Ministério da Justiça (Brasil)
Ministério da Justiça | |
Esplanada dos Ministérios, Brasília justica.gov.br | |
Criação | 3 de julho de 1822 (196 anos) |
Palácio da Justiça, em Brasília | |
Atual ministro | Torquato Jardim[1] |
Orçamento | R$ 12,3 bilhões (2015)[2] |
O Ministério da Justiça (MJ),[3] antigo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e, também, Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), é um órgão do Poder Executivo Federal e não possui vinculação com o Poder Judiciário do Brasil.[3][4] Com a cisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para a criação do Ministério da Segurança Pública, volta a ser Ministério da Justiça.[5][6]
Os Poderes Executivo e Judiciário são autônomos e independentes.
O Ministério da Justiça, respeitando o princípio da independência dos Poderes, não pode interferir no Poder Judiciário; portanto, não tem competência para:
- prestar informações sobre processos judiciais;
- atuar em processos judiciais de terceiros;
- apurar denúncia contra servidores do poder judiciário; etc.
Índice
1 História
2 Estrutura
2.1 Departamento de Recuperação de Ativos de Cooperação Jurídica Internacional
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
História |
O Brasil possui Ministério da Justiça próprio desde o Decreto de 3 de julho de 1822, do Príncipe-Regente D. Pedro de Bragança, criando a Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça. A Lei n. 23, de 30 de outubro de 1891, mudou a denominação para Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Pelo Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro de 1967, passou a denominar-se simplesmente Ministério da Justiça, desmembrando-se o Ministério do Interior.
Estrutura |
Integram a estrutura do Ministério da Justiça, como órgãos específicos:
- Arquivo Nacional do Brasil
- Secretaria de Assuntos Legislativos
- Secretaria de Direito Econômico
- Secretaria Nacional de Justiça
- Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas
- Secretaria Nacional do Consumidor
Como órgãos colegiados:
- Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual;
Conselho Nacional para Refugiados - CONARE;- Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos;
- Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD;
- Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ
- Conselho Nacional de Política Indigenista - CNPI
Vinculam-se, ainda, ao Ministério da Justiça, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
Departamento de Recuperação de Ativos de Cooperação Jurídica Internacional |
O Departamento de Recuperação de Ativos de Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) criado por meio do Decreto n.º 4.991, de 18 de fevereiro de 2004, e é subordinado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça.[7]
O DRCI tem como principais funções identificar ameaças e desenvolver cultura de combate à lavagem de dinheiro. Essas funções têm como objetivo a recuperação de ativos enviados ao exterior de forma ilícita e de produtos de atividades criminosas, tais como as oriundas do tráfico de entorpecentes, do tráfico de armas, da corrupção e do desvio de verbas públicas.[7]
É responsável pelos acordos internacionais de cooperação jurídica internacional, tanto em matéria penal quanto em matéria civil, figurando como autoridade central no intercâmbio de informações e de pedidos judiciais por parte do Brasil.[7]
Em março de 2016, a Secretaria de Cooperação Internacional (SCI), da Procuradoria Geral da República, e o DRCI, celebraram termo de compromisso para estabelecer rotina de troca de informações em meio eletrônico, com intuito de ampliar a celeridade. O acordo entrou em vigor em 28 de março, e foi assinado no dia anterior pelo secretário de Cooperação Internacional, Vladimir Aras, e pelo diretor do DRCI, Ricardo Saadi.[8]
Coordenações | Chefe | Fonte |
---|---|---|
Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro | Leonardo Ribeiro da Silva Terra | [9] |
Geral de Articulação Institucional | Roberto Biasoli | [9] |
Geral de Cooperação Jurídica Internacional | Arnaldo José Alves Silveira | [9] |
Geral de Recuperação de Ativos | Isalino Antonio Giacomet Junior | [9] |
Extradição e Transferência de Pessoas Condenadas | Lívia de Paula Miranda Pereira Frauches | [9] |
Tratados e Foros Internacionais | Diogo de Oliveira Machado | [9] |
Ver também |
- Ministérios do Brasil
- Lista de ministros da Justiça do Brasil
- Poder Judiciário do Brasil
Referências
↑ «Torquato Jardim é o novo ministro da Justiça, no lugar de Osmar Serraglio». G1. Globo. 28 de maio de 2017. Consultado em 28 de maio de 2017.
↑ Portal Orçamento (outubro de 2014). «Projeto de Lei Orçamentária para 2015» (PDF). Senado federal. p. 24. Consultado em 3 de janeiro de 2015.
↑ ab Filipe Figueiredo (6 de fevereiro de 2017). «Alexandre de Moraes indicado ao STF: Feliz 2043!». Xadrez Verbal. Consultado em 6 de fevereiro de 2017.. Cópia arquivada em 6 de fevereiro de 2017
↑ «Imprensa Nacional - Visualização dos Jornais Oficiais». pesquisa.in.gov.br. Consultado em 27 de fevereiro de 2018.
↑ «Medida Provisória 821». Diário Oficial da União. Consultado em 27 de fevereiro de 2018.
↑ «Lei 13.690 de 10 de julho de 2018». Diário Oficial da União. Consultado em 12 de julho de 2018.
↑ abc «Atuação do DRCI» (PDF). Biblioteca Virtual sobre Corrupção. Consultado em 25 de abril de 2016.
↑ «SCI e DRCI assinam acordo para tramitação eletrônica de informações sobre cooperação internacional». Olhar direto. 29 de março de 2016. Consultado em 25 de abril de 2016.
↑ abcdef «Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional». justica.gov.br. Consultado em 25 de abril de 2016.
Ligações externas |
- Website oficial
- Cartilha de Cooperação Jurídica Internacional em matéria penal