Óleo de rícino





Disambig grey.svg Nota: Para Óleo de rícino, veja Óleo (desambiguação).



Mamona em floração




Detalhe de uma mamona


O óleo de rícino ou óleo de mamona (ou azeite de rícino ou mamona) é obtido a partir das sementes da planta Ricinus communis, que contém aproximadamente 40-50 por cento de óleo. O óleo por sua vez contém 70-77 por cento dos triglicerídeos do ácido ricinoleico. Diferentemente das próprias sementes desta planta, não é tóxico, pois a ricina não é solúvel no óleo.




Índice






  • 1 Aplicações


  • 2 Ácidos gordos do óleo de rícino


  • 3 Aplicações industriais


  • 4 Ver também


  • 5 Ligações externas





Aplicações |


Conhecem-se aplicações medicinais da mamona desde o antigo Egito. A aplicação mais conhecida é como antiadstringente. Uma dose típica contém entre 10 e 30 mL de azeite de rícino. Deste, as enzimas do intestino liberam o ácido ricinoleico (um ácido carboxílico com 18 átomos de carbono), que é o princípio ativo. A reação se produz após duas ou quatro horas da administração da dose.


O efeito se baseia, em parte, na acumulação de água no intestino e, por outra, na irritação das mucosas que aceleram o esvaziamento do sistema intestinal.


Como efeito secundário, inibe-se a assimilação de sódio e água, além das vitaminas lipofílicas do intestino. Em doses elevadas podem ser causadas náuseas, vômitos, cólicas e diarreia aguda.


Também se tem descrito a aplicação do azeite de rícino em misturas para induzir o parto.


Finalmente, o azeite de rícino é um produto que forma parte da fabricação de plásticos, lacas, pinturas, lubrificantes e cosméticos (é usado inclusive em cosmética para alongar os cílios).


Antigamente se utilizava também como combustível. Atualmente se desenvolve sua aplicação em escala econômica na elaboração de biodiesel (biocombustível).



Ácidos gordos do óleo de rícino |
























































Composição média do óleo de rícino / cadeias de ácidos graxos
Nome do ácido
Faixa de composição média

Ácido ricinoleico
85
a
95%

Ácido oleico
2
a
6%

Ácido linoleico
1
a
5%

Ácido linolênico
0.5
a
1%

Ácido esteárico
0.5
a
1%

Ácido palmítico
0.5
a
1%

Ácido dihidroxiesteárico
0.3
a
0.5%
Outros
0.2
a
0.5%


Aplicações industriais |




Estrutura do componente principal do óleo de rícino: Ácido ricinoleico e triéster de glicerina


Aplicações industriais de derivados do óleo de mamona:















































Sítio de Reação Química Derivado Aplicação
Ligação Éster Metilricinoleato Nylon-11 (Fios, Tubos, Indústria Automobilística, Aeronáutica.)
Dupla Ligação Óleo Hidrogenado Ceras, lubrificantes, Cosméticos, Plásticos
Óleo Oxidado Plastificante, Protetores, Tintas, Adesivos
Grupo Hidroxila Óleo Desidratado Secativo
Óleo Sulfonado Indústria Têxtil
Ácido Sebácico Lubrificantes, Nylon 6-10
Óleo Etoxilado Cosméticos, Detergentes, Lubrificantes de Superfície, Óleo de Corte, Fluido Hidráulico, Ind. Têxtil
Poliuretanos Telecomunicações, Materiais Elétricos, Produtos Biomédicos, Filtros Industriais
Transesterificação Biodiesel


Ver também |


  • Ricinoleato de sódio


Ligações externas |


  • Cultura da Mamoneira — www.iac.sp.gov.br



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