Guarapuava























































































Município de Guarapuava

"Pérola do Centro-Sul Paranaense"

Panorâmica de Guarapuava em 2005

Panorâmica de Guarapuava em 2005











Bandeira de Guarapuava


Brasão de Guarapuava


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

9 de dezembro
Fundação

9 de dezembro de 1819 (199 anos)

Gentílico

guarapuavano

Prefeito(a)
Cesar Augusto Carollo Silvestri Filho[1] (PPS)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Guarapuava

Localização de Guarapuava no Paraná


Guarapuava está localizado em: Brasil


Guarapuava


Localização de Guarapuava no Brasil

25° 23' 42" S 51° 27' 28" O25° 23' 42" S 51° 27' 28" O

Unidade federativa

Paraná

Mesorregião

Centro-Sul Paranaense IBGE/2008[2]

Microrregião

Guarapuava IBGE/2008[2]
Municípios limítrofes

Campina do Simão, Turvo, Pinhão, Prudentópolis, Inácio Martins, Candói, Cantagalo e Goioxim.
Distância até a capital
252 km
Características geográficas

Área
3 178,659 km² (BR: 495º)[3]

População
180 334 hab. (nono município mais populoso no Paraná) –  estimativa IBGE/2018[4]

Densidade
56,73 hab./km²

Altitude
1120 m

Clima

subtropical Cfb

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,731 alto PNUD/2013[5]

PIB

R$ 4 760 050 000 IPARDES/2015[6]

PIB per capita

R$ 26 723,00 IPARDES/2015[6]

Guarapuava é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada era de 180 334 habitantes[4], segundo estimativas do IBGE de 2018. Considerado um polo regional de desenvolvimento com forte influência sobre os municípios vizinhos, faz parte também de um entroncamento rodoferroviário de importância nacional denominado corredor do Mercosul, entre os municípios de Foz do Iguaçu e Curitiba.


Sua localização no alto do Terceiro Planalto Paranaense faz de Guarapuava um dos municípios mais frios do estado, com ocasionais registros de neve. O bioma predominante é a floresta subtropical, com vastas áreas de mata de araucárias. É ainda o maior produtor brasileiro de cevada e possui uma das maiores fábricas de malte do mundo, responsável por vinte por cento da produção nacional[7].




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


  • 3 Geografia


    • 3.1 Localização e área


    • 3.2 Hidrografia


    • 3.3 Relevo


    • 3.4 Clima


    • 3.5 Vegetação




  • 4 População


    • 4.1 Imigração e colonização




  • 5 Política


    • 5.1 Divisão administrativa


    • 5.2 Administração municipal




  • 6 Economia


    • 6.1 Indústria


    • 6.2 Agricultura


    • 6.3 Agroindústria




  • 7 Transportes


    • 7.1 Rodoviário


      • 7.1.1 Rodovias pavimentadas




    • 7.2 Ferroviário


    • 7.3 Aéreo




  • 8 Segurança


    • 8.1 Penitenciária Industrial de Guarapuava




  • 9 Educação


    • 9.1 Ensino Superior




  • 10 Turismo


  • 11 Esporte


    • 11.1 Automodelismo


    • 11.2 Futsal


    • 11.3 Futebol


      • 11.3.1 Campeonato Brasileiro


      • 11.3.2 Situação atual




    • 11.4 Rugby


    • 11.5 Kickboxing


    • 11.6 Tiro desportivo


    • 11.7 Xadrez


    • 11.8 Rally aéreo




  • 12 Festas


  • 13 Cidade irmã


  • 14 Ver também


  • 15 Referências


  • 16 Ligações externas


  • 17 Bibliografias





Etimologia |


"Guarapuava" deriva do termo da língua geral paulista agûarápuaba, que significa "lugar do barulho dos lobos-guarás" (gûará, lobo-guará + pu, barulho + aba, lugar).[8]


"Pérola do Oeste", como é conhecida atualmente, e que não se confunde com o município de mesmo nome, é alcunha forjada pelo jornalista Luiz Daniel Cleve, quando, por meio do jornal O Guayra, mandava notícias da cidade para a Europa exaltando que "o pôr-do-sol de Guarapuava, a Pérola do Oeste, é o mais bonito do mundo".[9]



História |


Já habitada por milhares de anos pelos índios caingangues, a ocupação europeia dos campos de Guarapuava remonta às grandes questões da expansão territorial ibérica na América no século XVI, pois, segundo o Tratado de Tordesilhas, toda a porção centro-oeste do atual estado do Paraná deveria ser de comando espanhol. Entretanto, durante a União Ibérica (1580-1640) (período em que a coroa espanhola dominou o território português), houve um grande número de incursões rumo ao interior do continente a partir da capitania de São Paulo, através de expedições denominadas "bandeiras".


Após a dissolução da União Ibérica, com o fim da Dinastia Filipina, a expansão portuguesa na América do Sul continuou até chegar às margens do rio da Prata, onde ocorreu a fundação da Colônia do Sacramento, no atual território do Uruguai. Sob efeito desta ameaça expansionista portuguesa é que houve a reformulação do acordo entre os dois países, através do Tratado de Madrid, redefinindo as fronteiras das colônias vinculadas às duas potências da época.


Contudo, a região de Guarapuava continuou sem a presença do domínio europeu até o início do século XIX. A fim de consolidar a posse estratégica deste território, que já havia recebido expedições de reconhecimento no século XVIII, a coroa portuguesa, então sediada no Rio de Janeiro, determinou a organização de uma expedição para ocupar a região através de seu povoamento e garantir a nova fronteira com a Espanha.


A Real Expedição de Conquista e Povoamento dos Campos de Guarapuava, comandada por Diogo Pinto de Azevedo Portugal, chegou à região em 1 de dezembro de 1787 e fez construir o Fortim Atalaia, que abrigou as primeiras tropas, seus familiares e povoadores que dela fizeram parte: cerca de 300 famílias. O Fortim Atalaia, construído na região atualmente denominada Palmeirinha, protegeu os componentes da Expedição dos frequentes ataques dos índios, pertencentes às três tribos que habitavam a região (Camés, Votorões e Cayeres ou Dorins).


Ao contrário das expedições anteriores que se fizeram por monções, deslocando-se pelo rio Iguaçu, as de Diogo Pinto foram executadas de forma mais ampla, porque abriram estradas, derrubaram matas, construíram pontes, o que justificou, de maneira geral, a demora da marcha.[10]


Em 1810, os caingangues da região foram vencidos pelas tropas de Diogo Pinto de Azevedo. Assim, os "campos de Koran-bang-rê", termo pelo qual os caingangues designavam a região, se transformaram na atual cidade de Guarapuava.[11]


Entre 1812 e 1859, Guarapuava foi a primeira localidade brasileira a receber condenados ao degredo pela justiça como forma de ocupar a região com população branca, pois os índios dominavam as matas do interior paranaense.[12]


Oficialmente, a cidade surgiu com a assinatura do Formal de Instalação da Freguesia de Nossa Senhora de Belém, em 9 de dezembro de 1819, momento em que o Padre Francisco das Chagas Lima em concordância com Antônio de Rocha Loures, tenente comandante interino da Real Expedição, determinaram a transferência da freguesia e da Igreja Nossa Senhora de Belém para o local, que, segundo o padre, era o mais adequado para a construção da igreja, a atual sede do município.


Padre Chagas foi uma personagem importante na fase inicial do povoamento, pois procurou iniciar a ocupação baseado em alguns critérios de estética, observando as prescrições contidas na carta régia de 1 de abril de 1809, do Conde Linhares, que já determinava os padrões a serem seguidos pelas edificações. Como ponto gerador do núcleo, cita-se a Catedral de Nossa Senhora de Belém, que era um ponto referencial importante para a sociedade da época. O primeiro prefeito de Guarapuava foi o coronel Pedro Lustosa de Siqueira.


No ano de 1852, no dia 17 de julho, o povoado Nossa Senhora de Belém foi elevado à categoria de vila, ainda pertencente à província de São Paulo. Em 2 de maio de 1859, foi criada a comarca de Guarapuava, sendo José Antônio Araújo de Vasconcelos o seu primeiro juiz de direito. A Vila Nossa Senhora de Belém recebeu foros de município no dia 12 de abril de 1871 pela Lei 271, sendo desmembrada do município de Castro.



Geografia |



Localização e área |


O município está localizado a 25°23'36" latitude sul, e 51°27'19" longitude oeste, na região centro-sul do estado do Paraná e no terceiro planalto (também chamado de Planalto de Guarapuava). Limita-se ao norte com os municípios de Campina do Simão e Turvo, ao sul com o município de Pinhão, e a oeste com Candói, Cantagalo e Goioxim e a leste com Prudentópolis, Inácio Martins e Irati (esta última divisa, ignorada erroneamente por muitos livros)[13]


O município possui atualmente uma área de 3.178,659 km²[3]. Localiza-se a 247 km da capital Curitiba, 361 km do porto de Paranaguá e 389 km da tríplice fronteira em Foz do Iguaçu. O território de Guarapuava representa 19,34% de sua microrregião, 11,78% da região centro-sul do Paraná, 1,56% do Paraná e 0,037% do Brasil.


Guarapuava já foi um dos maiores municípios do Brasil em extensão territorial, ocupando mais da metade de todo o estado do Paraná, a partir da região central até o oeste, além de todo oeste de Santa Catarina. Fazia fronteira com o Paraguai, pelas barrancas do rio Paraná e com a Argentina, através do rio Iguaçu, além do Rio Grande do Sul. Apesar de Guarapuava ter perdido grande parte de seu território, ainda sim a cidade é o maior município por área no Paraná.



Evolução do território da cidade







































Ano
Área
1810
175 000,00 km²
1960
11 796,23 km²
1970
10 825,92 km²
1980
9 825,92 km²
1990
8 874,02 km²
1992
5 575,25 km²
1997
4 125,85 km²
Atual
3 178,659nbsp;km²



Hidrografia |


O principal rio que cruza o município é o Rio Jordão. Contudo, o município também é banhado por diversos outros rios, como o Rio Cascavelzinho, Girassol, Coutinho, Banana, Pinhão, Cavernoso, São Francisco e São João (nascente principal do Ivaí, junto com o Rio dos Patos).


A rede de drenagem compreende os rios que percorrem as terras do município que correm para oeste, sendo direta ou indiretamente tributários do rio Paraná através de três bacias hidrográficas: a do rio Piquiri, a do rio Iguaçu e a do rio Ivaí.



Relevo |


Guarapuava está localizada no Terceiro Planalto Paranaense, com a altitude variando entre 1 030 a 1 130 metros na sede do município. Em média, 850 metros, na divisa com Prudentópolis, e 1 300 metros, no alto do vale do Rio Pinhão, em Entre Rios.


O Terceiro Planalto Paranaense, ou Planalto Basáltico, ou ainda Planalto de Guarapuava, é a mais extensa das unidades de relevo do estado. É formado por rochas ígneas eruptivas, principalmente basaltos, cuja alteração formou a famosa terra vermelha, a partir da Era Mesozoica.


Já na transição do Terceiro para o Segundo Planalto, na divisa com o município de Prudentópolis, a variação brusca de altitude do relevo propícia a formação de várias quedas d'água, como o Salto São Francisco, com 196 metros, é a maior queda d'água da Região Sul do Brasil.



Clima |


O clima de Guarapuava pode ser classificado como clima subtropical úmido mesotérmico (Cfb, na Classificação climática de Köppen-Geiger) apresentando verões frescos (temperatura média inferior a 21 °C), invernos frios com ocorrências de geadas severas e frequentes. As chuvas bem distribuídas ao longo do ano, sem ocorrência de longas estações secas. A temperatura média entre os anos de 1961-1990 é de 17 °C.


A altitude, que varia entre 1 030 a 1 350 metros, combinada com a latitude de 25 graus garante um clima ameno para Guarapuava a maior parte do ano. Entretanto, no inverno, podem ocorrer dias muito frios, a temperatura pode cair abaixo do ponto de congelamento, muitas vezes com geada e até mesmo neve, o que garante à cidade a condição de uma das cidades mais frias do país.


Registros de neve na cidade acontecem, em média, de sete em sete anos, com ocorrências de intensas precipitações em alguns anos. Desde 1950 ocorreu neve nas seguintes datas:



  • 4 de julho de 1953

  • 30 de julho de 1955

  • 20 de julho de 1957

  • 19, 20 e 21 de agosto de 1965

  • 8 de julho de 1972

  • 17 de julho de 1975

  • 25 de agosto de 1984

  • 9 de julho de 1994

  • 12 de julho de 2000

  • 22 e 23 de julho de 2013


Já os verões são amenos, sendo comum que as temperaturas mínimas fiquem abaixo dos 14 °C e as temperaturas máximas, em torno dos 28 °C. No verão, as chuvas são formadas principalmente pelo frio associado à umidade, com temporais de fim de tarde, ou ainda, associada à chegada de frentes frias.


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), entre 1961 e 1977 a menor temperatura registrada em Guarapuava foi de -10 °C em 18 de julho de 1975,[14] e a maior atingiu 39 °C em 28 de janeiro de 1968.[15] Os maiores acumulados de precipitação em 24 horas foram 128,3 mm em 25 de junho de 1973 e 126 mm em 7 de abril de 1964.[16] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 10 de agosto de 1968, de 18%.[17]






















































































































































Dados climatológicos para Guarapuava (1961-1990)
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
39
32
31
29,8
28,5
26
27
29,4
31,5
31,5
33,2
32,5
39
Temperatura máxima média (°C)
26,3
26,3
25,3
23,2
20,9
18,8
19,1
20,2
22,2
23,3
25,1
25,8
23,1
Temperatura média (°C)
20,2
20,2
19,3
16,7
14,4
12,6
12,3
14,5
15,8
17,1
18,5
19,5
16,8
Temperatura mínima média (°C)
15,8
16
15
12,3
9,9
8,3
7,5
9,6
11,2
12,1
13,3
14,6
12,1
Temperatura mínima recorde (°C)
9,2
8
5,6
0
-3,6
-8
-10
-6,2
-2,2
2
3,6
7
-10

Precipitação (mm)
184,2
163,8
162,5
128,6
114,1
170,7
112,5
92,7
161
202,1
131,5
182,8
1 806,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
14
13
11
7
6
8
7
8
10
11
9
12
116

Umidade relativa (%)
80,9
81,4
81,2
80,3
80,2
79,4
76,2
74,5
78,1
76,8
76
77,2
78,5

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[18][19][20][21][22][23] recordes de temperatura de 1961 a 1977).[14][15]



Estátua do Tenente Coronel Diogo Pinto de Azevedo Portugal, na Avenida Manoel Ribas, em Guarapuava




Praça da Fé, em Guarapuava




Colônia Samambaia, em Entre Rios, em Guarapuava




Colônia Cachoeira, em Entre Rios, em Guarapuava




Colônia Vitória, em Entre Rios, em Guarapuava




Sinalização em português e em alemão, em Entre Rios, em Guarapuava



Vegetação |


A vegetação nativa predominante no município de Guarapuava é a floresta subtropical que é uma floresta ombrófila mista, composta por formações de latifoliadas e de coníferas, estas últimas representadas pelo pinheiro-do-paraná ( Araucaria angustifolia). Na área do município, há, ainda, a incidência de uma pequena extensão de campo limpo.



População |



Imigração e colonização |


Guarapuava é conhecida pela diversidade étnica, possuindo quilombo e diversas reservas indígenas espalhadas pela região, além de imigrantes e descendentes de europeus ibéricos (portugueses e espanhóis), italianos, poloneses, alemães, sérvios, croatas, ucranianos.


Portugueses

Muitos nobres, fazendeiros e comerciantes de origem portuguesa vieram para Guarapuava no início de sua fundação, por Dom João VI, principalmente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Guarapuava foi também colônia de degredo para muitos homens portugueses.


Tropeiros

As primeiras famílias de Guarapuava foram formadas e influenciadas, em grande parte, por tropeiros oriundos de Minas Gerais, São Paulo e principalmente Rio Grande do Sul que usavam a cidade como rota e chegaram na região já nos primórdios de sua colonização. Os tropeiros eram descendentes, em sua maioria, de portugueses e espanhóis. Até os dias de hoje, os descendentes dos tropeiros de origem gaúcha mantêm suas tradições num dos três Centro de Tradições Gaúchas da cidade.


Africanos

Alguns africanos foram trazidos para trabalhar nas fazendas da região. Embora o número de escravos no Paraná fosse inferior a 20 000, em Guarapuava a presença de africanos era mais intensa, assim como era em Castro e em Ponta Grossa. Em Guarapuava, foi fundado o único quilombo do Paraná. O Paiol das Telhas foi fundado por onze escravos libertos da fazendeira Balbina da Siqueira, em 1860, na atual cidade de Reserva do Iguaçu. Entretanto, eles foram deslocados por uma disputa judicial para o distrito de Entre Rios. [24]


Indígenas

A região de Guarapuava era o coração da tribo Guarani, que se estendia pelo Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina. Um grande líder guarani foi Guairacá, que intimidou o explorador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca dizendo a famosa frase "esta terra tem dono" (co ivi oguereco iara). No entanto, estes indígenas foram praticamente exterminados no processo de colonização e restaram apenas alguns vestígios de sua cultura. Atualmente, há várias reservas na região de indígenas Kaingang e Guarani.


Imigração suábia

Em meados de 1950, o município se deparou com uma nova onda imigratória. Desta vez, de famílias que se denominavam suábios do Danúbio (Donauschwaben). Os suábios são um povo de etnia e cultura germânicas que, a partir de 1720, emigraram do sudoeste da atual Alemanha (hoje estado alemão de Baden-Württemberg) para o sudeste da Europa (ex-Iugoslávia, Romênia e Hungria, que, na época integravam o Império Austríaco, de cultura germânica). Mesmo em comunidades retiradas no Império Austríaco, os suábios sofreram influência das culturas e do idioma eslavo da região que habitavam[25]. Durante e no final da Segunda Guerra Mundial, os suábios do Danúbio fugiram para a Áustria (cujo império foi fragmentado na Primeira Guerra Mundial), onde passaram vários anos em abrigos para refugiados. Com intuito de recomeçar, foram auxiliados pela organização Ajuda Suíça para a Europa (Schweizer Europa-Hilfe). Os contatos entre suábios foram feitos pelo engenheiro suábio Michael Moor e pelo governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Neto. Foram, então, concedidas a eles áreas ao sul de Guarapuava, entre os rios Pinhão e Jordão, formando o distrito de Entre Rios. A população do distrito conserva, até hoje, a cultura e a tradição alemã, principalmente o idioma, sendo que o local, por sua aparência arquitetônica, se assemelha muito às regiões rurais da Alemanha e do norte dos Estados Unidos. As primeiras famílias foram, também, fundadoras da Cooperativa Agrária Agroindustrial considerada uma das maiores cooperativas agropecuárias do Paraná. O distrito de Entre Rios é considerado um dos maiores do Brasil, com aproximadamente 10 000 habitantes nas colônias Vitória, Socorro, Samambaia, Cachoeira e Jordãozinho.


Imigração polaca e ucraniana

Muitas famílias eslavas vieram diretamente da Europa para Guarapuava no início do século XX, mas a grande maioria veio da região dos municípios paranaenses de Irati, Prudentópolis e Virmond. Há uma comunidade de descendentes de poloneses na região do Rio das Mortes, mas a maior parte dos descendentes de eslavos moram na área urbana. Em Guarapuava, há um grupo de tradições polonesas e outro de tradições ucranianas. Na cidade, há também algumas igrejas greco-ucranianas de rito bizantino, na qual são realizadas cerimônias em ucraniano.


Imigração italiana e alemã

Da mesma forma que a polaca e ucraniana, os italianos, em sua maioria, chegaram para trabalhar em Guarapuava vindos de outros municípios paranaenses, inclusive de estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Eles formam uma das maiores massas migratórias do Paraná e suas culturas são muito presentes em Guarapuava. Na cidade, há um clube de tradições italianas.


A presença germânica em Guarapuava também é marcante. Além dos suábios do Danúbio, diversas outras famílias emigraram para cidade, muito embora, da mesma forma que os italianos, vindos de outras cidades. Para Guarapuava também vieras muitas famílias de nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo, que descendiam de famílias influentes do que hoje é a Alemanha. Dentre esses nobres, estão Frederico Guilherme Virmond (Frederick Wilhelm Virmond), prussiano de origem huguenote francesa e Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, neto do Barão de Pati do Alferes.


Imigração árabe

Muitos sírio-libaneses vieram na metade do século XX; em sua maioria católicos e também muçulmanos, que construíram a Mesquita de Guarapuava[26][27].


Outras imigrações

Guarapuava possui muitos povos e etnias. Entre elas, há etnias muito pequenas na cidade, como Argentinos, Estado-unidenses, Franceses, Africanos, entre outros, que vieram no final do século XX, como missionários religiosos, professores e estudantes.



Política |



Divisão administrativa |


O município de Guarapuava é constituído pelo distrito sede e pelos distritos Entre Rios, Guairacá, Guará e Palmeirinha.


Ver também: Lista de bairros e vilas de Guarapuava


Administração municipal |



  • Prefeito: César Silvestri Filho (PPS)

  • Vice-Prefeito: Itacir Verazzo (PDT)



Economia |


A economia é variada, mas como outras cidades do mesmo porte no Paraná, ela é baseada na agroindústria. A agropecuária representa aproximadamente 18% do produto interno bruto do município. O município tem forte participação na produção agrícola do estado. O setor de serviços incorpora cerca de 47% do PIB de Guarapuava, figurando como o principal pilar da economia do município, e a atividade industrial, outro importante setor, com cerca de 35%.



Indústria |


A indústrias madeireira e de celulose (incluindo derivados) são os principais ramos industriais do Guarapuava. As empresas químicas, dos ramos de bebidas, produtos alimentícios e a agroindústria também possuem forte participação. A cidade é conhecida junto com sua região pela produção de erva-mate, produto base do chimarrão. Entre as indústrias manufatureiras se destaca a Santa Maria, Iberkraft, Pinhopast, Prideli, Repinho, Polijuta, Chocalates Pietrobon, Refrigerantes Neon, Agrogen, Dalba, Erva Mate 81, e muitas outras. Embora haja indústrias de destaque em Guarapuava, as principais são a Santa Maria Papel e Celulose e a Cooperativa Agrária de Entre Rios;
Em 2009, a Santa Maria e a Agrária foram classificadas entre as maiores empresas do Brasil, segundo o Anuário da Revista Exame, Maiores e Melhores[28].


Em 2008, a atividade industrial do município contribuiu com cerca de 1/3 de seu produto interno bruto, ou aproximadamente 800 milhões de reais.



Agricultura |


Em 2005, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Guarapuava registrou o 20º maior produto interno bruto agropecuário (excluindo as agroindústrias), o maior do sul do Brasil, dez posições na frente de Castro, segunda colocada no Sul. Naquele ano. a agricultura movimentou 235 435 000 reais.[29]


É uma das maiores produtoras de batata inglesa, milho e cevada do Brasil e também uma grande produtora de soja e trigo.



Agroindústria |


A agroindústria é outro setor importante na economia municipal. A cidade conta com a maior maltaria da América Latina, que produz 20% do malte brasileiro, a Agromalte pertencente a Agrária, e também com a Brasil Foods, Agrícola Cantelli, Coamo, Codapar, Cooperativa Vale, é uma das maiores empresas no ramo de panificação do mundo, a Ireks tem sua sede do Brasil em Guarapuava, entre outras.


Cooperativa Agrária Agroindustrial

Fundada em 1951, por imigrantes suábios, no distrito de Entre Rios.


É uma das 5 maiores do ramo Agropecuário do Brasil, possui a Fábrica de Rações, Coopersul, o Moinho de Trigo e a Agromalte (maior maltaria da América Latina).[carece de fontes?]


Possui um faturamento de 1,5 bilhão de reais, uma estrutura de mais 100 silos, dois entrepostos, uma fundação de pesquisas, criação de suínos e uma escola.


Santa Maria Papel e Celulose

Fundada em 1962, como madeireira, pela família Podolan, na cidade de Santa Maria do Oeste. Mudou-se para Guarapuva, onde havia condições de desenvolver a fábrica de papel.


Possui um madeireira, fábrica de papel, silos de armazenamento de grãos, 2 usinas hidroelétricas e 1 termoelétrica.


É conhecida também pelo papel de alta qualidade, o qual é negociado com grandes empresas fabricantes de cadernos e com emissoras de televisão como Rede Globo e Rede Record. Já vendeu papel até para a Casa da Moeda do Brasil.



Transportes |



Rodoviário |


Guarapuava se encontra no corredor do turismo, na rota para Foz do Iguaçu, o que possibilita saídas diárias de ônibus para grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.



Rodovias pavimentadas |



  • Norte:PR-466 - Turvo

  • Sul:PR-170 - Pinhão

  • Oeste:BR-277 - Cascavel/Toledo/Foz do Iguaçu - BR-366, Pato Branco/Francisco Beltrão - PR-364 - Goioxim

  • Leste:BR-277 - Curitiba/Litoral - BR-373 - Ponta Grossa/São Paulo - Estrada Municipal - Salto São Francisco/Guairacá



Ferroviário |


Guarapuava possui duas linhas férreas. A primeira, operada pela América Latina Logística, foi construída na década de 1950 e estende-se até Ponta Grossa, passando por Irati. A segunda, construída na década de 1990, se estende até Cascavel e é operada pela Ferroeste.


Recentemente, foi anunciada a construção de uma nova ferrovia até Ponta Grossa, passando por Prudentópolis.



Aéreo |


Guarapuava é servida pelo Aeroporto Tancredo Thomas de Farias, pertencente à administração municipal. A cidade não possui nenhuma linha aérea comercial.



Segurança |


Guarapuava conta com as seguintes organizações de segurança:




  • Exército Brasileiro: 26º Grupo de Artilharia de Campanha


  • Polícia Federal: Delegacia de Guarapuava


  • Polícia Militar: 16º Batalhão de Polícia Militar, Polícia Ambiental / 3ª Companhia, 2º GB / 3º Subgrupamento de Bombeiros


  • Polícia Civil: 14º Subdivisão Policial de Guarapuava



Penitenciária Industrial de Guarapuava |


Foi a primeira penitenciária industrial do Brasil[carece de fontes?]. Construído em 1999, é modelo para o sistema prisional brasileiro, são 7 000 metros quadrados de área, 120 celas, e capacidade para 240 presos. Os presos trabalham na fábrica de calçados e ganham 75% do Salário Mínimo. O índice de reincidência é de 6%, enquanto a média brasileira é de 60%.



Educação |


Atualmente funcionam em Guarapuava 45 escolas municipais de ensino fundamental e outras 26 escolas estaduais de ensino médio. Até o ano 2000 apenas uma instituição de ensino superior funcionava na cidade, sendo que, desde então, instituições privadas também foram inauguradas, totalizando 2 universidades pública e 3 faculdades particulares em 2016.



Ensino Superior |




  • Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), sediada em Guarapuava, está dividida em três campi (Centro de Tecnologias de Guarapuava, Santa Cruz e Irati), quatro campi avançados (Prudentópolis, Chopinzinho, Laranjeiras do Sul e Pitanga), e seis polos de educação à distância (Coronel Vivida, Pinhão, Bituruna, Palmital, Goioerê e Paranavaí).


  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)


  • Faculdade Campo Real (Campo Real)


  • Faculdade Guairacá (Guairacá)


  • Faculdade Guarapuava (FAG)


  • Centro Universitário Ingá (UNINGÁ)



Turismo |


Guarapuava tem, como principais pontos turísticos:



  • Lagoa das Lágrimas

  • Catedral de Nossa Senhora de Belém

  • Distrito de Entre Rios

  • Parque do Lago


  • Parque Municipal das Araucárias (onde está o Museu Entomológico Hipólito Schneider, também conhecido como Museu de Ciências Naturais, que contém a coleção do professor João José Bigarella)

  • Museu Municipal Visconde de Guarapuava

  • Parque Recreativo Jordão

  • Salto Curucacas

  • Praça da Fé

  • Praça dos Patriarcas


  • Santuário de Schoenstatt.


O município realizava um evento cultural chamado Cavalhadas de Guarapuava. O folclore das Cavalhadas manteve-se vivo em Guarapuava, e conta com a participação de mais de mil atores amadores, provenientes de todas as camadas sociais e faixas etárias do município. Várias dramatizações foram incorporando-se ao evento, que adquiriu porte de festa temática, envolvendo gastronomia, jogos, danças, circo medieval, com a interação de príncipes, sultões e cavaleiros medievais. Desde 2003 o evento deixou de ser realizado.




Lagoa das Lágrimas - Centro - Guarapuava





Parque do Lago - Guarapuava




Esporte |


Guarapuava possui atletas de alto nível, inclusive com destaque nacional em modalidades como tiro desportivo, ciclismo e kickboxing. Também tem participações notáveis em campeonatos estaduais.


No ano de 2006, o Ginásio Joaquim Prestes foi totalmente reformado e adaptado aos padrões internacionais, tornando-se assim um exemplo para outras cidades do Paraná e do Brasil. Com esta reforma foi possível receber diversos eventos esportivos, que antes ficavam restritos a ginásios com menor capacidade de público e menor estrutura para os atletas.



Automodelismo |


Guarapuava possui uma pista de automodelismo, esta localizada na praça em frente ao Paço Municipal. Nos últimos meses o número de adeptos ao esporte tem crescido exponencialmente, sendo realizadas competições.



Futsal |


A cidade possui um dos melhores ginásios do Paraná, Ginásio Joaquim Prestes, adaptado com os padrões internacionais. O ginásio Joaquim Prestes tem capacidade para aproximadamente 3 000 pessoas. Nas partidas realizadas pelo Campeonato Paranaense de Futsal, a torcida sempre lota o ginásio.


A equipe masculina, Clube Atlético Deportivo, desde que subiu para a elite do futsal paranaense vem envolvendo a torcida e obtendo bons resultados. Em 2007, o time ficou em 9º lugar. O pior resultado foi obtido em 2008, 13º lugar. Já em 2009, a equipe obteve o 5º lugar. Mas o ápice foi em 2010. A equipe feminina foi campeã em 2008.


O episódio mais fatídico do futsal guarapuavano ocorreu em 7 de março de 2010 quando Robson Rocha Costa, jogador da equipe do Guarapuava, em uma partida válida pelo torneio Guarapuava 200 anos, foi tentar tomar a bola com um carrinho e um pedaço de madeira soltou-se da quadra e atingiu a barriga do jogador. Robson estava consciente em quadra mas faleceu de hemorragia interna no hospital. O ginásio Joaquim Prestes foi interditado e quadra de madeira retirada. O ginásio foi reaberto no segundo semestre de 2010. O inquérito policial está em andamento.[30] O torneio festivo foi cancelado.



Futebol |


O Grêmio Esportivo Oeste participou dos Campeonato Paranaense de Futebol na década de 60, sendo
Campeão da Segunda Divisão de 1969 entro no Campeonato Paranaense em 1970 onde ficou terceiro colocado nessa edição um dos maiores feitos do futebol de Guarapuava.


O Guarapuava Esporte Clube foi campeão da Segunda Divisão de 1978 e jogou por duas ocasiões na primeira divisão.
Participou da segunda divisão novamente, mas não conseguiu o acesso. No ano de 2001 a equipe disputou a quarta divisão do Campeonato Paranaense de Futebol, sua última competição profissional.


A Associação Atlética Batel foi por duas vezes vice-campeã da segunda divisão. Disputou por 11 vezes a elite do futebol paranaense, tendo suas melhores campanhas nos anos de 1994 e 1995, ficando na quinta posição e disputando a série C do Campeonato Brasileiro de Futebol. Jogou n terceira divisão em 2009, mas não conseguiu o acesso. Depois de 5 anos afastada confirmou presença na terceira divisão do Campeonato Paranaense de Futebol de 2015.[31]



Campeonato Brasileiro |


A Associação Atlética Batel disputou por duas ocasiões a Série C do Brasileiro.



Situação atual |


Atualmente, na cidade não há nenhum clube profissional em atividade. A Associação Atlética Batel atua somente com categorias de base. O Guarapuava Esporte Clube, que se encontrava em dificuldades financeiras, vendeu seu estádio para um grande conglomerado da cidade. Já o Grêmio Esportivo do Oeste abandonou o futebol e arrendou o estádio, Romeu Bastos, para o América, clube associado ao Paraná Clube. O principal campeonato da cidade é o Campeonato Amador, que normalmente conta com uma média de dez participantes de Guarapuava, Entre Rios e Guamiranga.







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Rugby |


Dentre as várias modalidades esportivas praticadas na cidade, destaca-se o crescente número de adeptos de rugbytendo sido Guarapuava o único município do estado a ter, ao mesmo tempo e atuantes, três equipes da modalidade: Lobo Bravo Rugby, Minotauros Rugby e Guarapuava Rugby Clube (este dois últimos, já extintos).


Desde o ano de 2006, a cidade vem sediando diversos amistosos entre as equipes locais e times de Curitiba, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa, Toledo e Ciudad del Este, tendo promovido, no ano de 2006, três competições de relevo:



  • 1ª. Etapa do 1º. Campeonato Paranaense de Rugby (rugby union);


  • Torneio da Independência (rugby sevens); e

  • 1ª. Taça Guarapuava de rugby seven-a-side, os dois últimos contando com a participação de mais de cem atletas, não apenas de Guarapuava, como também de Cascavel e Ponta Grossa.


Quando a competição ainda se disputava desta forma, Guarapuava era a sede tradicional da primeira etapa do Campeonato Paranaense de Rugby (rugby union), torneio que, crescendo a cada ano, conta atualmente com a participação, além da equipe local, de times de Curitiba, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa, Maringá, Cidade Gaúcha, Cianorte e Toledo.



Kickboxing |


Célio Rodrigues participou de vários eventos internacionais com êxito representando sua cidade. Em maio de 2008, ele conquistou um título internacional na Croácia, e, em 2009, conquistou o título mundial em Guarapuava[carece de fontes?].



Tiro desportivo |


Guarapuava possui um moderno centro de treinamento de tiro desportivo. Reside na cidade o medalhista de prata do Jogos Pan-americanos na modalidade fossa olímpica, Rodrigo Bastos. Também é o local de residência do presidente da Liga Nacional de Tiro ao Prato - Acir Mores Edling.



Xadrez |


Em julho de 1991[32], a cidade sediou o Campeonato Mundial sub-18 de Xadrez. As competições foram realizadas na sede urbana do Guaíra Country Club e o vencedor foi Vladimir Kramnik[33][32][34]. Em 1995 a cidade voltou a sediar um campeonato mundial de xadrez, agora na categoria sub-16, quando o brasileiro Rafael Leitão conquistou um vice-campeonato[35].



Rally aéreo |


Em agosto de 2009, foi realizado em Guarapuava a primeira etapa do rally aéreo.[necessário esclarecer]



Festas |


Expogua

Trata-se da maior feira da região que é realizada todo ano. Expondo gado, cavalos e outros animais para criação. Onde acontece leilões dos animais e alguns cursos ligados a área. Várias empresas expõem durante o evento como veículos leves, pesados e agrícolas, produtos agrícolas, entre outras empresas dos mais diversos setores. Comida típicas das festas juninas, entre outras, são vendidas, assim como um parque de diversões é organizado no local. Cantores sertanejos, como Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, e Daniel, se apresentam. Rodeios completam a festa.


Festa do Soquete de Carneiro e Paçoca de Pinhão

Realizada pelas Lojas Maçônicas de Guarapuava, a Festa do Soquete é um jantar beneficente anual, cuja renda é destinada a 4 entidades beneficentes da cidade.[36].


Festival da Melhor Idade

Realizada pela prefeitura municipal entre os meses de agosto e outubro, é uma festa com concurso de grupos de dança da melhor idade, geralmente oriundos de diversas cidades do sul. Ao final do festival é feito um show com cantores famosos dos anos 80 e 90. Este evento já teve a presença de grandes cantores, como Moacyr Franco, Sidney Magal, Guilherme Arantes entre outros. Este evento se encontra na sexta edição.


Festa da Peixada

Tradicional festa alemã, realizada no distrito de Entre Rios, a festa da peixada é celebrada em outubro. Traz, como principais atrações: bandas alemãs, danças tradicionalistas, peixe na brasa e muito chope. Pessoas de toda região comparecem. Bandas da Alemanha costumam tocar neste festival.



Cidade irmã |



  • AlemanhaRastatt, Alemanha (Lei nº 14/1988)[37]


Ver também |


  • Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes


Referências




  1. Cesar Silvestri Filho é Prefeito Eleito de Guarapuava pelo PPS na coligação FORÇA PARA MUITO MAIS Eleições 2016 - 1° de janeiro de 2017


  2. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  3. ab «Área Territorial Brasileira - GUARAPUAVA». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2016. Consultado em 14 de setembro de 2017 


  4. ab «Estimativa populacional 2018 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 30 de agosto de 2018 


  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  6. ab MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA Site IPARDES - acessado em 6 de março de 2018


  7. «Produção de malte em Guarapuava». agraria.com.br. Consultado em 16 de dezembro de 2010 


  8. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Ática. 2013. p. 563.


  9. CLEVE, Jeorling J. Cordeiro (2004). Cel. Luiz Daniel Cleve: memória histórica. Curitiba: Juruá. pp. 45–46 


  10. CLEVE, Jeroling J. Cordeiro (2015). Povoamento de Guarapuava: cronologia histórica. 4.ed. Curitiba: Juruá. p. 45 


  11. Kaingang Povos indígenas no Brasil. Acesso em 18 de março de 2014.


  12. Interior do Paraná recebia condenados do Brasil Império Folha de 30 de dezembro de 2010


  13. http://www.ipardes.gov.br/cadernos/Montapdf.php?Municipio=85000&btOk=ok


  14. ab «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Guarapuava». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 30 de julho de 2015 


  15. ab «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - Guarapuava». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 30 de julho de 2015 


  16. «BDMEP - Série Histórica - Precipitação (mm) - Guarapuava». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 30 de julho de 2015 


  17. «BDMEP - Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - Guarapuava». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de julho de 2015 


  18. «Temperatura Média Compensada (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  19. «Temperatura Máxima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  20. «Temperatura Mínima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  21. «Precipitação Acumulada Mensal e Anual (mm)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014  !CS1 manut: Formato data (link)


  22. «Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014 


  23. «Umidade Relativa do Ar Média Compensada (%)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 30 de julho de 2015. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014 


  24. «A-CERCA DO PERTENCIMENTO: percursos da comunidade Invernada Paiol de Telha em um contexto de reivindicação de terras» (PDF). 2009 


  25. Imigração suábia no Brasil faz 60 anos Portal de Notícias Gazeta dom Povo


  26. Anderson Muzzolon (2009). «A Territorialização da "Comunidade" Sírio-Libanesa em Guarapuava» (PDF). Universidade UNICENTRO. Consultado em 20 de janeiro de 2017 


  27. Anderson Muzzolon (12 de setembro de 2012). «THE TERRITORIALIZATION OF LEBANESE IN GUARAPUAVA PR». Revista UFPR. Consultado em 20 de janeiro de 2017 


  28. http://issuu.com/exame/docs/mm-2009


  29. http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/2007/pib/index.jhtm


  30. «Globoesporte.com >Mais Esportes - NOTÍCIAS - Jogador de futsal morre depois de se ferir em partida festiva no Paraná». globoesporte.globo.com. Consultado em 15 de Março de 2010 


  31. Futebol de Guarapuava mtdf.com em 25 de abril de 2014


  32. ab «Perseverança premiada» (PDF). Clube de Xadrez de Curitiba. Consultado em 27 de dezembro de 2018 


  33. «The Greatest Chess Kings». Livro de Sylvia Lovina Chidi, no Google Books. Consultado em 27 de dezembro de 2018 


  34. «Vladimir Kramnik». Chess Games. Consultado em 27 de dezembro de 2018 


  35. «Entrevista com Rafael Leitão realizada pelo site AJUX:». Site Tabuleiro Social / ISSUU. 3 de junho de 2002. Consultado em 27 de dezembro de 2018 


  36. Site oficial Festa do Soquete. «Festa do Soquete». Consultado em 1 de maio de 2015 


  37. «Lei nº 14/1988». Consultado em 14 de dezembro de 2010 



Ligações externas |


  • Página da prefeitura


Bibliografias |



  • Lima, Francisco das Chagas. 1842. Memória sobre o descobrimento e colonia de Guarapuava. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, tomo IV, n. 13, p. 43-64. Rio de Janeiro: Typographia de João Ignacio da Silva.

  • CLEVE, Jeorling J. Cordeiro. Cel. Luiz Daniel Cleve: memória histórica. Curitiba: Juruá, 2004. 155 p.

  • CLEVE, Jeorling J. Cordeiro. Povoamento de Guarapuava: cronologia histórica. 4.ed. Curitiba: Juruá, 2015. 253 p.










































































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  • Portal do Paraná








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