branca, remetendo ao símbolo máximo do clube, a Estrela Solitária.[59] Neste mesmo ano, o clube lançou os cachorros Biriba & Biruta como mascotes oficiais.[63]
Uniformes
Ver artigo principal: Evolução dos uniformes do Botafogo de Futebol e Regatas
O Club de Regatas Botafogo dispunha, inicialmente, de dois uniformes diferentes. O primeiro, com camisetas e calções inteiramente negros, era utilizado para as competições em si. O segundo, com camisa alvinegra listrada na horizontal e calções negros, era utilizado somente nos treinamentos. Posteriormente, o clube passou a utilizar como segundo uniforme o traje inteiramente branco.
Já o Botafogo Football Club, em seus primeiros anos, usava camisas e calções brancos, com meias cor de abóbora, antes de trocar para as meias pretas.[64] Somente em 1906 a equipe adotaria a tradicional camisa listrada, encomendadas junto à Benetfink & Company, de Londres.[65] A inspiração para as cores veio da Juventus, tradicional equipe da Itália, onde um dos fundadores do Botafogo, Itamar Tavares, havia estudado.[66]
Mesmo com a fusão entre os dois clubes e a formação do Botafogo de Futebol e Regatas, cada esporte manteve seu uniforme: o remo continuou a vestir negro e o futebol usava camisa listrada com calções e meias pretos. Porém, em 1948, o Botafogo passou a utilizar calções e meias brancos, fato que durou sete anos. De 1954 a 1956, devido ao suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas, o Botafogo usou novamente calção e meias negros. Em 1956, voltou a usar os dois equipamentos inferiores em branco novamente, por um curto período de tempo. Em 1957, passou a usar também meiões na cor cinza.[67]
- Estatuto
A camisa do Botafogo deve possuir nove listras verticais de igual tamanho, conforme o estatuto do clube.[68][69] Normalmente, a listra central é da cor preta, porém, em algumas oportunidades, foram utilizadas na cor branca.[70] Detalhes nas mangas e na altura do ombro também são aceitos para facilitar a diversidade ano a ano. De acordo com o estatuto, o uniforme deve ser nas cores alvinegras. Portanto, suas camisas reservas são predominantemente brancas ou pretas, tal qual são as cores dos calções e das meias. O uniforme de goleiro não precisa seguir o regulamento do clube.[69]
- Uniformes atuais
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Principais títulos
Continentais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Conmebol | 1 | 1993 | |
Nacionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Brasileiro | 2 | 1968 e 1995 | |
Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 2015 | |
Interestaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Rio-São Paulo | 4 | 1962, 1964, 1966 e 1998 | |
Taça dos Campeões Rio-São Paulo[71] | 1 | 1930 | |
Taça Rio-Sul | 1 | 1931 | |
Troféu Interestadual[72] | 1 | 1910 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 21 | 1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006, 2010, 2013 e 2018 | |
Taça Guanabara | 8 | 1967, 1968, 1997, 2006, 2009, 2010, 2013 e 2015 | |
Taça Rio | 7 | 1989, 1997, 2007, 2008, 2010, 2012 e 2013 | |
Taça Augusto Pereira da Mota | 1 | 1975 | |
Taça José Wânder Rodrigues Mendes | 1 | 1976 | |
Torneio Início | 8 | 1934, 1938, 1947, 1961, 1962, 1963, 1967 e 1977 | |
Municipais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Municipal | 3 | 1951, 1958 e 1996 |
Legenda:
Campeão invicto
Campeão (vencendo os dois turnos)
Campeão direto (vencendo os dois turnos)
Futebol
Estatísticas
Participações
Ver artigo principal: Temporadas do Botafogo
Participações em 2019 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Carioca | 114 | Campeão (21 vezes) | 1906 | 2019 | – | ||
Campeonato Brasileiro | 55 | Campeão (1968 e 1995) | 1962 | 2019 | 2 | ||
Série B | 2 | Campeão (2015) | 2003 | 2015 | 2 | – | |
Copa do Brasil | 26 | Vice-campeão (1999) | 1990 | 2019 | |||
Copa Libertadores da América | 5 | Semifinal (1963 e 1973) | 1963 | 2017 | |||
Copa Sul-Americana | 8 | Quartas de final (2008 e 2009) | 2006 | 2019 | |||
Recopa Sul-Americana | 1 | Vice-campeão (1994) | 1994 | 1994 |
Campanhas de destaque
Botafogo de Futebol e Regatas | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
Recopa Sul-Americana | 0 (não possui) | 1 (1994) | — | — |
Copa Libertadores da América | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (1963) | 0 (não possui) |
Copa Conmebol | 1 (1993) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Copa Master da Conmebol | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (1996) |
Campeonato Brasileiro | 2 (1968, 1995) | 3 (1962, 1972, 1992) | 2 (1963, 1971) | 4 (1969, 1981, 1989, 2013) |
Copa do Brasil | 0 (não possui) | 1 (1999) | 1 (2007) | 2 (2008, 2017) |
Campeonato Brasileiro – Série B | 1 (2015) | 1 (2003) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Torneio Heleno Nunes | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 1 (1984) | 0 (não possui) |
Torneio Rio-São Paulo | 4 (1962, 1964, 1966, 1998) | 4 (1960, 1961, 1965, 2001) | 1 (1955) | 4 (1953, 1963, 1999, 2000) |
Campeonato Carioca | 21 vezes | 20 vezes | 22 vezes | 26 vezes |
Partidas históricas
Data | Competição | Estádio | | Placar | Adversário | Público | Notas | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2 de outubro de 1904 | Amistoso | Rua Campos Sales | Botafogo | 0 — 3 | Football and Athletic | [nota 1] | ||
21 de maio de 1905 | Amistoso | Rua Conde de Irajá | Botafogo | 1 — 0 | Petropolitano | [nota 2] | ||
22 de setembro de 1907 | Campeonato Carioca | Rua Guanabara | Botafogo | 4 — 2 | Fluminense | 4 000 | [nota 3] | |
30 de maio de 1909 | Campeonato Carioca | Rua Voluntários da Pátria | Botafogo | 24 — 0 | Mangueira | 224 | [nota 4] | |
25 de setembro de 1910 | Campeonato Carioca | Rua Voluntários da Pátria | Botafogo | 6 — 1 | Fluminense | 4 000 | [nota 5] | |
29 de setembro de 1912 | Campeonato Carioca | Rua Paysandu | Botafogo | 10 — 0 | Germânia | [nota 6] | ||
13 de maio de 1913 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 1 — 0 | Flamengo | 3 000 | [nota 7] | |
29 de maio de 1927 | Campeonato Carioca | Rua Paysandu | Botafogo | 9 — 2 | Flamengo | [nota 8] | ||
7 de dezembro de 1930 | Campeonato Carioca | Laranjeiras | Botafogo | 2 — 2 | Fluminense | [nota 9] | ||
6 de maio de 1931 | Taça dos Campeões Estaduais | General Severiano | Botafogo | 7 — 1 | Corinthians | 4 000 | [nota 10] | |
2 de outubro de 1932 | Campeonato Carioca | Campo da Estrada Norte | Botafogo | 5 — 4 | Bonsucesso | [nota 11] | ||
5 de novembro de 1933 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 1 — 1 | Olaria | [nota 12] | ||
2 de dezembro de 1934 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 2 — 1 | Andarahy | [nota 13] | ||
9 de dezembro de 1934 | Amistoso | São Januário | Botafogo | 1 — 1 | Vasco da Gama | 15 000 | [nota 14] | |
3 de agosto de 1935 | Amistoso | General Severiano | Botafogo | 9 — 2 | Santos | [nota 15] | ||
26 de janeiro de 1936 | Campeonato Carioca | São Januário | Botafogo | 5 — 4 | Andarahy | 9 000 | [nota 16] | |
10 de julho de 1940 | Torneio Rio-São Paulo | Laranjeiras | Botafogo | 8 — 1 | São Paulo | [nota 17] | ||
10 de setembro de 1944 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 5 — 2 | Flamengo | [nota 18] | ||
12 de dezembro de 1948 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 3 — 1 | Vasco da Gama | 18 321 | [nota 19] | |
19 de julho de 1953 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 6 — 3 | Bonsucesso | [nota 20] | ||
22 de dezembro de 1957 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 6 — 2 | Fluminense | 89 100 | [nota 21] | |
11 de junho de 1958 | João Teixeira de Carvalho | General Severiano | Botafogo | 5 — 0 | Vasco da Gama | [nota 22] | ||
28 de dezembro de 1961 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 3 — 0 | Flamengo | 40 000 | [nota 23] | |
17 de março de 1962 | Torneio Rio-São Paulo | Maracanã | Botafogo | 3 — 1 | Palmeiras | 50 325 | [nota 24] | |
15 de dezembro de 1962 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 3 — 0 | Flamengo | 158 994 | [nota 25] | |
13 de junho de 1963 | Torneio Internacional de Paris | Parc des Princes | Botafogo | 3 — 2 | Racing Paris | 20 000 | [nota 26] | |
10 de janeiro de 1965 | Torneio Rio-São Paulo | Maracanã | Botafogo | 3 — 2 | Santos | 42 068 | [nota 27] | |
15 de setembro de 1965 | Campeonato Carioca | General Severiano | Botafogo | 2 — 1 | Portuguesa-RJ | 5 000 | [nota 28] | |
27 de março de 1966 | Torneio Rio-São Paulo | Maracanã | Botafogo | 3 — 0 | Vasco da Gama | 69 960 | [nota 29] | |
20 de agosto de 1967 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 3 — 2 | America | 82 421 | [nota 30] | |
17 de dezembro de 1967 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 2 — 1 | Bangu | 111 641 | [nota 31] | |
9 de junho de 1968 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 4 — 0 | Vasco da Gama | 141 689 | [nota 32] | |
19 de setembro de 1968 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 4 — 1 | Flamengo | 94 535 | [nota 33] | |
4 de outubro de 1969 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 4 — 0 | Fortaleza | 34 588 | [nota 34] | |
15 de novembro de 1972 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 6 — 0 | Flamengo | 46 279 | [nota 35] | |
2 de junho de 1979 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Flamengo | 139 098 | [nota 36] | |
19 de abril de 1981 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 3 — 1 | Flamengo | 135 487 | [nota 37] | |
12 de agosto de 1988 | Troféu Cidade de Palma | Luis Sitjar | Botafogo | 3 — 1 | Boca Juniors | 10 000 | [nota 38] | |
13 de agosto de 1988 | Troféu Cidade de Palma | Luis Sitjar | Botafogo | 1 — 0 | Barcelona | 10 000 | [nota 39] | |
21 de junho de 1989 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Flamengo | 68 671 | [nota 40] | |
29 de julho de 1990 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Vasco da Gama | 35 083 | [nota 41] | |
29 de setembro de 1993 | Copa Conmebol | Maracanã | Botafogo | 2 — 2 | Peñarol | 45 000 | [nota 42] | |
12 de novembro de 1995 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 5 — 0 | Atlético Mineiro | 19 533 | [nota 43] | |
14 de dezembro de 1995 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 2 — 1 | Santos | 53 668 | [nota 44] | |
17 de dezembro de 1995 | Campeonato Brasileiro | Pacaembu | Botafogo | 1 — 1 | Santos | 28 488 | [nota 45] | |
29 de fevereiro de 1996 | Taça Cidade Maravilhosa | Maracanã | Botafogo | 3 — 0 | Madureira | 22 962 | [nota 46] | |
10 de agosto de 1996 | Troféu Teresa Herrera | Riazor | Botafogo | 4 — 4 | Juventus | 10 000 | [nota 47] | |
8 de julho de 1997 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Vasco da Gama | 16 854 | [nota 48] | |
28 de fevereiro de 1998 | Torneio Rio-São Paulo | Morumbi | Botafogo | 3 — 2 | São Paulo | 38 560 | [nota 49] | |
27 de junho de 1999 | Copa do Brasil | Maracanã | Botafogo | 0 — 0 | Juventude | 101 581 | [nota 50] | |
17 de novembro de 2002 | Campeonato Brasileiro | Caio Martins | Botafogo | 0 — 1 | São Paulo | [nota 51] | ||
22 de novembro de 2003 | Campeonato Brasileiro - Série B | Caio Martins | Botafogo | 3 — 1 | Marília | 9 042 | [nota 52] | |
14 de março de 2004 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Flamengo | 28 541 | [nota 53] | |
19 de dezembro de 2004 | Campeonato Brasileiro | Arena da Baixada | Botafogo | 1 — 1 | Atlético Paranaense | 20 061 | [nota 54] | |
12 de fevereiro de 2006 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 3 — 1 | America | 44 550 | [nota 55] | |
9 de abril de 2006 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 3 — 1 | Madureira | 44 500 | [nota 56] | |
12 de abril de 2007 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 4 — 4 | Vasco da Gama | 39 993 | [nota 57] | |
30 de junho de 2007 | Campeonato Brasileiro | Engenhão | Botafogo | 2 — 1 | Fluminense | 43 810 | [nota 58] | |
18 de abril de 2010 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 2 — 1 | Flamengo | 60 748 | [nota 59] | |
29 de abril de 2012 | Campeonato Carioca | Engenhão | Botafogo | 1 — 0 | Vasco da Gama | 35 321 | [nota 60] | |
5 de maio de 2013 | Campeonato Carioca | Raulino de Oliveira | Botafogo | 1 — 0 | Fluminense | 15 516 | [nota 61] | |
8 de dezembro de 2013 | Campeonato Brasileiro | Maracanã | Botafogo | 3 — 0 | Criciúma | 34 354 | [nota 62] | |
3 de setembro de 2014 | Copa do Brasil | Arena Castelão | Botafogo | 4 — 3 | Ceará | 38 949 | [nota 63] | |
30 de novembro de 2014 | Campeonato Brasileiro | Vila Belmiro | Botafogo | 0 — 2 | Santos | 4 269 | [nota 64] | |
1 de março de 2015 | Campeonato Carioca | Maracanã | Botafogo | 1 — 0 | Flamengo | 49 833 | [nota 65] | |
10 de novembro de 2015 | Campeonato Brasileiro - Série B | Passo das Emas | Botafogo | 1 — 0 | Luverdense | 3 723 | [nota 66] |
Elenco atual
Elenco atual do Botafogo de Futebol e Regatas[161] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | Nome | Pos. | Nome | Pos. | Nome | ||||
G | Gatito Fernández | LE | Gilson | M | Luiz Fernando | ||||
G | Jefferson | LE | Moisés | M | Marcos Vinícius | ||||
G | Saulo | LE | Yuri | M | Renatinho | ||||
G | Diego | V | Dudu Cearense | M | Valencia | ||||
Z | Carli | V | Gustavo Bochecha | A | Aguirre | ||||
Z | Helerson | V | Jean | A | Brenner | ||||
Z | Igor Rabello | V | João Paulo | A | Erik | ||||
Z | Kanu | V | Marcelo | A | Ezequiel | ||||
Z | Marcelo Benevenuto | V | Matheus Fernandes | A | Kieza | ||||
Z | Yago | V | Rodrigo Lindoso | A | Pachu | ||||
LD | Luis Ricardo | M | João Pedro | A | Rodrigo Pimpão | ||||
LD | Marcinho | M | Leandrinho | ||||||
Técnico: Zé Ricardo |
Outros jogadores
Jogadores não aproveitados | ||
---|---|---|
Pos. | Jogador | Ref. |
A | Renan Gorne | [162] |
Ídolos
Legenda:
Jogadores que só jogaram pelo Botafogo |
Goleiros | ||
---|---|---|
Cao | ||
Fernando Álvez | ||
Gatito Fernández | ||
Jefferson | ||
Manga | ||
Osvaldo Baliza | ||
Paulo Sérgio | ||
Roberto Gomes Pedrosa | ||
Ubirajara | ||
Wágner | ||
Wendell | ||
William Bacana |
Defensores | ||
---|---|---|
Brito | ||
Carli | ||
Carlos Alberto Torres | ||
Djalma Dias | ||
Gonçalves | ||
Josimar | ||
Marinho Chagas | ||
Mauro Galvão | ||
Nilton Santos | ||
Oscar Basso | ||
Rodrigues Neto | ||
Sebastião Leônidas | ||
Wilson Gottardo |
Meias | ||
---|---|---|
Ademir da Guia | ||
Afonsinho | ||
Alemão | ||
Arlindo | ||
Carlos Alberto Dias | ||
Carlos Alberto Santos | ||
Carlos Roberto | ||
Didi | ||
Dirceu | ||
Djair | ||
Geninho | ||
Gérson | ||
Mário Sérgio | ||
Martim Silveira | ||
Mendonça | ||
Nei Conceição | ||
Paulinho Criciúma | ||
Paulo César Caju | ||
Perácio | ||
Rocha | ||
Seedorf | ||
Sérgio Manoel | ||
Túlio | ||
Valdo |
Atacantes | ||
---|---|---|
Abelardo de Lamare | ||
Amarildo | ||
Baltazar | ||
Bebeto | ||
Carvalho Leite | ||
Cláudio Adão | ||
Dé | ||
Dino da Costa | ||
Dodô | ||
Donizete | ||
Ferretti | ||
Fischer | ||
Flávio Ramos | ||
Garrincha | ||
Gil | ||
Gilbert Hime | ||
Heleno de Freitas | ||
Jairzinho | ||
Leônidas da Silva | ||
Loco Abreu |
Atacantes | ||
---|---|---|
Luís Menezes | ||
Maurício | ||
Mimi Sodré | ||
Mirandinha | ||
Nilo | ||
Nílson Dias | ||
Octávio Moraes | ||
Paraguaio | ||
Patesko | ||
Sylvio Pirillo | ||
Paulinho Valentim | ||
Quarentinha | ||
Roberto Miranda | ||
Rogério | ||
Sinval | ||
Túlio Maravilha | ||
Valdeir | ||
Zagallo | ||
Zequinha |
Jogadores campeões pela Seleção
Ao todo, o Botafogo cedeu 48 jogadores para a Copa do Mundo: 47 para a Seleção Brasileira e um para a Seleção Uruguaia – Loco Abreu, em 2010.[24][163] Já na edição de 2014, o uruguaio Lodeiro participou oficialmente como atleta do clube, mas não é contabilizado, pois já estava com sua transferência acertada para o Corinthians antes mesmo do início do torneio.[164] Dentre eles, oito foram campeões da Copa do Mundo como atletas do Botafogo, somando 11 títulos no total: Didi, Garrincha e Nilton Santos venceram o Mundial duas vezes, em 1958 e 1962; Amarildo e Zagallo também foram campeões em 1962; enquanto Jairzinho, Paulo César Caju, Roberto Miranda e Rogério conquistaram o torneio em 1970.[165] Em 1962, o Botafogo teve também o artilheiro da competição: Garrincha, com quatro gols, ao lado de Flórián Albert, Valentin Ivanov, Dražan Jerković, Leonel Sánchez e Vavá.[166] Jairzinho, por sua vez, nunca foi artilheiro do Mundial, mas é um dos únicos dois jogadores, ao lado do uruguaio Ghiggia, em 1950, que marcou gol em todos os jogos de uma edição de Copa do Mundo, em 1970.[167][168]
Além deles, outros jogadores também foram campeões por suas seleções durante a passagem pelo alvinegro. Ao todo, sete atletas do clube conquistaram a Copa América: pela Seleção Brasileira, os campeões foram Luís Menezes, em 1919;[169] Nilton Santos, Octávio Moraes e Osvaldo, em 1949;[170]Josimar e Mauro Galvão, em 1989;[171] e Gonçalves em 1997.[172] Em 2011, Loco Abreu foi campeão pela Seleção Uruguaia.[173][174] O Botafogo também teve dois jogadores que conquistaram o título da Copa das Confederações enquanto defendiam o clube: o zagueiro Gonçalves, em 1997,[172] e o goleiro Jefferson, em 2013.[175] Por fim, o zagueiro Tony, canadense naturalizado brasileiro, foi campeão da Copa Ouro da CONCACAF de 2000 pela Seleção do Canadá.[176] O Botafogo ainda possui diversos jogadores campeões pela Seleção em torneios como o Superclássico das Américas e a Copa Rio Branco, além de outras competições amistosas.
Jogadores estrangeiros
- Por ano
|
|
- Por nacionalidade
Total | Nacionalidade | Notas | Ref. |
---|---|---|---|
25 | Argentina | [nota 67] | [177] |
23 | Uruguai | [nota 68] | [197] |
9 | Inglaterra | [nota 69] | [177] |
4 | Paraguai | ||
2 | Chile | [nota 70] | [186][189] |
Espanha | [177] | ||
Itália | [nota 71] | ||
Peru | |||
Portugal | |||
1 | Alemanha | ||
Bolívia | [nota 72] | [185] | |
Camarões | [188] | ||
Canadá | [177] | ||
Catar | [nota 73] | ||
Colômbia | [177] | ||
Escócia | |||
Hungria | |||
Países Baixos | [nota 74] | ||
Polónia | [nota 75] | ||
Serra Leoa | [179] | ||
Sérvia | [nota 76] | [177] | |
Ucrânia |
Grandes treinadores
O Botafogo já contou com uma enorme quantidade de técnicos em seu comando. O cargo foi exercido primeiramente por Octávio Werneck, em 1906, como chefe da comissão técnica. Até 1923, o clube não possuía um treinador que comandasse a equipe sozinho, mas sim uma comissão encabeçada por indivíduos pré-determinados. O primeiro técnico a dirigir o time individualmente foi o uruguaio Juan Carlos Bertone.[199]
Na década de 1930, o húngaro Nicolas Ladanyi foi o treinador botafoguense nas conquistas estaduais de 1930, 1932, 1933 e 1934, ano em que deixou o cargo.[200] Quem assumiu seu lugar foi Carlito Rocha, que já havia sido líder de comissão técnica em 1917, ao lado de Oldemar Murtinho, e treinado a equipe em outras quatro ocasiões na década de 1920.[199] Em 1935, dirigiu o time na conquista do quarto título seguido de campeão carioca, e também de 1936 a 1939. Carlito, que já havia sido jogador, ainda se tornaria presidente do Botafogo na década de 1940.[201]
Outro técnico que entrou para a história como um dos principais do Botafogo foi o jornalista João Saldanha, que foi o treinador campeão do Campeonato Carioca de 1957.[202] Na década de 1960, Marinho Rodrigues se destacou ao ser campeão do Torneio Rio-São Paulo, então chamado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 1962, além de garantir o bicampeonato carioca em 1961 e 1962.[203] No mesmo período, Zagallo entrou para a história conquistando o Campeonato Brasileiro de 1968, o bicampeonato carioca de 1967 e 1968, e o tricampeonato do Troféu Triangular de Caracas, em 1967, 1968 e 1970.[117][121] Na década de 1970, o cargo também foi ocupado por uma série de ex-jogadores, assim como Zagallo. Paraguaio, técnico do Campeonato Brasileiro de 1971, quando o Botafogo foi o terceiro colocado,[204] e Sebastião Leônidas, treinador vice-campeão brasileiro de 1972[205] foram os nomes de maior destaque, mas a lista também conta com ex-jogadores como Carvalho Leite, Geninho, Martim Silveira, Sylvio Pirillo, Paulistinha, Joel Martins, Carlos Roberto, entre outros.[199]
Em 1989, quando o Botafogo pôs fim a uma sequência de 21 anos sem vencer o Campeonato Carioca, Valdir Espinosa era o treinador.[206] Em outras conquistas importantes nos anos 1990, aponta-se Paulo Autuori, o técnico campeão brasileiro de 1995, e Carlos Alberto Torres, campeão da Copa Conmebol de 1993.[129][134] Torres também treinou a equipe alvinegra em situações ruins em três oportunidades, quando o time precisava escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, entre 1997 e 2002. Nesta última, não conseguiu evitar o descenso do time nos jogos finais.[144] Na Série B de 2003, Levir Culpi foi o encarregado de comandar o Botafogo e levou a equipe de volta à Série A.[145]
Nos anos 2000, Cuca se destacou como um dos técnicos mais importantes da história recente do Botafogo. Chegou a ser considerado ídolo por dirigentes e torcedores e teve uma série de produtos lançados com seu nome.[207][208] Cuca assumiu o cargo em maio de 2006 e ficou, inicialmente, até setembro de 2007, quando pediu demissão e foi substituído por Mário Sérgio até ser readmitido nove dias depois.[209] Durante a sua passagem pelo Botafogo, montou o time apelidado de Carrossel Alvinegro, com um esquema tático ofensivo e de muita movimentação que liderou o Campeonato Brasileiro de 2007 por 11 rodadas.[210][211] O Botafogo de Cuca venceu a Taça Rio em 2007 e 2008, além da Copa Peregrino. Contudo, ficou marcado por não ter conquistado títulos relevantes e pelas derrotas traumáticas.[212]
Em 2010, Joel Santana, que havia sido campeão carioca em 1997 pelo Fogão, retornou ao clube.[213] Sua nova passagem ficou marcada por seu jeito folclórico e pela conquista do Campeonato Carioca de 2010.[152] Para 2012, o clube acertou com Oswaldo de Oliveira, que estava há cinco temporadas no Kashima Antlers, do Japão.[214] Em dois anos no Botafogo, Oswaldo conquistou o Campeonato Carioca de 2013 e a vaga na Libertadores de 2014, competição que a equipe não disputava havia 18 anos.[154][215]
Recordes individuais
Ver artigo principal: Recordes individuais do Botafogo de Futebol e Regatas
Atualizado em 26 de novembro de 2018
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Patrocinadores e material esportivo
Ver artigo principal: Lista de patrocinadores e fornecedores do Botafogo de Futebol e Regatas
Torcida
Ver artigo principal: Maiores públicos do Botafogo de Futebol e Regatas
Historicamente, a torcida do Botafogo era formada por moradores dos bairros próximos ao clube, como Botafogo, Copacabana e Urca.[235] A popularização botafoguense teve início apenas na década de 1940, especialmente com a presença do craque Heleno de Freitas. A geração seguinte, nas décadas de 1950 e 1960, é inspirada pela chamada "época de ouro" do clube, liderada por Garrincha.
De acordo com as pesquisas Datafolha, Lance!-Ibope e Pluri Stochos, o Botafogo possui a 12.ª maior torcida do Brasil, por vezes empatado com a 10.ª e a 13.ª maior.[236][237][238] Segundo a Pluri Stochos, o Botafogo possui a 8.ª maior torcida das regiões Norte e Centro-Oeste, a 10.ª maior torcida da região Sudeste e a 15.ª maior do Nordeste.[239][240] A estimativa é que o clube tenha cerca de 3,4 milhões de torcedores em todo o Brasil.[237]
Torcidas organizadas
O primeiro movimento de torcedores organizados do clube foi a Torcida Organizada do Botafogo (TOB), formada em 7 de julho de 1957.[241] Atualmente, a TOB já não existe mais, porém, desde então, muitas outras organizadas foram criadas ao longo dos anos. Em 1969, surgiu a Torcida Jovem do Botafogo (TJB), a organizada do clube mais antiga em atividade.[242] Já a Fúria Jovem do Botafogo (FJB) foi criada em 2001, a partir de dissidentes da TJB.[243] No início do século, se tornou a maior torcida organizada do alvinegro, mas perdeu espaço por conta de sucessivas punições e afastamentos devido a atos de violência de seus membros filiados, assim como a TJB.[244][245][246] Com isso, ganhou espaço o movimento Loucos pelo Botafogo, formado em 2006 com o intuito de ser a barra brava do clube. A Loucos, como é conhecida, não se considera uma torcida organizada, pois não possui uniforme e entoa cantos direcionados apenas ao Botafogo.[244]
Outra organizada de destaque é a Torcida Botachopp, fundada em 2003, ano em que o Botafogo disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Criada informalmente numa mesa de bar por um grupo de amigos alvinegros, o movimento bem-humorado se considera uma "torcida desorganizada" e prima pela amizade e respeito entre os botafoguenses.[247]
Além destas, há várias torcidas organizadas e movimentos espalhados pelo Brasil, como por exemplo a Torcida Estrela Solitária (TES), a Torcida Alvinegra Fogoró e a Fogospel. Há também as vertentes de outros estados, como a FogoHorizonte e a Recifogo, dentre outras.[248][249]
Clássicos
O primeiro grande rival histórico do Botafogo foi o Fluminense, cujo primeiro confronto foi disputado em 1905. As duas equipes, por estarem entre as mais antigas do futebol brasileiro, fazem o chamado Clássico Vovô.[10] Na década de 1900, travavam duelos entre jovens adolescentes, do alvinegro, contra homens de mais idade, do tricolor.[250] A rivalidade entre os dois clubes, localizados em bairros próximos, aumentou cada vez mais com o passar dos anos, já contando com maior variação e equidade etária de seus futebolistas a partir da década de 1910. As disputas entre os dois clubes não acontecem somente nos gramados, mas também nos bastidores, entre os dirigentes.[251][252][253]
Outro clube considerado um dos maiores adversários do Botafogo é o Flamengo, formando o Clássico da Rivalidade. Originalmente de bairros vizinhos, as duas agremiações já competiam entre si no remo, desde o final do século XIX, na Baía de Guanabara. No futebol, o Flamengo só iniciou suas atividades em 1912, um ano antes de fazer seu primeiro jogo contra o Botafogo. Os dois clubes, que contaram, em momentos distintos, com dois dos principais jogadores de futebol do Brasil, Garrincha, pelo alvinegro, e Zico, pelo rubro-negro, fizeram partidas históricas, entre elas finais de campeonatos estaduais e uma final de Campeonato Brasileiro, em 1992.[9] Assim como no duelo contra o Fluminense, a rivalidade entre alvinegros e rubro-negros também se estende aos cartolas.[254][255][256]
Já Botafogo e o Vasco da Gama, outro clube originário do remo, ficaram conhecidos como co-irmãos, fazendo o Clássico da Amizade.[11] Em 1977, assim como a dupla Fla-Flu, formaram até um combinado para enfrentar a Seleção Brasileira.[257] O Vasco, que só começou a participar do futebol em 1916 em divisões inferiores, fez sua primeira partida contra alvinegro em 1923. Contra o time da cruz de malta, o Botafogo possui seu pior retrospecto diante de um rival, com uma diferença de vitórias um pouco maior a cinquenta partidas. Em finais de campeonato, porém, o retrospecto é amplamente favorável ao alvinegro, com nove títulos do Botafogo contra apenas quatro do Vasco (sem considerar edições do Torneio Início e do Torneio Extra).[258][259][260][261][262]
No Rio de Janeiro, o Botafogo também tem outros adversários de relevância histórica, como o America, o Bangu, o Americano, dentre outros. Porém, por disputarem por muito tempo torneios em divisões inferiores ao alvinegro, não são considerados clássicos e as partidas não possuem o mesmo fervor das disputadas contra Flamengo, Fluminense e Vasco.[263][264][265]
Fora do estado do Rio de Janeiro, o clube contra quem o Botafogo fez mais partidas históricas foi o Santos. Na década de 1960, a disputa entre o Santos de Pelé e o Botafogo de Garrincha era tratada como o maior clássico do país.[266] Em 1962, os dois esquadrões mediram forças na final da Taça Brasil, que acabou vencida pelos santistas.[267] Posteriormente, os dois times ainda fizeram a final do Brasileirão de 1995, que dessa vez terminou com título para o time carioca.[268]
O time da Estrela Solitária também possui certa rivalidade contra outros clubes paulistas em virtude dos constantes duelos no extinto Torneio Rio-São Paulo. São eles, além do Santos, o Palmeiras, o São Paulo e o Corinthians, contra quem o clube leva vantagem nos confrontos. O Botafogo também tem rivalidades moderadas contra os times de Minas Gerais, especialmente o Atlético Mineiro, que também veste uniforme alvinegro e sofreu diversas eliminações em torneios nacionais e continentais pelos botafoguenses.[269][270][271][272][273]
Valor de mercado
De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a décima segunda de maior valor no Brasil em 2016, girando em torno de 235,5 milhões de reais.[274] Em 2012, o valor de mercado da marca "Botafogo" era de 112,6 milhões.[275] Em média, o valor de marca do clube cresce 14,3% ao ano desde 2009.[276]
Outros esportes
Basquete
Esporte tradicional no clube, o basquete tem papel fundamental na história do Glorioso: a modalidade serviu como pano de fundo de uma das mais emocionantes páginas de seu passado. Foi num jogo de basquete no Mourisco Mar entre o Botafogo Football Club e o Clube de Regatas Botafogo que a morte em quadra do atleta Armando Albano provocou a comoção que culminaria na fusão entre as duas agremiações no Botafogo de Futebol e Regatas, oficializada no dia 8 de dezembro de 1942. Rapidamente o novo clube dominaria o basquete carioca com a conquista do tricampeonato estadual masculino em 1943, 1944 e 1945. Antes mesmo da união, o Botafogo Football Club já era uma das potências do esporte e contava com diversos atletas na Seleção Brasileira, além de ter sido campeão estadual em 1939 e 1942 e pentacampeão do estadual organizado pela Associação Metropolitana de Basketball entre 1933 e 1937. Depois, o Glorioso se tornou o primeiro clube carioca a vencer uma competição nacional masculina: a Taça Brasil de 1967. Assim como no masculino, a década de 60 também foi gloriosa para o basquete feminino do Fogão. Liderada por Martha, a equipe alvinegra sagrou-se tetracampeã carioca em 1960, 1961, 1962 e 1963.[277]
Em 2017, Botafogo retomou a participação em competições nacionais de basquete e conquistou o título da Liga Ouro. Com o feito, o Botafogo ganhou o direito de participar do NBB, torneio de 1ª divisão nacional de basquete masculino.
- Principais Títulos
Ver artigo principal: Títulos do Botafogo no Basquete
1 Taça Brasil Masculino: 1967
1 Liga Ouro: 2017
10 Campeonatos Cariocas Masculino: 1939, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1966, 1967, 1968 e 1991
7 Campeonatos Cariocas Feminino: 1955, 1960, 1961, 1962, 1963, 1995 e 2006
Futebol feminino
Em 2013, o Botafogo montou um time de futebol feminino para participar pela primeira vez do Campeonato Carioca, quando terminou na quarta colocação.[278] No ano seguinte, foi campeão invicto do Estadual e estreou no Campeonato Brasileiro, sendo eliminado na semifinal com uma derrota nos pênaltis.[279][280] Em 2015, disputou a Copa do Brasil, mas acabou eliminado nas oitavas de final após revés contra o Foz Cataratas.[281] Desde então, o clube desfez a equipe de futebol feminino e não participa mais de competições oficiais.
Polo aquático
O Botafogo é uma das maiores potências nacionais do polo aquático. Além de inúmeros títulos, o clube tem como costume revelar grandes nomes do esporte.[282]
- Principais Títulos
Ver artigo principal: Títulos do Botafogo no Polo Aquático
1 Copa Mercosul Adulto Masculino: 2010
1 Sul-Americano Adulto Masculino: 2016[283]
2 Ligas Nacionais Masculino Adulto: 2015 e 2016
8 Troféus João Havelange Masculino Adulto: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1995, 1996 e 2005
3 Troféus Brasil Masculino Adulto: 1982, 1995 e 1996
2 Torneios Rio-São Paulo Masculino Adulto: 1980 e 1982
15 Campeonatos Estadual Masculino Adulto: 1942, 1944, 1947, 1949, 1963, 1965, 1966, 1980, 1982, 1983, 1995, 1996, 2005, 2009 e 2010
Remo
Com sede em um dos cartões postais mais bonitos do Rio de Janeiro, o remo alvinegro surgiu em 1891 com o nome Grupo de Regatas Botafogo. No entanto, logo depois, o clube precisou encerrar suas atividades, voltando três anos depois como Club de Regatas Botafogo. É um dos principais esportes do clube em toda história, ao lado do futebol. Foi do Alvinegro a maior revelação do remo nacional: Antônio Mendes de Oliveira, que acabou se tornando campeão brasileiro em 1902. Em 1924, Antônio se tornou presidente do Botafogo. Atualmente, o remo alvinegro conta com grandes atletas, como Aílson Eráclito da Silva, Célio Dias Amorim, Armando Marx, Anderson Nocetti, Diego Nazário, Bianca Miarka e Marciel Morais. O remo alvinegro também é destaque no paraolímpico com Isaac Ribeiro, que sagrou-se tricampeão brasileiro e participou da Copa do Mundo da Eslovênia e das Paralimpíadas de Londres.[284]
- Principais Títulos
Ver artigo principal: Títulos do Botafogo no Remo
1 Campeonato Brasileiro (primeiro do Brasil): 1902
3 Campeonatos Brasileiros de Sênior: 2013, 2014 e 2016[285][286][287]
2 Campeonatos Brasileiro de Júnior: 2013 e 2014[288][289]
1 Campeonato Brasileiro Aberto de Remo: 2010[290]
4 Troféus Brasil: 1997, 2001, 2003 e 2004
9 Campeonatos Cariocas: 1899, 1960, 1962, 1964, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017[291]
Voleibol
O Botafogo sempre foi referência nacional e internacionalmente no vôlei, com mais de 80 campeonatos estaduais, em diversas categorias, quatro nacionais e três sul-americanos. Desde 2009, o clube iniciou um profundo processo de reestruturação, investindo e uniformizando a formação de novos jogadores. São mais de 150 atletas das equipes masculina e feminina, nas categorias pré-mirim, mirim, infantil, infanto-juvenil, juvenil e adulta. O clube tem uma parceria com a Escola de Educação Física do Exército para utilizar suas instalações sempre que necessário. Em 2013, o time adulto masculino voltou a disputar uma competição nacional após 29 anos, a Supercopa Banco do Brasil.[292]
- Principais Títulos
Ver artigo principal: Títulos do Botafogo no Vôlei
3 Campeonatos Sul-Americanos Masculino: 1971, 1972 e 1977
1 Superliga Brasileira Masculino: 1976
3 Campeonatos Brasileiros Masculino: 1971, 1972 e 1975
23 Campeonatos Cariocas Masculino: 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1945, 1946, 1950, 1962, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1978, 1979 e 2007
8 Campeonatos Cariocas Feminino: 1939, 1940, 1946, 1947, 1948, 1950, 1964 e 1995
Voleibol feminino
A equipe de voleibol feminino do Botafogo de Futebol e Regatas foi um dos principais e mais tradicionais times de voleibol do Estado do Rio de Janeiro.
Muito embora ao longo dos anos seus triunfos não foram na mesma proporção que a equipe masculina obteve a nível nacional e internacional, a equipe feminina sagrou-se octacampeã carioca[293]. Projetou algumas jogadoras que representaram a Seleção Brasileira como a Eunice Rondino e Marly na década de 60 e mais recente as levantadoras: Rosita e Ana Richa, além da ponteira Denise Souza.
Em 1964 sob o comando do técnico Nininho, sagraram-se campeãs cariocas as atletas:Ana Célia, Betty, Elma, Eunice Rondino, Francesca, Géo, Marly, Ivany Rondino, Márcia, Marilda Gonçalves, Rita e Sônia[carece de fontes].
A primeira participação a nível nacional ocorreu em 1973, quando disputou o Troféu Brasil de Clubes Campeões e Vice-campeões, encerrando na quarta colocação e tinha no elenco: Regina Villela, Irene Coutinho, Rosita, Liany Maria, Nadir Fernandes, Rosemarie Else, Rejane de Castro Neves, Alice Maria, Beth, Laura Renault, Ruthnalda e Maria Isabel Protásio. [carece de fontes]
A equipe feminina alvinegra participou pela segunda vez de uma disputa nacional em 1983, na época intitulada de Campeonato Brasileiro (Copa Marlboro), avançou a terceira fase da competição, encerrando entre as nove melhores equipes, porém não avançou as semifinais, cujo técnico era Marco Aurélio Motta, embora tal competição era na categoria adulto, o Fogão foi representado basicamente com atletas juvenis, entre elas estava a levantadora Ana Richa com apenas 16 anos, além dela jogaram: Adriana Samuel, Denise Souza, Andréa, Cláudia Richa, Fátima, Simone, Magali, Liliane e Andreinha.[carece de fontes]
A terceira participação na elite nacional foi na jornada 1991-92, desta vez intitulada como Liga Nacional, qualificando-se mediante seletiva, cujo técnico era Cláudio Lopes e entre suas atletas estavam: Jacqueline Torelli, Ellen Miranda, Denise Souza, Roseli Ana Timm, Patrícia Marques e Regina Villela e para disputa nacional mencionada a equipe foi reforçada com: Ida, Ricarda Lima, Bernardete Gonçalves, Ingrid de Oliveira, Fefê e Cristina, mas saiu do grupo Jacqueline Torelli e quem assumiu como técnico foi Jorge Bittencourt. [carece de fontes]
Em 1995 equipe feminina do Glorioso, com o técnico Marcelo Bencardino Diniz e o retorno da Ana Richa, contando com as atletas: Claudinha,Márcia Cristancho, Joselene, Renata Pedreira, Juliana Lima, Daniela Santos, Ana Paula Platz, Karla Ribeiro,Carol Bozikis, Vanessa Valansi,Mayra Pedro , Marina, Eloísa Schlickmann, Roberta Jardim e Sabrina, além do reforço da Central Janina Conceição, da atacante Raquel Pelucci[294], conseguiram qualificação na Seletiva em Belo Horizonte a única vaga do Rio de Janeiro para a disputar a competição nacional com nome de Superliga Brasileira A, encerrando na nona colocação na temporada 1995-96 , utilizando a alcunha de Botafogo/Cell Center [295].
Presidentes
O Botafogo tem uma extensa lista de presidentes em sua história. Antes da fusão, foram 20 mandatos no Club de Regatas Botafogo, de 1894 a 1942, e 24 no Botafogo Football Club, de 1904 até o mesmo período. O primeiro mandatário do clube de regatas foi José Maria Dias Braga, enquanto Flávio Ramos foi o primeiro presidente do clube de futebol.[296] Ao longo dos anos, os cargos foram ocupados por alguns ex-atletas e figuras ilustres da sociedade carioca, como o escoteiro e ex-jogador Mimi Sodré, no futebol, e o ex-remador Antônio Mendes de Oliveira e o poeta modernista Augusto Frederico Schmidt , no remo. Este último, ao lado de Eduardo Góis Trindade, foi o responsável pela união das duas agremiações e a formação do Botafogo de Futebol e Regatas.[31] Outro nome de destaque foi João Lyra Filho: presidente do Botafogo Football Club entre 1940 e 1941, Lyra Filho se formou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, foi presidente do Conselho Nacional de Desportos durante o Estado Novo e considerado a maior figura do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara, além de ter sido reitor da UERJ e aclamado como pai do direito desportivo no país.[296][297][298][299]
Após a fusão, um dos presidentes mais populares foi Carlito Rocha, ex-jogador e ex-treinador da equipe de futebol. Mandatário do clube de 1948 a 1951, Rocha foi o responsável pelo surgimento do mascote Biriba, cachorro que adotou e se tornou amuleto do time na conquista do Campeonato Carioca de 1948.[59][201] Nos anos 1960, se destacaram o professor Ney Cidade Palmeiro, que posteriormente também seria reitor da UERJ,[298] e Altemar Dutra de Castilho, mandatário do clube durante a conquista do Campeonato Brasileiro de 1968.[300] Já Charles Macedo Borer entrou para a história de forma negativa, como o presidente que vendeu a sede de General Severiano, em 1976.[301] Outro mandatário alvinegro marcante foi o bicheiro Emil Pinheiro, que presidiu o clube de 1991 a 1992. No último ano, o time foi vice-campeão brasileiro, mas Emil ganhou os holofotes ao afastar Renato Gaúcho do elenco antes do segundo jogo da final contra o Flamengo, por conta de uma aposta cumprida pelo atacante com um jogador rival.[302]
Em 1993, ano do título da Copa Conmebol, Mauro Ney Palmeiro era o presidente do Botafogo.[303] Dois anos depois, em 1995, na temporada em que o clube conquistou o Campeonato Brasileiro, a figura máxima da política do clube era o economista Carlos Augusto Montenegro, "dono" do Ibope, o mais importante instituto de pesquisas do Brasil.[304][305] Montenegro foi também o responsável por reaver a sede de General Severiano ao clube, em 1994.[32] No início do século XXI, Mauro Ney Palmeiro voltou ao cargo, mas seu segundo mandato terminou com o rebaixamento do Botafogo para a Série B de 2003.[306]
Quem ficou com a missão de tirar o clube da segunda divisão, logo em seu primeiro ano de gestão, foi Bebeto de Freitas, sobrinho de João Saldanha e ex-atleta de vôlei do alvinegro.[300] Bebeto conseguiu tirar o Botafogo da lama, mas não foi capaz de retornar o clube aos tempos de glória: durante seus dois mandatos, o único título foi o Campeonato Carioca de 2006.[307] Seu maior feito foi a aquisição do Estádio Nilton Santos, à época chamado de Engenhão, arrendado junto à prefeitura por 20 anos.[39] A partir de 2009, o dentista e professor universitário Mauricio Assumpção assumiu o posto até 2011[308] e, posteriormente, foi reeleito para o mandato até 2014.[309] Ao fim de sua gestão, porém, deixou o clube na pior situação financeira de sua história e à beira do rebaixamento, que se concretizou ao fim da temporada.[310][311]
Em novembro de 2014, o administrador especializado em marketing Carlos Eduardo Pereira venceu as eleições e assumiu de imediato para o mandato de três anos.[312][313] No pleito de novembro de 2017, o advogado e funcionário aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Nelson Mufarrej, que fora vice-presidente na gestão de Carlos Eduardo Pereira, foi eleito para o cargo até 2020.[314]
Homenagens
O Dia do Botafogo é comemorado no dia 16 de maio, sancionado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.[315] A data foi escolhida em homenagem ao ex-jogador Nilton Santos, nascido em 16 de maio de 1925.[316] Já o Dia do Botafoguense é celebrado no dia 9 de agosto, em referência ao nascimento de Zagallo.[317]
O Botafogo também serviu de inspiração para a fundação de outros clubes homônimos, como por exemplo o Botafogo da Paraíba, o Botafogo de Salvador, o Botafogo de Brasília, o Botafogo de Cabo Verde e o Botafogo de Camarões, na África, entre outros. O time já jogou em mais de 100 cidades pelo mundo todo, em quatro continentes.[318]
Publicações sobre o Botafogo
Notas
↑ Primeiro jogo realizado pelo Botafogo. Naquela época, o Botafogo se chamava Botafogo Football Club.[6]
↑ Primeira vitória do Botafogo na história.[6]
↑ Vitória sobre o Fluminense no Campeonato Carioca de 1907. O título do Botafogo, dividido com o rival tricolor, só seria reconhecido 89 anos depois.[73][74]
↑ Maior goleada da história do futebol brasileiro.[75][76]
↑ Jogo que deu o título carioca de 1910 ao Botafogo, além do apelido de "O Glorioso".[77][78]
↑ Botafogo goleia o Germânia no seu último duelo do Carioca de 1912, conquistado pelo clube.[79]
↑ Em duelo disputado, Botafogo derrota o Flamengo na inauguração do Estádio de General Severiano.[80]
↑ Maior goleada em toda a história sobre o rival Flamengo.[81]
↑ Botafogo empata com o Fluminense e conquista Campeonato Carioca de 1930.[82][83]
↑ O Botafogo goleia o Corinthians e é declarado Campeão dos Campeões.[84]
↑ Botafogo vence o Bonsucesso e conquista o Campeonato Carioca de 1932, com duas rodadas de antecipação.[85][86]
↑ Botafogo empata com o Olaria e conquista o segundo título carioca consecutivo, com uma rodada de antecipação.[87]
↑ Botafogo vence o Andarahy e conquista o terceiro título carioca consecutivo.[88]
↑ Oficialmente, a primeira partida profissional do Botafogo, disputada contra o Vasco após o enfraquecimento da AMEA.[89]
↑ Maior goleada da história dos confrontos contra rival.[90][91]
↑ Botafogo vence o Andarahy na última rodada e conquista o quarto título carioca consecutivo.[92][93][94]
↑ Goleada histórica sobre o São Paulo no primeiro duelo entre as duas equipes.[95]
↑ O Jogo do Senta.[96][97]
↑ Primeiro título do Botafogo após a fusão entre o remo e o futebol, diante do rival conhecido como "Expresso da Vitória". Nesse jogo, nasceu também o mascote Biriba.[98][99]
↑ Em sua estreia pelo Botafogo, Garrincha marca três gols na vitória diante do Bonsucesso.[100]
↑ Com show de Paulinho Valentim, Botafogo conquista o Campeonato Carioca de 1957, até hoje a maior goleada em finais da competição.[101][102]
↑ Maior goleada do Botafogo diante do Vasco.[103]
↑ O Botafogo goleia o Flamengo por 3–0 na última rodada e conquista o título carioca de 1961.[104][105]
↑ O Botafogo conquista o Torneio Rio-São Paulo pela primeira vez na história.[106][107]
↑ O Botafogo goleia o Flamengo por 3–0 com bela atuação de Garrincha, e conquista o título carioca de 1962.[108]
↑ Com gol aos 40 minutos do segundo tempo, o Botafogo derrota o Racing Paris e conquista o Torneio Internacional de Paris.[109]
↑ O Botafogo conquista o segundo título do Torneio Rio-São Paulo após desbancar o Santos de Pelé.[110][111]
↑ Último jogo de Garrincha com a camisa do Botafogo.[112]
↑ O Botafogo conquista o terceiro título do Rio-São Paulo após vitória sobre o rival.[113][114]
↑ Com uma grande atuação Paulo César Caju, autor de três gols, o Botafogo vence o América por 3–2 e conquista a Taça Guanabara de 1967.[115][116]
↑ O Botafogo vence o Bangu e conquista o Campeonato Carioca de 1967.[117][118]
↑ Goleada sobre o Vasco da Gama em final que deu ao Botafogo de Gérson, Jairzinho e Paulo César Caju mais um título carioca.[119]
↑ Botafogo goleia o Flamengo e é campeão da Taça Guanabara, após o rubro-negro desperdiçar a chance de título antecipado ao perder para o Bonsucesso no jogo anterior.[115]
↑ Jogo que deu ao Botafogo o título da Taça Brasil de 1968, seu primeiro de âmbito nacional.[120][121]
↑ O Botafogo aplica goleada histórica no dia do aniversário do rival.[122]
↑ O Botafogo vence o Flamengo por 1–0 e acaba com a invencibilidade do rubro-negro, que durava 52 partidas, impedindo que o rival ultrapassasse o recorde do próprio Botafogo.[123]
↑ O Botafogo elimina o Flamengo de Zico do Campeonato Brasileiro, com direito a drible antológico de Mendonça em Júnior.[124][125]
↑ Em duelo tenso, com cinco expulsões, o Botafogo vence o Boca Juniors na semifinal do Troféu Cidade de Palma.[126]
↑ O Botafogo derrota o Barcelona, conhecido como "Dream Team" catalão, e vence o Troféu Cidade de Palma.[126]
↑ O Botafogo volta a conquistar um título depois de 21 anos, com gol de Maurício.[127]
↑ O Botafogo conquista o bicampeonato do Campeonato Carioca.[128]
↑ Vitória diante do Peñarol no Maracanã dá ao Botafogo seu primeiro título internacional oficial, a Copa Conmebol de 1993.[129]
↑ Com dois gols de Túlio, dois de Donizete e um de Gonçalves, o Botafogo atropela o Atlético-MG e anota a maior goleada da história do confronto.[130][131]
↑ Com gols de Túlio e Wilson Gottardo, o Botafogo vence a primeira partida da final do Campeonato Brasileiro de 1995.[132][133]
↑ Após vencer o jogo de ida no Maracanã, o Botafogo empata com o Santos e conquista seu segundo título do Campeonato Brasileiro, com gol do artilheiro Túlio.[134][135]
↑ O Botafogo vence o até então invicto Madureira e conquista a Taça Cidade Maravilhosa com uma rodada de antecipação.[136]
↑ Vestindo o uniforme do Deportivo de La Coruña, o Botafogo bate a Juventus, da Itália, nos pênaltis e conquista o Troféu Teresa Herrera de 1996.[137][138]
↑ O Botafogo vence o Vasco e garante o título estadual.[139] j
↑ Na final do Torneio Rio-São Paulo, o Botafogo vence o São Paulo por 3–2 fora de casa em jogo com duas viradas. Com o empate na volta, o alvinegro garantiu o quarto título da competição.[140][141]
↑ Última partida do Maracanã a receber público superior a 100 mil pagantes.[142][143]
↑ O Botafogo perde para o São Paulo em casa e é rebaixado para a Série B pela primeira vez na história.[144]
↑ Após rebaixamento no ano anterior, o Botafogo vence em partida válida pela Série B e garante a sua volta à Série A.[145]
↑ O Botafogo derrota o Flamengo com gol de letra do atacante Alex Alves.[146][147]
↑ O Botafogo empata na última rodada e evita o rebaixamento para a Série B no ano do seu centenário.[148]
↑ O Botafogo não dá chance ao America e garante vaga na final do Campeonato Carioca ao conquistar a Taça Guanabara após nove anos.
[149]
↑ O Botafogo derrota o Madureira e conquista o Campeonato Carioca de 2006.[150]
↑ Em duelo eletrizante com sete gols no primeiro tempo, o Botafogo empata com Vasco pela semifinal da Taça Guanabara e vence por 4–1 nos pênaltis. Havia a expectativa pelo milésimo gol do atacante adversário Romário, que não aconteceu.[151]
↑ O Botafogo vence o Fluminense de virada na inauguração do Estádio Olímpico João Havelange.[40]
↑ Com gol de cavadinha de Loco Abreu, Botafogo vence o Flamengo e conquista a Taça Rio. Como já havia vencido também a Taça Guanabara diante do Vasco, torna-se o Campeão Carioca de 2010.[152]
↑ Primeiro título conquistado no Engenhão, a Taça Guanabara.[153]
↑ O Botafogo vence o Fluminense por 1–0 com gol de Rafael Marques e fatura o vigésimo título carioca, pela segunda vez vencendo os dois turnos.[154]
↑ O Botafogo vence o Criciúma por 3–0 com gols de Lodeiro, Elias e Seedorf e garante a classificação para a Copa Libertadores da América após 18 anos de ausência.[155]
↑ Com gols aos 49 e 50 minutos do segundo tempo, o Botafogo vira o jogo contra o Ceará e se classifica na Copa do Brasil.[156]
↑ O Botafogo perde para o Santos e decreta o segundo rebaixamento de sua história, com uma rodada de antecipação.[157]
↑ O Botafogo derrota o Flamengo no aniversário de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente, o jogo daria o título da Taça Guanabara para o alvinegro, uma vez que, ao término da competição, os dois rivais terminaram empatados em todos os critérios e a decisão ficou por conta do confronto direto.[158][159]
↑ Após rebaixamento no ano anterior, o Botafogo vence em partida válida pela Série B e garante a sua volta à Série A com três rodadas de antecipação.[160]
↑ Com dupla nacionalidade, Eduardo Beheregaray e Luis Monti entram na lista como argentinos.
↑ Com dupla nacionalidade, Artigas entra na lista como uruguaio.
↑ Com dupla nacionalidade, Ernest H. Coggin entra na lista como inglês.
↑ Com dupla nacionalidade, Canales entra na lista como chileno por ter atuado pelo Chile.
↑ Com dupla nacionalidade, Francisco Pollice entra na lista como italiano. Já o brasileiro Dino da Costa entra na lista por ter atuado pela Itália.
↑ Com dupla nacionalidade, Damián Lizio entra na lista como boliviano por ter atuado pela Bolívia.
↑ O brasileiro Emerson Sheik entra na lista como qatariano por ter atuado pelo Qatar.
↑ Com dupla nacionalidade, Seedorf entra na lista como holandês por ter atuado pela Holanda.
↑ Com dupla nacionalidade, Patesko entra na lista como polonês.
↑ Nascido na antiga Iugoslávia, Vlad Petković entra na lista como sérvio.[198]
Referências
↑ «Enquanto clube lança novos mascotes, Perivaldo está esquecido». GloboEsporte.com. 18 de setembro de 2008. Consultado em 13 de novembro de 2016.
↑ «Informações Técnicas do Estádio Nilton Santos». Site Oficial do Botafogo. Consultado em 3 de fevereiro de 2018.
↑ «Zé Ricardo diz sim à proposta alvinegra e é o novo treinador do Botafogo». GloboEsporte.com. 4 de agosto de 2018. Consultado em 4 de agosto de 2018.
↑ «Caixa publica valores de patrocínios a Botafogo e Fluminense até fim de 2016». Época. 18 de outubro de 2016. Consultado em 20 de outubro de 2016.
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