Lean startup
Lean startup é um conjunto de processos usados por empreendedores para desenvolver produtos e mercados, combinando Desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento de clientela (Customer Development) e plataformas existentes de software (usualmente FOSS). O conceito foi introduzido por Eric Ries.
A iniciativa lean startup defende a criação de protótipos rápidos, projetados para validar suposições de mercado, e usa feedback dos clientes para desenvolvê-los muito mais rapidamente do que através de práticas de desenvolvimento de software mais tradicionais, como o Waterfall model. Não é incomum ver lean startups colocando um novo código em produção várias vezes por dia,[1] usando práticas conhecidas como continuous deployment.[2][3]
Lean startup é às vezes descrito como o "pensamento enxuto" (lean thinking) aplicado ao processo empreendedor.[4] Um princípio central no pensamento enxuto é reduzir o desperdício. Os processos de lean startup usam o desenvolvimento de clientela para reduzir o desperdício, incrementando a frequência de contato com clientes reais e assim validando ou eliminando, o mais cedo possível, suposições incorretas sobre mercado.[5] Esta abordagem se propõe a melhorar as táticas empreendedoras, reduzindo o trabalho, o custo de validar suposições sobre o mercado e o tempo necessário ao negócio para encontrar tração de mercado. É referida como "produto minimamente viável" (minimum viable produto ou MVP).
Em desenvolvimento de produto, o MVP é uma estratégia usada para testes quantitativos e rápidos do mercado de um produto ou das características de um produto, popularizada por Eric Ries, para aplicações web.[6][7][8]
Lean startup se baseia fortemente no processo de Customer Development, descrito no livro The Four Steps to the Epiphany, de Steven Gary Blank,[9] e não se aplica apenas a empresas de tecnologia. A ideia de falhar cedo e aprender rápido pode beneficiar qualquer indústria.
Índice
1 História
2 Descrição
2.1 Origens
2.2 Lean startup
3 Definições
3.1 Circuito de Reação: Construir - Medir - Aprender
3.2 Produto minimamente viável
3.3 Desenvolvimento contínuo (Continuous Deployment)
3.4 Testes A/B
3.5 Métricas de vaidade
3.6 Pivô
4 O movimento
5 Referências
6 Ligações externas[1][nota 1]
7 Notas
História |
Eric Ries desenvolveu a idéia de Lean Startup de suas experiências como conselheiro, empregado e fundador de startups.[10][11][12] A sua primeira startup, Catalyst Recruiting, falhou porque eles não entenderam as necessidades dos seus consumidores alvo e porque eles focaram tempo e energia demais no lançamento do produto inicial.[13][14] Depois da Catalyst, Ries trabalhou como engenheiro de software senior na There, Inc.[13][14] Ries descreve a There, Inc. como um exemplo clássico de uma startup do Vale do Silício com cinco anos de discrição em P&D, 40 milhões de dólares de financiamento e aproximadamente 200 empregados no momento de lançamento do produto.[14] Em 2003, a There, Inc. lançou seu produto, o There.com, mas eles não foram capazes de angariar popularidade além dos early adopters.[14] Ries afirma que apesar das muitas causas para o fracasso, o erro mais importante foi que “a visão da empresa era quase concreta demais”, fazendo com que fosse impossível ver que o produto deles não representava a demanda dos consumidores com precisão.[14]
Embora o dinheiro perdido diferiu em ordens de magnitude, as falhas da There, Inc. e da Catalyst Recruiting compartilhavam de origens similares, com Ries afirmando que "era como se você estivesse trabalhando a frente da tecnologia ao invés de trabalhar atrás dos resultados de negócios que você está tentando alcançar."[15] Ries começou a desenvolver a filosofia de lean startup a partir destas experiências, e outras, observadas por ter trabalhado no mundo empresarial de alta tecnologia.[14][16]
Descrição |
Origens |
A filosofia da lean startup é baseada na lean manufacturing, que pode ser traduzido como "manufatura enxuta", a filosofia de produção otimizada desenvolvida na década de 1980 pelos fabricantes de automóveis japoneses.[17] O sistema de manufatura enxuta considera o gasto de recursos para qualquer outro objetivo que não a criação de valor para o cliente final como um desperdício, e portanto, um alvo para a eliminação. Em particular, o sistema concentra-se em estrategicamente colocar pequenas pilhas de inventário, conhecidas como kanban, ao longo da linha de montagem, em oposição a armazenar o estoque completo num armazém centralizado.[17] Estes kanbans fornecem aos trabalhadores de produção as entradas necessárias para produzir a medida que os necessitam, e assim, reduzir o desperdício e aumentar a produtividade.[17] Além disso, postos de controle de qualidade imediatos podem identificar erros ou imperfeições durante a montagem o mais cedo possível para garantir que a menor quantidade de tempo é gasto desenvolvendo um produto com defeito.[17] Um outro foco primário do sistema de gestão enxuta é a de manter ligações estreitas com os fornecedores, a fim de compreender os desejos de seus consumidores.
Em 2008, Ries seguiu o conselho de seus mentores e desenvolveu o conceito de lean startup usando suas experiências pessoais para adaptar os princípios de gerenciamento enxuto para o mundo de alta tecnologia das startups.[13][18] Em setembro de 2008, Ries foi o primeiro a criar o termo no seu blog, Startups Lessons Learned, em uma postagem chamada "A startup enxuta".[19]
Lean startup |
Similar aos preceitos do gerenciamento enxuto, a filosofia de lean startup de Ries pretende eliminar práticas de desperdício e aumentar práticas de produção de valor durante a fase de desenvolvimento do produto, para que as startups possam ter melhores chances de sucesso sem necessitar de grandes quantidades de financiamento externo, planos de negócios elaborados ou o produto perfeito.[18] Ries acredita que o feedback do consumidor durante o desenvolvimento do produto é parte integrante do processo de lean startup e garante que o produtor não invista tempo projetando recursos ou serviços que o consumidor não necessita ou não fará uso no primeiro momento.[20] Isto é feito primariamente através de dois processos, utilizando indicadores chaves de desempenho e um processo de implementação contínua.[21][22][23] Já que startups tipicamente não podem se dar ao luxo de ter todo seu investimento dependendo do sucesso de um único lançamento do produto, Ries defende que, ao lançar um produto minimamente viável - MVP - (não finalizado), a empresa pode então fazer uso do feedback do cliente para adaptar seus produtos às necessidades específicas de seus consumidores.[22][18][24]
A filosofia de lean startup leva startups baseadas na web ou em tecnologia para longe da ideologia de seus antecessores da era ponto-com, a fim de atingir o custo-benefício de produção através de construção mínima do produto e aferição das percepções do consumidor.[15] Ries afirma que "(lean startup) não tem nada a ver com quanto dinheiro a empresa levanta", e sim com a avaliação das demandas específicas dos consumidores e como atender a essa demanda usando a menor quantidade de recursos possíveis )(tempo e dinheiro).[13]
Definições |
Em seu blog e livro, Ries usa uma terminologia específica sobre os princípios de uma lean startup.
Circuito de Reação: Construir - Medir - Aprender |
O autor estabelece um circuito em três fases distintas. Na primeira fase, a qual Eric Ries chama de CONSTRUIR, cabe à empresa a construção do produto (ver: Produto minimamente viável). Após a elaboração desse produto e depois de sua apresentação aos clientes, a empresa pode MEDIR (2.ª fase) se os esforços desenvolvidos estão a conduzir a empresa para verdadeiros progressos ou se a empresa está a regredir ou está presa em métricas de vaidade (ver: Métricas de vaidade). A empresa pode a partir deste momento APRENDER (3.ª fase) com os métricas elaboradas na fase anterior e saber se deve continuar com a implementação do produto ou se será necessário elaborar um Pivô (ver: Pivô) e reiniciar o Circuito de Reação.[25]
Dentro desse ciclo existem dois tipos de feedback, o feedback qualitativo e o feedback quantitativo. O feedback qualitativo é mais simples, pois as pessoas apenas vão lhe dizer se gostam ou não do seu produto/serviço. No entanto, é preciso tomar cuidado com ele porque é muito fácil induzir as respostas das pessoas dependendo de como você pergunta. Já o feedback quantitativo é um pouco mais interessante, é através dele que é possível avaliar quantas pessoas usam o seu produto/serviço, quantas usam ele mais de uma vez por dia, quais recursos são os mais utilizados e etc. Além disso, é através do feedback quantitativo que é possível descobrir se as pessoas realmente acham que o produto tem valor.[26]
Produto minimamente viável |
Um produto minimamente viável (MVP) é a “versão de um novo produto que permite a equipe a coletar a quantidade máxima de aprendizagem validadas sobre clientes com o mínimo esforço.”[27][28] O objetivo do MPV é testar hipóteses de negócios fundamentais e ajudar os empreendedores a começarem o processo de aprendizagem o mais rápido possível.[27] Como um exemplo, Ries observa que o fundador do Zappos, Nick Swinmum, queria testar a hipótese que os consumidores estavam preparados e dispostos a comprar sapatos online.[27] Ao invés de construir um website e grande banco de dados de calçados, Swinmum abordou lojas locais, tirou fotos de seu inventário, colocou as fotos online, comprou os sapatos das lojas pelo preço completo, e os vendeu diretamente para clientes que compraram os sapatos pelo seu website.[27] Swinmum deduziu que a demanda dos consumidores estava presente, e Zappos iria eventualmente crescer em um negócio de bilhões de dólares baseado no modelo de venda online de sapatos.[27]
Desenvolvimento contínuo (Continuous Deployment) |
Desenvolvimento contínuo é um processo “onde todo código que é escrito para uma aplicação é imediatamente implantado em produção,” o que resulta em uma redução do tempo de ciclo.[29] Ries afirma que algumas empresas em que ele trabalhou, implantavam novo código em produção com uma frequência de 50 vezes por dia.[29] A frase foi criada por Timothy Fitz, um dos colegas de Ries e engenheiro na IMVU.[2][27]
Testes A/B |
Teste A/B é um experimento no qual “diferentes versões de um produto são oferecidos aos clientes, ao mesmo tempo.” O objetivo deste teste é observar as mudanças no comportamento entre os dois grupos e medir o impacto de cada versão.[27]
Métricas de vaidade |
Métricas de vaidade são medidas do tipo: usuários cadastrados, downloads e acessos ao website.[23] Elas dão “a imagem mais otimista possível” e não têm necessariamente correlação com os números que realmente importam para o negócio (chamados de métricas acionáveis), como envolvimento, custos de aquisição de usuário, usuários ativos e ultimamente, o lucro.[30][27]
Pivô |
Um pivô é uma “correção de curso estruturado para testar uma nova hipótese fundamental sobre o produto, estratégia ou motor de crescimento.”[27] Um exemplo notável de empresa que adota o pivô é o Groupon; quando a empresa começou, ela era uma plataforma online de ativismo chamada The Point.[31] Depois de receber quase nenhuma reação, os fundadores abriram um blog Wordpress e lançaram sua primeira promoção de cupom para uma pizzaria localizada no saguão do edifício.[31] Embora eles tenham recebido somente 20 resgates, os fundadores perceberam que a idéia foi significativa, e tinham ajudado pessoas a se coordenarem para uma ação de grupo com sucesso.[31] Três anos depois, o Groupon iria crescer em um negócio de um bilhão de dólares.
O movimento |
Depois de introduzir o conceito no seu blog, Startup Lessons Learned, a filosofia de lean startup de Ries se tornou vastamente popular dentro das startups de tecnologia do Vale do Silício.[15][32] Ries agora faz parte de vários conselhos para empresas e fundos de investimentos, frequentemente dá entrevistas e faz apresentações sobre lean startups e também criou sua conferência de tecnologia anual chamada de Startup Lessons Learned.[15][33][13][34][12][14] Ries viaja constantemente para divulgar a filosofia de Lean Startup em conferências e estima que encontros sobre Lean Startup em cidades ao redor do mundo reune 20.000 participantes regulares.[15] Até o momento em 2012, existem encontros sobre lean startup em mais de 100 cidades e 17 países.[35] Organizadores terceirizados tem liderado encontros em Chicago, Boston, Austin, Beijing, China, Dublin e Rio de Janeiro, entre outros, muitos dos quais contam com a participação pessoal de Ries, com os encontros de Lean Startup de Nova Iorque atraindo mais de 2.500 membros.[36][37][38][39][40][41] Ries sediou o Lean Startup Track no SXSW 2012 com Dave McClure, Steve Blank, Robert Scoble e outras dezenas de empreendedores e investidores.[42][43]
Várias empresas de alta tecnologia promissoras têm começado a publicamente implantar a filosofia de Lean Startup, incluindo, Intuit, DropBox, Wealthfront, Votizen, Aardvark (engenho de busca) e Grockit.[10][20][44] Os princípios da Lean Startup também são ensinados na Harvard Business School e são implementados no governo municipal através do Code for America.[45]
Em adição, o Governo Federal dos Estados Unidos tem começado recentemente a empregar várias idéias do lean startup, criadas por Ries. O Chefe Federal de Informação dos Estados Unidos, Steven VanRoekel, observou que ele está tomando a “abordagem lean startup para o governo.”[46] Ries também tem trabalhado com o antigo e atual Chefe de Tecnologia dos Estados Unidos, Aneesh Chopra e Todd Park, respectivamente, para implementar aspectos do modelo de lean startup no Governo Federal dos Estados Unidos.[47][48][49] Em particular, Park notou que em ordem para entender a demanda do consumidor, o Departamento de Serviços de Saúde e Humanos, reconheceu “a necessidade de rapidamente prototificar soluções, envolver os clientes naquelas soluções o mais cedo possível, e então rapidamente e repetidamente iterar sob aquelas soluções baseadas no trabalho com os clientes.[50][51][52] Em maio de 2012, Ries e a Casa Branca anunciaram o programa Presidential Innovation Fellows, que junta cidadãos inovadores e oficiais do governo para trabalhar em projetos de alto nível e entregar resultados mensuráveis em seis meses.[53]
Portfolio.com chamou 2011 "o ano da lean startup," e a Fast Company observou que o movimento é “menos sobre como fazer as startups web terem mais sucesso e enriquecer empreendedores e mais sobre a re-examinação fundamental de como trabalhar no nosso mundo cada vez mais rápido e complicado.”[31][54] Além disso, o The New York Times observou que a Lean Startup é uma “abordagem fresca para a criação de empresas que têm atraído muita atenção nos últimos anos dos empreendedores, tecnologistas e investidores do Vale do Silício."[55]
Referências |
↑ Ries, Eric (11 de agosto de 2009). «The Promise of the Lean Startup». gigaom.com (em inglês). Gigaom. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ ab «Continuous Deployment at IMVU: Doing the impossible fifty times a day.». timothyfitz.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «SAM SIG: Applied Lean Startup Ideas: Continuous Deployment at kaChing». SVForum. 26 de maio de 2010. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 25 de março de 2012|wayb=
e|arquivodata=
redundantes (ajuda);|wayb=
e|arquivourl=
redundantes (ajuda)
↑ «What is Lean about the Lean Startup?». www.startuplessonslearned.com. Startup Lessons Learned. 16 de dezembro de 2009. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Achieving Flow in a Lean Startup». ash maurya. 8 de dezembro de 2009. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2009
↑ «Bill Junk - Computer Science Emeritus Faculty - College of Engineering». www.uidaho.edu (em inglês). University of Idaho. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Junk, William S. (17 de abril de 2000). «The Dynamic Balance Between Cost, Schedule, Features, and Quality in Software Development Projects» (PDF). University of Idaho. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Venture Hacks interview: "What is the minimum viable product?"». www.startuplessonslearned.com. Startup Lessons Learned. 23 de março de 2009. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Blank, Steven Gary (17 de julho de 2013). The Four Steps to the Epiphany: Successful Strategies for Products that Win (em English) 2nd edition ed. San Mateo, Calif: Cafepress.com. ISBN 9780976470700 !CS1 manut: Língua não reconhecida (link)
↑ ab Lohr, Steve (24 de abril de 2010). «Lean Start-Ups Aim to Find Customers Quickly». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331
↑ «Interview: Eric Ries, Author of The Lean Startup». WIRED. 17 de janeiro de 2012. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 29 de abril de 2016
↑ ab «Eric Ries: Executive Profile & Biography». www.bloomberg.com. Bloomberg. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ abcde «"Lean Startup" evangelist Eric Ries is just getting started». blogs.reuters.com. Reuters Blogs. 26 de maio de 2011. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ abcdefg This Week In Startups (22 de novembro de 2011), Eric Ries, author of "The Lean Startup", Venture Capital, consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ abcde Roush, Wade (6 de julho de 2011). «Eric Ries, the Face of the Lean Startup Movement, on How a Once-Insane Idea Went Mainstream». Xconomy. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Advisors to Wealthfront». WhealthFront. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2012
↑ abcd «What is Lean Manufacturing? (with pictures)». wiseGEEK. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ abc Ries, Eric (27 de setembro de 2011). «Creating the Lean Startup». Inc.com (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «The lean startup». www.startuplessonslearned.com. Startup Lessons Learned. 8 de setembro de 2008. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ ab Tam, Pui-Wing (20 de maio de 2010). «Philosophy Helps Start-Ups Move Faster». Wall Street Journal (em inglês). ISSN 0099-9660. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Ries, Eric (11 de setembro de 2011). «Are You Building The Right Product?». TechCrunch (em inglês)
↑ ab Adler, Carlye (30 de agosto de 2011). «Ideas Are Overrated: Startup Guru Eric Ries' Radical New Theory». WIRED (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ ab Schonfeld, Erick (30 de julho de 2011). «Don't Be Fooled By Vanity Metrics». TechCrunch (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Interview with Eric Ries, author, The Lean Startup (em inglês), 2012, consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Ries, Eric; Lean Startup, Prime books - 2012
↑ Marcell Almeida (4 de outubro de 2014). «Ciclo de Feedback Criar-Medir-Aprender: CMA». Pensamento Enxuto. Consultado em 4 de outubro de 2014
↑ abcdefghi Ries, Eric (2011). The Lean Startup: How Today's Entrepreneurs Use Continuous Innovation to Create Radically Successful Businesses. [S.l.]: Crown Publishing. p. 103. ISBN 978-0-307-88791-7
↑ «Minimum Viable Product: a guide». www.startuplessonslearned.com. Startup Lessons Learned. 3 de agosto de 2009. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ ab Ries, Eric (31 de março de 2009). «Continuous deployment in 5 easy steps». O'Reilly Radar (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Ries, Eric (19 de maio de 2009). «Vanity Metrics vs. Actionable Metrics». The Blog of Author Tim Ferriss (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ abcd Penenberg, Adam L. (8 de setembro de 2011). «Eric Ries Is A Lean Startup Machine». Fast Company (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «How Eric Ries changed the framework for startup success». Financial Post (em inglês). 7 de dezembro de 2011. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Glenn, Devon (9 de agosto de 2010). «Eric Ries on What Every Startup Should Ask Their Customers». ADWEEK (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Wellons, Mary Catherine (19 de setembro de 2011). «Startup Lessons From a Pro: Eric Ries on 'The Lean Startup'». CNBC. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Ewel, Jim (29 de fevereiro de 2012). «Why Marketing Must Also be Lean». Agile Marketing (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Faircloth, Kelly (30 de maio de 2012). «Startup News: Let's Launch the Summer with a New York Tech Meetup and Loads of New Features». Observer (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Eric Ries - Lean Startup Dublin». Eventbrite (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Wilson, Fred (16 de novembro de 2011). «Lean». Business Insider. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Goodison, Donna (21 de setembro de 2013). «'Lean Startup' Guru Shares His Secrets». HispanicBusiness.com. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2013
↑ «Lean Startup Rio (Rio de Janeiro, Brasil)». Meetup. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Beijing Entrepreneurs Community (Pequim, China)». Meetup. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «The Lean Startup». The Lean Startup. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 9 de março de 2012
↑ Flynn, Andy (28 de setembro de 2015). «The Daily Chord - Monday, September 28». SXSW. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 6 de março de 2016
↑ «Case Studies». theleanstartup.com. The Lean Startup. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ Greenwald, Ted (18 de maio de 2012). «Upstart Eric Ries Has the Stage and the Crowd Is Going Wild». WIRED (em inglês)
↑ Schreiber, Danny (5 de abril de 2012). «U.S. CIO VanRoekel talks startups, savings, new tech in Iowa visit». Silicon Prairie News (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Lean Government». www.startuplessonslearned.com. Startup Lessons Learned. 30 de maio de 2012. Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Government as a Startup with 'The Lean Startup' Author Eric Ries». Fedscoop Radio. 22 de março de 2012. Consultado em 25 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 22 de março de 2012
↑ McKendrick, Joe (28 de outubro de 2011). «In search of the US government's inner 'startup:' federal CIO». ZDNet (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2018
↑ «Making a Difference: Innovation Pathway and Entrepreneurs in Residence». blogs.fda.gov (em inglês). U.S Food & Drug Administration - FDA. 10 de abril de 2012. Consultado em 1 de março de 2018
↑ Foley, John (30 de abril de 2012). «Busting Through The Federal IT Budget Ceiling». Informationweek. Consultado em 1 de março de 2018. Cópia arquivada em 1 de maio de 2012
↑ Wilson, Paul (2 de abril de 2012). «The top five Lean startup myths». .net magazine. Consultado em 1 de março de 2018. Cópia arquivada em 6 de setembro de 2012
↑ Park, Todd (23 de maio de 2012). «Wanted: A Few Good Women and Men to Serve as Presidential Innovation Fellows». whitehouse.gov (em inglês). Consultado em 1 de março de 2018
↑ Jr., Kent Bernhard (30 de dezembro de 2011). «Eric Ries Lean Startup Approach Catches Fire In 2011». Portfolio.com. Consultado em 1 de março de 2018. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2013
↑ Lohr, Steve (24 de abril de 2010). «Lean Start-Ups Aim to Find Customers Quickly». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 1 de março de 2018
Ligações externas[1][nota 1] |
↑ Sandra, Elisabeth; Calado, Robisom (2015). "Transformando Ideias Em Negócios Lucrativos: Aplicando a Metodologia Lean Startup". [S.l.: s.n.] ISBN 9781943350070
- Website Sandra Elisabeth - Planejamento Estratégico Lean Startup
- The Lean Startup Wiki
Entrevista com Eric Ries sobre a metodologia de lean startup (em inglês) e empreendedorismo .
The Lean Startup - First Blog Post Eric Ries introduz a expressão lean startup no seu blog, Startup Lessons Learned.
Notas
↑ Primeiro livro sobre Lean Startup escrito por autores brasileiros a partir de experiencia da metodologia no Brasil.