Maria de Jesus de Ágreda
Venerável Maria de Jesus de Ágreda | |
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Retrato da Madre Maria de Jesus de Ágreda | |
Venerável | |
Nascimento | 2 de Abril de 1602 em Ágreda |
Morte | 24 de maio de 1665 (63 anos) em Ágreda |
Veneração por | Igreja Católica (e de modo particular na Província de Sória e em toda a Espanha) |
Principal templo | Convento de la Concepción, Ágreda, Espanha |
Portal dos Santos |
Parte de uma série sobre |
Cristianismo místico |
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Padres do Deserto Paulo de Tebas Antônio, o Grande Pelágia, a Penitente |
Séc XI e XII Bernardo de Clairvaux Guigo, o Cartucho Ricardo de São Vitor |
Séc XIII e XIV Misticismo dominicano Domingos de Gusmão Catarina de Siena |
Séc XV e XVI Catarina de Gênova Misticismo espanhol João da Cruz |
Séc XVII e XVIII Francisco de Sales Maria de Ágreda Anna Catarina Emmerich |
Séc XIX Catarina Labouré Melanie Calvat Gemma Galgani |
Séc XX Alexandrina de Balazar Irmã Lúcia (de Fátima) Vassula Ryden |
Estigmatizados Amália de Jesus Flagelado Angélico Caruana Maria Teresa Chiramel |
Contemporaneidade Culto apocalíptico Escatologia cristã Juízo Final |
A Venerável Maria de Jesus de Ágreda (2 de Abril de 1602 — 24 de Maio de 1665), nascida Maria Fernández Coronel y Arana, foi uma religiosa abadessa de Ágreda, cidade situada na província espanhola de Sória, tendo nascido e falecido nessa mesma localidade. Além de monja da Ordem da Imaculada Conceição, foi ainda uma importante escritora mística espanhola.
Índice
1 Biografia
2 Obra
3 Galeria
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
Biografia |
A Madre Maria de Jesus de Ágreda cedo ganhou fama de santa pelas suas sucessivas penitências e mortificações corporais e foi, inclusive, processada pela Inquisição devido às revelações místicas que afirmava receber da Santíssima Virgem Maria.
Entre os anos de 1643 e 1665 manteve uma continuada troca de correspondência com o Rei Filipe IV, de quem se tornou conselheira para os assuntos de Estado. Em 1627, com apenas 25 anos de idade, foi nomeada abadessa do convento franciscano de Ágreda (fundado pelos seus próprios pais). Nos anos seguintes, alegadamente terá recebido diversas aparições de Nossa Senhora e das quais resultaram as inúmeras revelações que acabou por publicar na sua famosa obra "Cidade Mística de Deus"[1].
Alegou-se que teria o dom da bilocação, surgindo mesmo em algumas pinturas feitas por missionários franciscanos e por indígenas de vários países. No entanto, sabe-se que nunca abandonou o seu convento em Espanha.
Em 1673 iniciou-se o seu processo de beatificação, tendo chegado a ser declarada Venerável pelo Papa Clemente X. Passados quase quatrocentos anos após a sua morte, o seu corpo continua incorrupto e encontra-se exposto na Igreja do Convento de Ágreda.
Obra |
De natureza ascética e mística, a sua obra é composta por escritos que defendem a evolução da vida espiritual e a castidade absoluta. Dos diversos livros que escreveu, os mais célebres foram, sem dúvida, os volumes da "Cidade Mística de Deus" (que inicialmente fora proibida pela Inquisição e, mais tarde, permitida para divulgação). Essa obra conta já com mais de 173 edições em diferentes línguas e com imprimatur de bispos católicos.
Entre a sua bibliografia constam:
- "Escala ascética";
- "Exercícios quotidianos e doutrina para fazer obras com maior perfeição";
- "Conceitos e suspiros do coração para alcançar o verdadeiro objectivo de agradar o Esposo e Senhor".
- "Cidade Mística de Deus";
- "Correspondência privada com Filipe IV".
Galeria |
A fachada do Convento de la Concepción em Ágreda, Espanha.
Estátua da Venerável junto ao Convento de la Concepción em Ágreda, Espanha.
Interior da Igreja do Convento de la Concepción em Ágreda, Espanha.
O túmulo com o corpo incorrupto da Venerável Maria de Jesus no seu Convento de Ágreda.
Referências
↑ Maria de Jesus de Ágreda; Cidade Mística de Deus. Edições Boa Nova, Requião, Portugal.
Ver também |
- Ordem da Imaculada Conceição
- Lista de santos
- Calendário hagiológico
Ligações externas |
- Comemoração do IV Centenário de Maria de Jesus de Ágreda