Salminus brasiliensis



























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaDourado


Salminus brasiliensis
Salminus brasiliensis


Classificação científica































Reino:

Animalia


Filo:

Chordata


Classe:

Actinopterygii


Ordem:

Characiformes


Família:

Characidae


Género:

Salminus


Espécie:

S. brasiliensis



Nome binomial

Salminus brasiliensis
(G. Cuvier, 1816)

O dourado (Salminus brasiliensis; antigamente Salminus maxillosus)[1] é um peixe dos rios do Brasil e outros países da América do Sul. Ocorre na Bacia do Prata, na bacia do Rio Magdalena e nos rios do Peru da bacia do rio Amazonas.


O dourado é um peixe dos rios do Brasil; é sinônimo de Salminus maxillosus, e é também chamado popularmente doirado, piraju, pirajuba e saijé.[2] Muito apreciado pelos pescadores esportivos, é lendário por sua bravura e resistência uma vez fisgado. Se o salmão é frequentemente citado como o alvo mais cobiçado da pescaria esportiva no hemisfério norte, na América do Sul impera o dourado. Aliás, o dourado, como indica seu nome científico (salminus = pequeno salmão), ocupa o mesmo nicho ecológico de trutas e salmões mesmo sendo de outra ordem (Characiformes), a qual fazem parte a piranha, o lambari, o tambaqui, o pacu, a traíra e o néon. O dourado, também chamado de pirajú e tigre de rio (por causa das listras na lateral do corpo) é um dos mais conhecidos predadores do rio Paraná. Ele está presente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, principalmente nos rios Paraná, Prata, Paraguai e seus afluentes. Atinge grande porte, podendo alcançar 130cm de comprimento e pesar 25kg. É um peixe muito difícil de se manter no anzol, pois sua boca é muito dura, dificultando a penetração do anzol. Quando fisgado, salta para fora da água na expectativa de se livrar do anzol. Apresenta uma linda coloração amarelo ouro, com listras pretas nas laterais, as barbatanas emitem um efeito alaranjado, possui também um risco preto no meio da cauda. Tem dentes muito afiados e perigosos, são muito agressivos com outros peixes, principalmente quando estão se alimentando. Houve diversos relatos de ataques de dourado a seres humanos, inclusive um em que um garoto teve os genitais mutilados por esse peixe.


Inúmeras empresas turísticas, especialmente na Argentina, Paraguai e no Brasil, oferecem pacotes turísticos a pescadores com o objetivo de pescar dourados na bacia do Rio Paraná.


Também encontrado nos rios Casca e Doce em MG.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 Sinonímia


  • 3 Pesca esportiva


  • 4 Relação Taxonômica


  • 5 Ligações externas





Etimologia |


"Dourado" e "doirado" são referências a sua cor dourada tendente ao vermelho.[2] "Piraju" e "pirajuba" se originaram do tupi antigo piraîuba, que significa "peixe amarelo" (pirá, peixe + îuba, amarelo).[3][4]



Sinonímia |


Salminus brasiliensis = Salminus maxillosus = Salminus affinis = Salminus franciscanus




Um dourado.


O nome Salminus brasiliensis é o mais encontrado na bibliografia, mas outros sinônimos são usados. O primeiro nome científico do dourado foi Hydrocynus brasiliensis, sendo identificado com o African Tigerfish (peixe-tigre africano), mas em seguida foi reclassificado a Salminus maxillosus, atualmente Salminus brasiliensis.




Desenho de Salminus brasiliensis por Johann Natterer por volta de 1830


Inicialmente, Salminus brasiliensis referia-se apenas ao dourado da bacia do rio da Prata, quando se achava que eram espécies diferentes. Para o dourado de outras bacias hidrográficas (Bacia do São Francisco, do Rio Magdalena, do Rio Orinoco e da Bacia Amazônica), a forma usada era Salminus affinis. E na bacia do Rio São Francisco, a forma usada era Salminus franciscanus.


Outros sinônimos da espécie:



  • Hydrocynus brasiliensis

  • Hydrocyon brevidens

  • Salminus brevidens

  • Salminus cuvieri

  • Salminus orbignyanus

  • Salmo auratus

  • Salmo vigintiseptemradiatus



Pesca esportiva |


É muito apreciado pelos pescadores esportivos. É lendário por sua bravura e resistência uma vez fisgado. Inúmeras empresas turísticas, especialmente na Argentina, Paraguai e no Brasil, oferecem pacotes turísticos a pescadores com o objetivo de pescar dourados na bacia do Rio Paraná.



Relação Taxonômica |


Pertence à ordem Characiformes, da qual fazem parte a piranha, o lambari, o tambaqui, o pacu, a traíra, o néon, a piraputanga e muitos outros peixes sul-americanos e também africanos, como os da família Alestiidae, por exemplo.



Obs: a genética molecular indica que o gênero Salminus seria próximo a Brycon.



Wikispecies

O Wikispecies tem informações sobre: Salminus brasiliensis


Ver também




  • Brycon;


  • Hydrocynus;


  • Salminus;


  • Salminus affinis;


  • Salminus brasiliensis;


  • Salminus franciscanus e

  • Salminus hilarii



Ligações externas |



  • Dourado (Salminus Maxillosus) - Sítio em inglês, acessado no dia seis de março de 2006


  • Ocorrência de Salminus - Sítio acessado no dia 15 de fevereiro de 2008




  • «Salminus brasiliensis summary page». FishBase. Consultado em 5 de janeiro de 2017 


  • ab FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.610


  • FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 336


  • NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 385.








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